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quinta-feira, 9 de junho de 2011

cuidado : Cesare Battisti deixa penitenciária em Brasília


Plantão | Publicada em 09/06/2011 às 00h37m

Catarina Alencastro

BRASÍLIA - O ex-ativista italiano Cesare Battisti deixou a Penitenciária da Papuda, em Brasíia, no início da madrugada desta quinta-feira. Desde o começo da noite desta quarta-feira Battisti já aguardava fora da cela o alvará de soltura original.

O italiano deixou a penitenciária em comapnhia do advogado Luiz Eduardo Greenhalg e foi para o Condomínio Solar de Brasília, no Lago Sul da capital. De

acordo com o advogado, Battisti tem amigos no Brasil que podem ajudá-lo e a primeira coisa que ele ficou de fazer foi ligar para suas filhas.

- Battisti vive um momento de angústia, mas agora é uma angústia nova de reconstruir a vida. Ele está sereno e humilde. Nao é uma celebridade voltando do Festival de Cannes. É um homem saindo da prisao - disse o advogado do italiano.

Battisti foi condenado em seu país pelo assassinato de quatro pessoas na década de 1970, quando integrava um grupo extremista de esquerda. Ele foi preso em 2007 no Brasil e desde então aguardava a decisão sobre seu caso.



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Escândalo do Opportunity
Luiz Eduardo Greenhalg: de defensor dos presos políticos da ditadura a defensor da ditadura dos especuladores financeiros

Greenhalg, possui uma trajetória que é típica dos “mensalões” do governo, que traíram o povo para se venderem como prostitutas para a burguesia

16 de julho de 2008

A trajetória de traição e banditismo dos maiores “mensalões” do PT tem em comum a traição mais vergonhosa ao povo e a venda da alma para os banqueiros e industriais. Luiz Eduardo Greenhalg, ex-advogado do PT, deputado federal pelo partido e que está sendo apontado como o maior lobista do banqueiro Daniel Dantas, surgiu como advogado de presos políticos e terminou como lobista de banqueiros e empresários.

Hoje, Greenhalg é acusado pela Polícia Federal como articulador no governo de uma das maiores máfias financiadoras das contas de Marcos Valério, homem chave do “mensalão”, a máfia do banco Opportunity de Dantas, que é sócio majoritário e fundados do banco ligado ao grupo Citigroup.

Greenhalg teria recebido pelo menos R$ 650 mil para fazer lobby para Dantas para favorecê-lo na fusão da Brasil Telecom com a empresa Oi, realizando tráfico de influência entre a cúpula do governo Lula, como a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef.

Também o grupo de influência de Greenhalg no Congresso Nacional tentou aprovar uma emenda na Medida Provisória nº 412, que prorrogava um projeto de isenção fiscal a empresas portuárias, quando Dantas domina empresas na área portuária.
Origem na defesa dos presos da ditadura
Nascido em 1948, aos 28 anos, filho de um dono de escritório de advocacia, Greenhalg acompanhou de perto no dia 25 de dezembro, Natal de 1976, o que ficou conhecido como a “Chacina da Lapa” na qual a ditadura militar assassinou três dirigentes do PCdoB na época e prendeu e torturou os outros participantes da reunião.

Greenhalg, durante a ditadura defendeu presos políticos desde o ano de 1972.

Em 1980, Greenhalg participou da criação de uma comissão especial do Comitê Brasileiro de Solidariedade aos Povos da América Latina.

Como advogado de presos políticos e de religiosos mais ligados ao movimento operário e dos sem-terra, Greenhalgh participou de campanhas pela anistia e contra a caristia.

Greenhalg também defendeu na década de 70 e 80 membros do MST de perseguição política.
A alavancada em direção à burguesia
Como várias figuras do PT, Greenhalg usou o partido para alavancar seu relacionamento com os partidos burgueses e a burguesia.

Foi deputado federal em São Paulo em quatro mandatos e foi vice-prefeito de São Paulo no governo de Luiza Erundina entre os anos de 1989 e 1993. Na época também era Secretário dos Negócios Extraordinários da prefeitura e foi denunciado e teve que ser demitido do cargo depois de vir à tona o Caso de corrupção conhecido como “Lubeca”.

Este foi o primeiro crime denunciado contra Greenhalg que já na época trabalhava como lobista de grandes capitalistas. Greenhalg foi pego com a mão na botija cobrando propina da empreiteira Lubeca para o financiamento da campanha à presidência de Lula já no ano de 1989, em troca de licitação para um projeto urbanístico.

