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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Garcia se ofereceu como “ponte” entre Brasil e Farc

PT e as Farc


Atual assessor especial da presidência pediu audiência no Itamaraty em 1999

Fernando Mello

O encontro ocorreu no gabinete do então ministro, Luiz Felipe Lampreia, que relatou ter recusado a oferta

No final de 1999, o hoje assessor especial da Presidência da República Marco Aurélio Garcia pediu uma audiência oficial no Ministério das Relações Exteriores. O encontro ocorreu no gabinete do então ministro, Luiz Felipe Lampreia. Garcia se ofereceu ao governo brasileiro para atuar como “ponte” com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Nos últimos dois dias, VEJA.com colheu relatos sobre o encontro.

Nesta quarta-feira, procurou o ex-ministro Lampreia, que confirmou a audiência. Servidor de carreira, com mais de 40 anos de Itamaraty, o ex-ministro não tem filiação partidária. “A proposta era de promover um encontro, uma relação, uma conversa”, afirmou.

Na última semana, o candidato a vice na chapa do tucano José Serra, Indio da Costa (DEM-RJ), provocou reações do PT ao dizer que o partido tem ligações com as Farc. O presidente do PT, José Eduardo Dutra, chamou Indio de “desqualificado” e “medíocre”.

Em 1999, Garcia era o responsável pela área de assuntos internacionais do PT. Lampreia confirmou a conversa. “Ele pediu uma hora oficialmente, está na agenda”, relata. “Ele me fez essa oferta. Eu agradeci o espírito com que ele fez a oferta, um espírito respeitoso. Mas disse que não aceitava. Como chanceler não tinha nenhum interesse em ter contatos com representantes das Farc. A organização estava combatendo um governo constitucional, amigo do Brasil.”

Lampreia disse a VEJA.com que, recusada a oferta, Garcia não apresentou mais detalhes, nem disse qual seria o representante das Farc escalado para falar com o governo brasileiro. Naquele ano, as Farc tinham muito mais força do que hoje. Seus guerrilheiros se aproximavam da capital, Bogotá, e tinham chances de tomar o poder.


Marco Aurélio Garcia

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Marco Aurélio Garcia

Marco Aurélio Garcia (Rio Grande do Sul, c. 1941) é um político brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). É professor licenciado do Departamento de História da Unicamp, idealista de esquerda e atualmente ocupa o cargo de assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais.

[editar] Biografia

Marco Aurélio Garcia é formado em filosofia e direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É professor licenciado no Departamento de História da Unicamp. Nos anos 60 foi vice-presidente da UNE e vereador na cidade de Porto Alegre. É também comumente conhecido por seu acrônimo MAG.

Entre 1970 e 1979 esteve exilado no Chile e na França. Após a anistia, voltou para o Brasil e foi um dos que colaboraram na fundação do Partido dos Trabalhadores e, em 1990, na condição de Secretário de Relações Internacionais do PT, um dos organizadores e fundadores do Foro de São Paulo, para reunir todos os grupos de esquerda da América Latina e do Caribe. Foi Secretário de Cultura nos municípios de Campinas e São Paulo.

[editar] Controvérsias

Marco Aurélio Garcia ganhou notoriedade em 2007 quando, através da janela de seu escritório no Palácio do Planalto, foi flagrado fazendo um gesto obsceno enquanto assistia a um noticiário pela televisão. A cena foi captada por uma câmera da Rede Globo no exato momento em que o Jornal Nacional noticiava a descoberta de um defeito técnico no avião Airbus A320 do acidente do Voo TAM 3054. Na época, a imprensa interpretou o gesto como uma celebração da notícia que eximiria o governo federal de culpa no acidente que causou a morte 199 indivíduos [1].

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