Os motoristas e cobradores de ônibus da região de Guarulhos (Grande São Paulo) decidiram manter a greve após uma reunião com a associação que representa os empresários na manhã desta quarta-feira. A paralisação afeta 1,3 milhão de passageiro
Os motoristas e cobradores de ônibus da região de Guarulhos (Grande São Paulo) decidiram manter a greve após uma reunião com a associação que representa os empresários na manhã desta quarta-feira. A paralisação afeta 1,3 milhão de passageiros.
Segundo o presidente do sindicato da categoria, Orlando Mauricio Junior, hoje foi feita uma nova contraproposta, de 6% de reajuste, ao invés dos 5,5% oferecidos anteriormente, e equiparação do salário do 'motorista leve' (que exerce dupla função em micro-ônibus e ganha menos que um motorista de um veículo grande) ao do 'motorista pleno' em um ano.
No entanto, os trabalhadores reivindicavam um aumento salarial de 14,10%, vale refeição de R$ 12, fim da dupla função (motorista e cobrador ao mesmo tempo), 30 minutos de refeição remunerada, melhorias no convênio médico e cesta básica, além da jornada de 40 horas semanais. A data-base da categoria é em 1º de maio.
De acordo com Junior, a paralisação não tem prazo para acabar. Porém, no decorrer do dia alguns ônibus voltaram a circular.
Enquanto durar a paralisação, a Secretaria de Transportes de Guarulhos autorizou as lotações regulamentadas a operarem durante todo o dia, sem restrições. Os motoristas de táxis também foram liberados para transportarem passageiros pelo sistema de lotação.