Daniela Sollberger Cembranelli foi nomeada Defensora Pública-Geral do Estado de São Paulo. A mulher do promotor Francisco Cembranelli, que atuou na condenação do casal Nardoni pelo assassinato da menina Isabella, foi nomeada pelo governador Alberto Goldman na quarta-feira. Daniela ficou em primeiro lugar numa disputa com outras duas defensoras, com 75% dos votos.
Dos 432 Defensores Públicos do Estado, 410 votaram nas eleições para Defensor Público-Geral. Daniela recebeu 296 votos e será a segunda mulher a ocupar o cargo. Ela substituirá Cristina Guelfi Gonçalves a partir de 15 de maio para um mandato de dois anos. Cristina, que foi reeleita em 2008, estava à frente do cargo desde a criação da Defensoria, em 2006.
No julgamento do casal Nardoni, a defensora pública compareceu ao Fórum de Santana para dar apoio ao trabalho de Cembranelli. O pai e a madrasta de Isabella, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, foram considerados culpados pelo assassinato da menina, em 2008.