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sábado, 21 de maio de 2011

#lula O PT de Lula multiplicando o dinheiro , dos petistas é claro : Empresa de Palocci faturou R$ 10 mi em apenas dois meses


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DE SÃO PAULO

Hoje na Folha O faturamento da consultoria do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, no ano passado superou R$ 10 milhões em novembro e dezembro, os dois meses que separaram a eleição da presidente Dilma Rousseff e sua posse, informa reportagem de Catia Seabra publicada na Folha deste sábado (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Palocci multiplicou seu patrimônio com a ajuda da consultoria, adquirindo em São Paulo um apartamento de R$ 6,6 milhões em dezembro de 2010 e um escritório de R$ 882 mil em 2009.


A assessoria de imprensa da Projeto não comentou os valores recebidos pelos serviços. A empresa reiterou ontem, em nota, que o crescimento de faturamento registrado em 2010 é natural como consequência do aumento do volume de contratos.

A assessoria também atribuiu o aumento de recursos à "quitação antecipada pelos serviços prestados após acordo com os clientes".


Ministro defende Palocci e diz que 'há muita fumaça'

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DOUGLAS CECONELLO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PORTO ALEGRE

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta sexta-feira em Porto Alegre que "há muita fumaça e poucos fatos apresentados" em relação aos ataques da oposição direcionados ao ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci.

A declaração foi feita após almoço com o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), e com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, conforme a assessoria do governo gaúcho.


Depois que a Folha revelou na edição desta sexta-feira que a empresa do ministro, a Projeto, faturou R$ 20 milhões em 2010, ano eleitoral, PSDB e DEM decidiram colher assinaturas para tentar instalar a CPI no Congresso.

Sobre a variação de patrimônio apresentada por Palocci nos últimos anos e o faturamento de sua empresa de consultoria, Cardozo afirmou que "o enriquecimento com causa não é punível no sistema brasileiro, o que é punível é enriquecer sem causa".

Cardozo afirmou não ter visto atos ilícitos na conduta de Palocci. "Não vi absolutamente nada de ilegalidade ou imoralidade", afirmou. A ministra do Planejamento também saiu em defesa de Palocci e negou desconforto do governo federal com a situação.

Parceira da Petrobrás fez contrato com Palocci

Sábado, 21 de Maio de 2011 - 10:39
Palocci: mais denúncias

A construtora WTorre, empresa que mantém negócios com a Petrobrás, confirmou na sexta-feira que contratou os serviços da Projeto Consultoria Econômica e Financeira, do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. "A WTorre contratou a Projeto Consultoria Financeira para prestar consultoria em assuntos corporativos, assim como tem por prática acionar diversas outras empresas de assessoria". "A empresa aluga ou comercializa imóveis para empresas e grandes fundos de investidores dentro das práticas do setor imobiliário", disse em nota. As informações são do jornal Estado de S. Paulo.

A empresa negou-se a falar do conteúdo dos serviços da Projeto, nem o valor pago à consultoria de Palocci. Em quatro anos, Palocci teria multiplicado por 20 seu patrimônio, segundo reportagem da Folha de S. Paulo. Em 2010, ele adquiriu, por meio de sua empresa de consultoria, a Projeto, um apartamento de luxo por R$ 6,6 milhões. Em 2009, comprou um escritório no valor de R$ 882 mil. O ministro Palocci declara que relatou os bens à Comissão de Ética da Presidência da República.


Código Florestal deve confirmar primeira derrota do governo no Congresso

Por: Anselmo Massad, Rede Brasil Atual

Publicado em 21/05/2011, 10:59

Última atualização às 10:59

Código Florestal deve confirmar primeira derrota do governo no Congresso

Líderes partidários reúnem com presidente da Câmara, Marco Maia (PR-RS) durante votação em plenário do novo Código Florestal (Foto: Agência Câmara)

São Paulo - O Código Florestal encaminha-se para se tornar o primeiro revés do governo de Dilma Rousseff no Congresso Nacional. A falta de acordo na Câmara dos Deputados e a manutenção da posição do governo federal em não prorrogar o prazo de 11 de junho para adequação de proprietários rurais produziram desgates com os ruralistas. A votação do texto que altera a legislação ambiental brasileira está prevista para a próxima terça-feira (24) e o provável apoio da maioria da Câmara dos Deputados aos ruralistas tornam inócuas as demandas do governo..

