27 de junho de 2011 • 13h54
A Força Interina das Nações Unidas para Abyei (Unisfa, na sigla em inglês), estabelecida em uma nova resolução do Conselho, supervisionará a desmilitarização dessa região petrolífera, que nas últimas semanas vêm sendo palco de confrontos devido ao conflito entre o norte e o sul do Sudão por sua soberania.
Os 15 membros do principal órgão internacional de segurança aprovaram a resolução 1.990, na qual se pede "o rápido desdobramento" dessa nova força de paz cumprindo com o acordo alcançado na semana passada por Cartum e as autoridades do Sudão do Sul, que será oficialmente independente a partir de 9 de julho.
Em princípio, a missão da ONU será mantida durante seis meses e, além dos 4.200 soldados cedidos pelas Forças Armadas da Etiópia - um número quatro vezes superior às forças da ONU nessa região -, contará com 50 civis e um apoio adequado a suas dimensões.
Sua função, segundo aprovou o Conselho de Segurança, será o de "vigiar e verificar a retirada das Forças Armadas Sudanesas e do Exército de Libertação do Povo Sudanês" para que a região fique "desmilitarizada de toda força que não seja a Unisfa e o serviço policial de Abyei".
Além disso, os "capacetes azuis" deverão "fornecer assistência humanitária e a assegurar a livre circulação do pessoal humanitário" na região para garantir que essa ajuda chegue à população necessitada, e também formará os agentes da Polícia de Abyei.
Também foi aprovado o uso da força pelos "capacetes azuis" etíopes, segundo o capítulo VII da Carta das Nações Unidas, em situações de legítima defesa e proteção dos civis.
As autoridades do Sudão e do Sudão do Sul chegaram na semana passada a um acordo em Adis-Abeba para desmilitarizar a disputada região, no qual aceitaram o desdobramento da missão de paz criada nesta segunda-feiraterra
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