Foi incumbido por Lula de, como advogado do PT, acompanhar as investigações sobre do assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel. A própria cúpula do PT era uma das suspeitas de terem mandado assassinar o prefeito para encobrir um escândalo de corrupção de grandes proporções dentro do partido relacionado às máfias da gestão municipal. O caso não teve qualquer conclusão.

Greenhalg, que tem ligações também com a Igreja, fez a defesa do padre Júlio Lancelotti no escândalo "chantagem/pedofilia", no qual o padre foi acusado de pagar 150 mil reais para um menor ex-detento da Febem para este não denunciá-lo por abuso sexual.

Como deputado, Greenhalg foi candidato à presidência da Câmara dos Deputados pelo PT em 2005 e 2006, não tendo vencido em nenhuma das oportunidades.

Greenhalg, no governo Lula, passou a advogado de banqueiros, subindo ainda mais na carreira. É advogado de Daniel Dantas, além de ter inúmeras provas de que fazia lobby dentro do Congresso em favor do banqueiro.


Em depoimento, Luiz Eduardo Greenhalgh nega existência do mensalão. Ele é louco ou isso é uma piada do PT?

Greenhalgh diz que sua derrota à presidência da Câmara em 2005 prova inexistência do mensalão

REGIANE SOARES
da Folha Online

O advogado e ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT) negou nesta quarta-feira a existência do mensalão --suposto esquema de compra de votos de parlamentares da base aliada. Em depoimento à Justiça Federal de São Paulo, ele disse que uma das provas de que o esquema não existiu é o fato de ele não ter sido eleito presidente da Câmara em 2005.

"Não existiu o mensalão, eu tenho certeza disso. Não houve nenhum tipo de iniciativa de recebimento de valores de pagamento. Pra provar a demonstração disso é a minha não eleição à presidência da Câmara. Se tivesse mensalão, talvez o resultado [da eleição] fosse outro", afirmou Greenhalgh, que prestou depoimento como testemunha de defesa do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, um dos réus do mensalão.

Em 2005, o PT teve dois candidatos à presidência da Câmara: Luiz Eduardo Greenhalgh (SP) e Virgílio Guimarães (MG). Mas quem venceu a disputa foi Severino Cavalcanti (PP-PE).

O ex-deputado disse que, durante o depoimento, foi questionado principalmente sobre a tramitação das reformas da Previdência e tributária porque, na época, era presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara.

"Foi perguntado se eu, na presidência da CCJ, tinha visto, sentido ou recebido informação de que algum deputado teria votado em troca de apoio de dinheiro. Eu disse que de jeito nenhum. Não [houve nenhuma percepção]", disse.

Segundo o ex-deputado, houve intensa discussão e no dia da votação da admissibilidade dos projetos na CCJ teve deputado da oposição que votou a favor e do governo que votou contra.

"Foi um processo absolutamente normal. Não houve nenhum indício [de corrupção]. As sessões eram televisionadas e transmitidas em tempo real. Eu acho muito impossível que tenha tido esse tipo de coisa [corrupção]", disse.

Greenhalgh prestou depoimento ao juiz substituto Márcio Ferro Catapani, da 2ª Vara Criminal de São Paulo. Catapani e a juíza titular da 2ª Vara Criminal, Silvia Maria Rocha, foram designados pelo ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão no STF, para ouvir os depoimentos dos réus em São Paulo.

Ao todo, eles devem ouvir o depoimento de 96 testemunhas em São Paulo. As audiências terminam nesta sexta-feira (5). Amanhã, estão previstos os depoimentos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Eles são testemunhas de defesa do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), autor das denúncias do mensalão.

Defesa

O advogado de Delúbio Soares, Celso Vilardi, acompanhou o depoimento de Greenhalgh e explicou que a estratégia da defesa é comprovar que não existiu o mensalão. "A defesa, no nosso ponto de vista, está comprovando que não houve corrupção", afirmou.

Acusação

O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, ofereceu a denúncia ao STF (Supremo Tribunal Federal) em abril de 2006 contra 40 suspeitos de participarem de um suposto esquema de compra de votos de parlamentares da base aliada. Em agosto de 2007, os ministros do Supremo acataram a denúncia e transformaram os suspeitos em réus.