Na semana passada, a votação foi adiada após uma conturbada discussão e de uma manobra regimental para suspender a sessão. Antes, porém, o líder do PT, Paulo Teixeira (PT) alertou que o partido não poderia votar o texto por considerar que o acordo firmado antes entre governistas e o relator do projeto, deputado Aldo Rebelo (PCdoB), não estava cumprido na versão lida em plenário.

O principal emblema do desgaste produzido no episódio entre os aliados de Dilma na Casa foi a decisão do líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, de barrar outras votações até que o Código Florestal fosse apreciado. A ameaça envolveu acordo com a oposição, e adiou pretensões do Planalto que queria ver votadas medidas provisórias relacionadas a licitações da Copa do Mundo e da Olimpíada. O PMDB é o segundo maior partido da Câmara e um dos com maior presença de ruralistas.

Os principais entraves, do ponto de vista do governo, são a anistia a desmatadores por violações à legislação antes de 2008, o que consolidaria as áreas desmatadas, e o fim da prerrogativa de o Executivo federal normatizar áreas de proteção permanente (APPs) por decreto. Por esses pontos, Vaccarezza chegou a cogitar a hipótese de Dilma vetar o texto, já que, depois da Câmara, há terreno ainda mais promissor para os ruralistas no Senado, onde a presença da bancada é ainda mais forte.

Crise na Casa Civil

Até o dia 10, data em que o relatório de Rebelo foi lido, era Antonio Palocci, ministro-chefe da Casa Civil, o principal articulador do governo para tentar evitar a anistia aos desmatadores. Tanto é que ele tornou-se a referência no Palácio do Planalto para organizações socioambientalistas. Diante das acusações de conflito de interesses entre as atividades de uma empresa aberta pelo ministro – que lhe permitiram aumentar o patrimônio em 20 vezes nos últimos quatro anos – Palocci ficou com ainda menos espaço e tempo na agenda para articular.

O que movia o ministro no debate ambiental, segundo assessores da pasta responsáveis pela interlocução como Legislativo, era a análise de que mudanças no Código Florestal teriam um efeito ruim para a imagem do governo. Isso vale tanto do ponto de vista internacional quanto considerando-se o eleitorado doméstico – sete meses depois de Marina Silva, candidata terceira colocada à Presidência, ter recebido 20 milhões de votos.

Foi com esse amparo que Teixeira e, mais comedidamente Vaccarezza, atuaram para adiar a votação. O desgaste com os outros partidos da base aconteceu e pouca gente se arrisca a prever os efeitos disso em futuras votações.

Como Rebelo não arreda pé de defender seu relatório – endossado pela bancada ruralista – o cenário que se vislumbra é de a matéria ser colocada em votação nos termos que desagradam o governo. O recurso deve ser apresentar, para ser apreciado em separado, emendas sobre os pontos polêmicos. Se a sequência se confirmar, são grandes as chances de uma primeira derrota governista na Câmara.


Franklin Martins é chamado para ajudar na defesa de Palocci

Ex-ministro deve contribuir na elaboração de uma estratégia de comunicação para defender o chefe da Casa Civil

Ricardo Galhardo, iG São Paulo | 20/05/2011 20:25


A ida do ex-ministro da Comunicação Institucional Franklin Martins ao Palácio da Alvorada nesta sexta-feira motivou uma série de especulações dentro do próprio governo de que ele poderia substituir Antonio Palocci na chefia da Casa Civil.

Segundo pessoas com acesso à presidenta Dilma Rousseff, no entanto, o motivo da presença de Martins no palácio é justamente o contrário. O ex-ministro foi convocado para ajudar na elaboração de uma estratégia de comunicação para defesa de Palocci, desgastado por revelações sobre o crescimento de seu patrimônio por meio da empresa de consultoria Projeto, que só em 2010 teria faturado R$ 20 milhões.

