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BBC MUNDO RADIO
29/09/2010 - 01h44
Do UOL Eleiçõe
Após o debate entre o concorrentes ao governo do Distrito Federal, o candidato do PT, o ex-ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, afirmou na madrugada desta quarta-feira (29) que irá entrar com uma ação na justiça eleitoral para aumentar a proteção policial durante o pleito do próximo domingo, dia 3 de outubro.
“Eu vou pedir segurança e proteção no pleito aqui. Polícia Federal, tropas do Exército para garantir a lisura e, sobretudo, a paz na eleição. Que a vontade do eleitor não fique comprometida por algum impedimento”, defendeu.
Antes do debate, apoiadores do petista e de sua principal adversária, Weslian Roriz (PSC) entraram em confronto. Pelo menos quatro pessoas foram hospitalizadas.“Estou muito preocupado com a ação violenta do meu adversário, que é sinal de desespero. É um negócio de muita violência (...) Milícias estão tentando me intimidar de fazer campanha. Tentaram me agredir em uma feira de Sobradinho. Isso temos que condenar veementemente“, declarou, apesar de ter militantes de sua legenda envolvidos na briga.
Repúdio ao incidente
O candidato Toninho do PSOL condenou os atos de violência praticados às vésperas da eleição, o que denominou de “banditismo”. “Isso não é fazer política, é banditismo. Eu repudio todo tipo de violência, parta de onde partir. Isso não é democrático. Espero que a Justiça, a polícia apurem de quem partiu a violência e tire essas pessoas de circulação.”
Eduardo Brandão (PV) também criticou o incidente, em especial porque seu carro foi apedrejado quando chegava no debate. “Quando começa a querer polarizar uma eleição, isso acaba acontecendo, porque começa uma coisa de vencer ou morrer. Não é assim que a gente deve fazer política, mas em cima de propostas, de projetos para o futuro de Brasília. Mas a população acaba sendo manipulada, porque eles ficam aguçando os seus militantes. Isso é um horror”, declarou.
A candidata Weslian Roriz (PSC) saiu do debate sem conversar com a imprensa e não se manifestou sobre o assunto.
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