Entre os denunciados estão os ex-ministros Luiz Gushiken (Comunicação do Governo), Anderson Adauto (Transportes) e Dirceu (Casa Civil), o empresário Marcos Valério, os deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP), além do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), autor das denúncias do mensalão.

Dos 40 denunciados, 39 continuam respondendo como réus. O ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira fez um acordo e foi excluído da ação em troca do cumprimento de pena alternativa.


Luiz Eduardo Greenhalgh - Safernet
« em: 26 Ago 2006, 21:37:47 »
"Em parceria com a ONG Safernet, que defende os direitos humanos na internet, foi elaborado um relatório bastante detalhado sobre as páginas do Orkut que veiculam conteúdo impróprio - pornografia infantil, neonazismo, incitação a crimes, maus-tratos contra animais, homofobia e intolerância religiosa são algumas das denúncias que constam do relatório." - Estadão

Nesse segundo parágrafo da reportagem do Estadão, aparece o nome de uma ONG, a Safernet, que possui o website http://www.denunciar.org.br/twiki/bin/view/SaferNet/WebHome que é dito pelo governo como grande parceira na denúncia de violações contra os direitos humanos.

Na própria descrição da ONG(ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL) somos informados que alguns bacharéis em direito "auxiliam" a mesma.


"A SaferNet Brasil é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, que reúne cientistas da computação, professores, pesquisadores e bacharéis em Direito com a missão de promover o uso seguro das Tecnologias da Informação e Comunicação, e criar as condições necessárias para garantir a efetiva proteção dos Direitos Humanos na Sociedade da Informação, além de contribuir para uma cultura de responsabilidade e habilitar crianças, jovens e adultos para construírem relações sociais saudáveis e seguras através do uso adequado das tecnologias." - Safernet

Mas...

...Qual o tipo de bacharel que apóia a Safernet?
...Que tipo de bacharel quer fechar o Orkut?
...Quem quer privar a nós de nossa liberdade?

Nosso excelentíssimo deputado Luiz Eduardo Greenhalgh(PT, mas não era não governamental???) é um desses bacharéis que apoiam a Safernet, inclusive incabeçando grande parte dos interesses dela no MP.

Não faltam, na Safernet, notícias sobre o excelentíssimo e seus "avanços" contra o google ou carinhosamente como o chamam, "recordista mundial de violações dos direitos humanos". Então se o nobre deputado é uma figura tão dentro da descrição da Safernet vamos buscar informações sobre ele...


Luiz Eduardo Greenhalgh

"Eleito quatro vezes deputado federal pelo PT de SP, Luiz Eduardo Greenhalgh, 56, foi advogado de causas humanitárias e teve sua biografia ligada à defesa dos desaparecidos durante a Ditadura Militar brasileira.

Defendeu lideranças sindicais e políticas perseguidas pela ditadura, entre elas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(Experimente escrever LULA na pesquisa de comunidades do Orkut), e participou da fundação do Comitê Brasileiro pela Anistia. Foi ainda um dos coordenadores do projeto "Brasil Nunca Mais", para denunciar os crimes da ditatura.

Membro fundador do PT[/b], Greenhalg foi filiado de 1974 a 1980 ao MDB, partido que até então reunia a oposição civil à ditadura. Trabalhou como advogados dos jornais "O Movimento", "Em Tempo", "Versus", "Brasil Mulher", "Nós Mulheres" e "Resistência"; defendeu o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Estudou direito na faculdade do Largo São Francisco (USP) entre 1969 e 1973.

No Congresso, Greenhalgh participou da Comissão de Constituição e Justiça e dos Direitos Humanos, entre outras.

Foi ainda vice de Luiza Erundina na Prefeitura de São Paulo (1989-1992). Tomou posse em janeiro de 1989, quando assumiu também a Secretaria de Negócios Extraordinários. Em novembro, porém, deixou o cargo em meio a denúncias, que nunca se confirmaram, que o envolviam na cobrança de propina da empresa de construção Lubeca.

Licenciado da vice-prefeitura, Greenhalgh exerceu o mandato de deputado de 3 de janeiro a 2 de abril de 1990, na vaga de Plínio de Arruda Sampaio, sendo efetivado na cadeira em 17 de setembro de 1990.

Voltou a ser eleito suplente de deputado federal em 1994. Assumiu o mandato em 2 de janeiro de 1997, no lugar de Celso Daniel, que tomara posse como prefeito de Santo André (SP). Como advogado, defendeu os líderes do MST José Rainha Jr. e João Pedro Stedile
(Ambos afastados da direção do MST pelo próprio movimento).