Foto: AE Ampliar

O ministro Palocci e a presidenta Dilma

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Na avaliação de pessoas próximas a Dilma, a defesa de Palocci até agora tem se mostrado desastrosa. O episódio da carta escrita para orientar parlamentares aliados que acabou sendo enviada por engano para a oposição foi considerada errada tanto na forma quanto no mérito.

“Nem em 2005 (no escândalo do mensalão) usamos esta estratégia de nos defender acusando os outros de fazerem a mesma coisa”, disse uma fonte petista.

Os petistas lembram também que o argumento usado por Palocci (que ex-ministros de Fernando Henrique Cardoso enriqueceram ao deixar o governo) pode respingar em petistas como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, desafeto de Palocci, que tem um escritório de consultoria em São Paulo.

A avaliação política no PT é que os responsáveis pelos ataques a Palocci devem soltar as informações a conta-gotas, com o objetivo de prolongar ao máximo a primeira crise do governo Dilma. A revelação pela Folha de S. Paulo de que a W. Torre, que tem negócios de R$ 1,3 bilhão com o governo, é uma das clientes da Projeto, seria um indício de que os interessados no desgaste do ministro têm a lista com todos os clientes da empresa.

Por isso, alguns petistas defendem que o ministro divulgue logo a relação completa de seus clientes para encerrar de uma vez a crise.

“Vão dizer que ele ganhou milhões? Vão. Mas é só isso”, defendeu um correligionário do ministro.










Pressionado, Palocci revela à PGR alta movimentação financeira após eleição

Ministro se antecipa a pedido de informações do procurador-geral sobre seu patrimônio e em documento explica que rescindiu contratos com empresas no final do ano passado; a Projeto tinha pelo menos 20 grandes clientes

19 de maio de 2011 | 23h 59

Fausto Macedo e Leandro Colon, de O Estado de S. Paulo

No centro da primeira turbulência política do governo, o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, decidiu enviar um esclarecimento espontâneo à Procuradoria-Geral da República (PGR) para justificar as atividades econômicas da sua empresa, a Projeto Consultoria Financeira e Econômica Ltda., e o alto volume de recursos que recebeu no fim de 2010, após a eleição de Dilma Rousseff à Presidência da República. O ministro foi o principal coordenador da campanha da petista.

Celso Junior/AE - 17.05.2011
Celso Junior/AE - 17.05.2011
Palocci: 70% dos contratos já estavam finalizados quando avisou que deixaria a atividade


No documento, que deve ser enviado nesta sexta-feira, 20 à PGR, Palocci informa que trabalhou para pelo menos 20 empresas, incluindo bancos, montadoras e indústrias, e que boa parte dos pagamentos foi concentrada entre novembro e dezembro do ano passado quando anunciou aos clientes que não mais atuaria no ramo de consultoria. Na ocasião, segundo a justificativa do ministro, pelo menos 70% dos serviços de consultoria e análises de mercado já estavam concluídos, o que explicaria o pagamento nesse período.

O faturamento milionário no fim do ano serviu para ajudar a comprar o apartamento de R$ 6,6 milhões num bairro nobre de São Paulo, cuja aquisição foi concluída em novembro.

Somente uma dessas empresas que contratou a Projeto, segundo fonte próxima ao ministro, fatura cerca de R$ 350 milhões por mês. Palocci se nega a divulgar o nome de seus antigos clientes, sob a alegação de que respeita cláusulas de confidencialidade e também mantém sob sigilo o valor faturado.

Palocci alterou o objeto social da empresa do ramo de consultoria para o de administração imobiliária em 29 de dezembro de 2010, dias antes da posse de Dilma Rousseff.

A turbulência política vivida pelo ministro nos últimos dias se deve a questionamentos sobre o aumento significativo de seu patrimônio.

Investigação. A PGR é o único órgão com prerrogativa para investigar um ministro de Estado. Além de tentar explicar os recursos recebidos após a eleição, Palocci quis também se antecipar a um eventual pedido de informações do procurador-geral, Roberto Gurgel, que foi provocado pela oposição a investigar o enriquecimento do ministro em 20 vezes, num período de apenas quatro anos. Em declarações recentes à imprensa, o procurador-geral adotou um discurso cauteloso, mas afirmou que o caso merece um "olhar cuidadoso".

