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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O mercado da traição faz sucesso na internet brasileira



Maior site especializado em relações extraconjugais do mundo, o Ashley Madison chega ao Brasil e já planeja abrir capital na bolsa

Por Flávia Gianini

O sexo já demostrou que é um ótimo negócio. Mas, na era das redes sociais e da interatividade, ganhar dinheiro nessa área pode assumir contornos antes inimaginados. Um exemplo disso é o Ashley Madison, que acaba de chegar ao Brasil. Trata-se do primeiro e maior site de relacionamento extraconjugal do mundo.

No País, o site já bateu um recorde mundial para a empresa: São Paulo recebeu o maior número de cadastrados no período de 10 dias, com mais de 53 mil pessoas, um crescimento de 524% em um único dia.

O número supera todas as demais capitais internacionais onde a empresa está presente, como Nova York, Londres, Sidney, Toronto e Madri. Para se ter uma idéia, os outros destaques em quantidade de cadastro em único dia são dos EUA (244%), Austrália (232%) e Alemanha (228%).

Em pleno domingo do Dia dos Pais, o site recebeu mais de 22 mil homens em busca de um affair sigiloso no País. A maior parte deles esperou o fim das comemorações pela data para conhecer o Ashley Madison, pois 83% dos novos cadastros foram feitos entre 22h e meia-noite.

Diante do sucesso, Noel Biderman, CEO da Avid Life Media, empresa que controla o site, decidiu que São Paulo será a sede internacional da companhia e, por isso, esteve na capital paulista na semana passada para reunir-se com executivos.

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Biderman aposta que o Brasil será o maior mercado para a empresa fora da América do Norte

O CEO, de 39 anos, casado há oito anos e pai de dois filhos, quer abrir capital na bolsa brasileira para continuar financiar sua expansão. O site, que já está presente em 15 países, lucrou U$S 90 milhões nos últimos 12 meses. Com a operação brasileira, que custou cerca de US$ 3 milhões, a previsão é de que esse valor suba para US$ 120 milhões em 2011.

"Em um ano, o Brasil deve ser o nosso maior mercado fora da América do Norte, o que torna São Paulo o centro da indústria da infidelidade online. Apenas nos últimos dois meses, três serviços similares foram lançados no Brasil. Nunca vi algo assim. Até 30% da receita do site pode vir do Brasil, que seria a segunda ou até a maior das nossas operações”, diz Biderman.

Para se cadastrar no site e visualizar perfis, não é preciso pagar nada. Já para enviar mensagens e utilizar todas as demais funcionalidades do canal, como SMS, sala de bate-papo temática e enviar flores virtuais, é necessária a compra de créditos.

O Ashley Madison teve aumento de 13% no número de visitantes diários no mundo, ao longo do ano passado. Hoje, há pelo menos 1,3 milhão de homens pagando, no mínimo, R$ 50 para encontrar possíveis affairs. Biderman planeja oferecer aos clientes brasileiros, assim como nos EUA, satisfação garantida ou seu dinheiro de volta. Mas só quando o serviço atingir um milhão de usuários.







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