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domingo, 17 de julho de 2011

Hackers "querem ensinar" governo a abrir dados na internet


Na semana em que o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, anunciou que a Polícia Federal está prestes a divulgar suas conclusões sobre a invasão aos sites de governo ocorrida há duas semanas, um grupo de hackers organizados lançou um manual que contraria a lógica de segurança e ensina os governos a abrirem seus dados na internet.

A comunidade Transparência Hacker, em parceria com o Comitê Gestor da Internet no Brasil e o W3C (consórcio de empresas que trabalham na padronização de dados na internet) estimula instâncias governamentais, por meio do Manual dos dados abertos: governo, a disponibilizar suas informações na rede.

A ideia do documento, destacada logo na introdução, “é explicar como aproveitar o potencial de informações oficiais para permitir a existência de novos serviços de informação, melhorando a vida dos cidadãos e fazendo com que governo e sociedade trabalhem juntos e melhor”.

As sugestões dos hackers são similares a itens previstos pela Lei de Acesso à Informação, travada há anos no Congresso, mas não diz respeito a dados sigilosos, e sim a uma espécie de “lado B” da lei, que trata da divulgação e padronização de dados que deveriam ser públicos, mas não são.

Segundo os hackers, os governos podem criar valores a partir da liberação de dados, porque isso estimularia transparência, controle democrático, participação popular, melhores produtos e serviços privados e mais eficiência de serviços públicos.

Um dos objetivos do manual é mostrar aos governos que a sociedade pode desenvolver ferramentas de internet úteis para o cotidiano das pessoas.

No mês passado, o grupo Lulz Security Brazil invadiu os sites da Presidência da República, da Receita Federal e do Portal Brasil e outros órgãos públicos. Chegaram a publicar supostos dados pessoais da presidente Dilma Rousseff e do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. O motivo seria um protesto contra a corrupção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo..


José Eduardo Cardozo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

[1]

José Eduardo Cardozo
José Eduardo Cardozo
José Eduardo Cardozo (2010)
Foto: Valter Campanato (Agência Brasil)
Ministro da Justiça do Brasil Brasil
Mandato: 1 de janeiro de 2011
até atualidade
Precedido por: Luiz Paulo Barreto
Deputado federal de São Paulo
Mandato: 1º de fevereiro de 2003
até 31 de janeiro de 2011

Nascimento: 18 de abril de 1959 (52 anos)
São Paulo
Partido: Partido dos Trabalhadores (PT)
Profissão: advogado
professor universitário
político
Website: joseeduardocardozo.com.br
Wp ppo.png

José Eduardo Martins Cardozo (São Paulo, 18 de abril de 1959) é um jurista e político brasileiro, filiado ao Partido dos Trabalhadores. É o atual Ministro da Justiça do Brasil.

É bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, mestre e doutorando da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, sob a orientação do Professor Celso Antônio Bandeira de Mello. É também Professor da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Procurador do Município de São Paulo licenciado.

Foi Secretário Municipal de Governo da cidade de São Paulo durante a administração da prefeita Luiza Erundina, então no PT, entre 1989 e 1992. Em 1992, candidatou-se a vereador também pelo PT, obtendo uma suplência. Após as eleições estaduais e federais de 1994, ascendeu à titularidade no legislativo municipal. Candidatou-se à reeleição em 1996, exercendo o mandato entre 1997 e 2001. Nesse período, seu trabalho obteve bastante repercussão por ter sido o principal proponente das denúncias de corrupção contra vereadores da bancada de apoio ao então prefeito Celso Pitta (PPB). Com efeito, foi escolhido para ser o presidente da CPI da Máfia dos Fiscais, cujo resultado final compreendeu a cassação do mandato e dos direitos políticos de três parlamentares envolvidos no escândalo. Também foi um dos grandes articuladores do pedido de impeachment contra Celso Pitta após a comprovação das denúncias feitas por sua ex-mulher, Nicéa Camargo. O impeachment foi julgado no plenário da Câmara Municipal em junho de 2000, mas o prefeito, contando com a maioria governista, acabou inocentado das cinco acusações formais que pesavam contra ele. Por esses esforços e pela sua atuação parlamentar como um todo, Cardozo foi considerado um dos melhores vereadores da legislatura.

Nas eleições de 2000, graças ao prestígio obtido junto à opinião pública devido ao ressonante papel fiscalizador exercido no mandato, José Eduardo Cardozo foi reeleito vereador com o maior número de votos da história da cidade de São Paulo: mais de 500 mil. No ano seguinte, foi eleito Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, exercendo o cargo no biênio 2001-2002. Em 2002, licenciou-se para concorrer a uma vaga de deputado federal. Ingressou na Câmara dos Deputados com uma das maiores votações do PT no estado. Nas eleições de 2006, conseguiu se reeleger, embora com uma votação menos expressiva. No Congresso, foi o principal relator do projeto de lei de inciativa popular da Ficha Limpa.

Desde 2008, ele é secretário-geral da diretoria do PT. Na eleição presidencial de 2010, foi um dos principais articuladores da campanha de Dilma Rousseff, juntamente com o ministro Antonio Palocci.

Em 3 de dezembro de 2010, foi anunciado pela presidente eleita Dilma Roussef como novo ministro da justiça do Brasil. Em sua primeira manifestação, disse que se reuniu com a presidente eleita para traçar uma estratégia de controle das fronteiras para combate ao narcotráfico e ao tráfico de armas. Ele também disse que ira se reunir com os governadores para elaborar um plano nacional de segurança pública e que as Forças Armadas não tinham data para sair do Complexo do Alemão[2].





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