Histórico. No comunicado a ser enviado ao Ministério Público Federal, Palocci faz um histórico da empresa Projeto, desde sua fundação, em agosto de 2006, voltada para a "prestação de serviços, palestras, análise de mercado", até a alteração do objeto social.

Palocci afirma que o fato de ser médico de profissão não o impede de exercer o comando de uma agência de consultorias porque seu sócio, Lucas Martins Novaes, é economista.

Três anos depois do início das operações, informa o ministro à Procuradoria-Geral da República, a empresa passou a ocupar o escritório avaliado em R$ 882 mil, situado na Alameda Ministro Rocha Azevedo, em frente ao edifício-sede da Justiça Federal em São Paulo.

‘Incompatibilidade’. Em julho de 2010, quando convocado para coordenar a campanha de Dilma à Presidência, Palocci alterou o contrato social da Projeto, "tendo em vista a incompatibilidade", explica nos esclarecimentos prestados à PGR.

Ele renunciou ao cargo de administrador, nomeando no lugar Celso dos Santos Fonseca, que não é sócio da empresa.

Naquele mês, segundo registros da Junta Comercial de São Paulo, Palocci alterou ainda o capital da empresa de R$ 52 mil para R$ 102 mil.

Hoje, a Projeto Administração de Imóveis gerencia os bens adquiridos pelo ministro que incluem, além do apartamento, um escritório, também na capital, avaliado em R$ 882 mil.

A gestão financeira da empresa do ministro foi entregue a uma subsidiária do Bradesco. No jargão de mercado, trata-se de uma ‘administração cega’, em que as decisões sobre o futuro do patrimônio são tomadas de maneira independente da posição de Palocci como ministro da Casa Civil.

Na Ásia. Entre as empresas clientes da Projeto constam uma do setor imobiliário e outra que trata de investimentos na Ásia. Neste último caso, Palocci teria sido contratado para opinar sobre a viabilidade financeira de negócios na região e estabilidade da moeda no respectivo país.


Desde a divulgação do patrimônio adquirido em 2010 – que teria aumentado 20 vezes em relação ao valor da declaração de bens de Palocci quando candidato a deputado federal em 2006 – o ministro tem se manifestado apenas por intermédio de assessores de imprensa. Ele contratou uma empresa especializada em assessoria de imprensa para gerenciar a crise. Apesar de não se pronunciar publicamente, Palocci tem mantido conversas diárias com aliados e com a presidente Dilma Rousseff.


Marta defende Palocci no Senado e cita ex-presidentes

17 de maio de 2011 | 17h 52

EDUARDO BRESCIANI - Agência Estado

A primeira-vice-presidente do Senado, Marta Suplicy (PT-SP), saiu novamente em defesa do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, e citou os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva como exemplos de enriquecimento após deixar o poder. Palocci está na berlinda por ter multiplicado por 20 seu patrimônio entre 2006 e 2010."Vamos ver então quanto o Fernando Henrique aumentou seu patrimônio com palestras e quanto o presidente Lula ganhou. Essa questão das pessoas aumentarem seu patrimônio não é excepcional", disse Marta.

A discussão sobre a situação do ministro-chefe da Casa Civil dominou mais de uma hora da sessão do Senado na tarde de hoje. O líder do DEM, Demóstenes Torres (GO), foi quem levou o tema ao plenário. Ele destacou a ação assinada por seu partido, além de PPS, PSDB e PSOL, junto à Procuradoria-Geral da República pedindo investigação do ministro por enriquecimento ilícito. Demóstenes recebeu apartes de vários senadores da oposição cobrando que Palocci detalhe seus gastos e exponha a quais empresas prestou consultoria.

Os governistas não aceitaram as críticas calados. Além de Marta, o líder do PT, senador Humberto Costa (PE), ocupou a tribuna para defender o ministro. Ele afirmou que Palocci não pode detalhar as ações de sua empresa de consultoria devido a "cláusulas de confidencialidade" em contratos. Governistas acusaram a oposição de ser "leviana" ao levantar a hipótese de enriquecimento ilícito.












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