Em 1998, foi novamente eleito suplente, mas assumiu o mandato em 3 de janeiro de 2001. Em 2002, Greenhalgh foi indicado pelo PT para acompanhar as investigações do assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, em janeiro. Em outubro, foi reeleito deputado com 147.819 votos."
- Folha Online da Folha de S.Paulo

Ué... tem alguma coisa estranha aí... O orkut sempre teve pedofilia, sempre teve neo-nazistas e todo tipo de minoria. Eu, que sou grande utilizador do orkut, lembro-me muito bem de que eram em muito maior número há alguns trimestres atrás, e por que não dizer semestre. O que aconteceu para um MEMBRO FUNDADOR DO PT se envolver, mesmo que escorado por ONG, com o ORKUT?

O orkut, por mais regrado, nos dá certas liberdades. Podemos dizer o que pensamos sobre coisas que nos atravessam a garganta como o "Eu não sabia" do Lula sem temer por consequências. Nossas opniões são livres aqui. Mais livres do que em qualquer outro lugar.

Parece que nossas liberdades não são bem vindas em ano de Santíssima eleição, não é mesmo.

Fiz esse texto de maneira a informar, pois não estou apto a fechar a questão, mas pense por si só, reflita sobre isso. Qual o interesse do estado/"ONG-governamental"/direitos humanos em tapar nossos olhos?

Tarcísio

  • Visitante
Re: Luiz Eduardo Greenhalgh - Safernet
« Resposta #1 em: 26 Ago 2006, 21:38:45 »
"Brasília - O deputado Jair Bolsonaro (PFL-RJ), candidato avulso à presidência da Câmara, fez um discurso inflamado contra o candidato oficial do PT ao cargo, Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), lembrando que ele foi defensor, como advogado, dos seqüestradores do empresário Abílio Diniz e disse que Greenhalgh teria atrapalhado as investigações do Ministério Público sobre o caso do seqüestro, tortura e assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel (PT).

Segundo Bolsonaro, houve mais de cem homicídios relacionados ao Caso Celso Daniel. Ele lembrou, ainda, que Greenhalgh foi defensor do Movimentos dos Trabalhadores Rurais sem-terra (MST), inclusive de um de seus líderes, José Rainha Júnior..."
- Estadão(14 de fevereiro de 2005)

A história dos processos polêmicos de extradição ganhou um novo capítulo com a decisão do STF de não enviar Cesare Battisti à Itália para cumprir as penas pelas quais foi condenado naquele país. Com a soltura determinada pelo Supremo, o italiano se junta ao inglês Ronald Biggs na lista dos que foram mantidos livres no Brasil apesar dos pedidos de seus países de origem para que fossem extraditados. Biggs só foi para a Inglaterra quando, já velho e doente, decidiu se entregar ao seu país natal após anos tripudiando e fazendo chacota do sistema penal inglês.

O Estado de S. Paulo – 13/11/1997

Decisões contrárias, no entanto, também já foram tomadas ao longo da história. Numa das mais recentes, o traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia, foragido no Brasil, foi mandado para os Estados Unidos para ser julgado lá. Outra extradição famosa foi a de Tommaso Buscetta, mafioso italiano que nos anos 70 e 80 foi enviado do Brasil à Itália após julgamentos no STF.

O Estado de S. Paulo – 28/6/1984

O Estado de S.Paulo – 19/9/1972

Se agora os italianos estão indignados com a permanânencia de Battisti no Brasil, o contrário já aconteceu também. Em 2001, a Itália negou o pedido brasileiro de extradição do banqueiro Salvatore Cacciola.

O Estado de S.Paulo – 27/7/2001

Condenado aqui por vários crimes financeiros, Cacciola só voltaria ao Brasil sete anos depois, após ser preso em Mônaco, que atendeu o pedido brasileiro de extradição após julgamento no Supremo de lá e de ratificação da decisão pelo príncipe Albert II.

O Estado de S.Paulo – 17/4/2008

O Estado de S.Paulo – 05/7/2008

No ano passado, um famoso processo de extradição ganhou destaque pela negativa de mandar um condenado para outro país, quando a Suíça decidiu não atender ao pedido dos Estados Unidos de enviar o cineasta Roman Polanski para cumprir a pena a qual foi condenado por fazer sexo com uma menor nos anos 70.




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