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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Impedida de ver Sean, avó apela para menino ser ouvido




A avó do menino Sean Goldman, que deixou o Brasil em dezembro para viver com o pai David Goldman após longa batalha judicial, disse que quer que o neto seja ouvido para decidir com quem quer ficar. As informações foram divulgadas pelo Fantástico. Silvana Bianchi ficou três semanas nos Estados Unidos tentando ver o garoto, mas o encontro foi proibido por decisão da Justiça de Nova Jersey, que atendeu a pedido do pai.

Para a advogada de David Goldman, esse processo atrapalha a reconciliação entre as famílias. Em março do ano passado, David disse ao que não haveria problema em os avós visitarem Sean. Silvana garantiu que, desde janeiro, tentou ligar dezenas de vezes para o neto, mas sempre caiu em secretária eletrônica.

David mandou um e-mail para Silvana dizendo que havia tomado de Sean os dois celulares enviados pelos avós para que o menino mantivesse contato. No entanto, de acordo com a avó, as cinco conversas que aconteceram foi David quem ligou e, nas últimas vezes, ele teria dito para Silvana falar com o neto em inglês.

"Nós estamos fazendo tudo para ver vê-lo o mais rápido possível. Estou morrendo de saudades. Daí ele disse: 'nona, quando é que você vem?'. "Eu vim aqui pra tentar abraçar meu neto e vou sair daqui com um abraço vazio. Não consegui ver o sean", desabafou Silvana.

Entenda o caso
David Goldman, o pai biológico de Sean, lutou para ter a guarda do filho desde a morte de sua ex-companheira, a brasileira Bruna Bianchi Carneiro. A briga pela guarda começou em 2004, quando Bruna deixou Goldman para uma suposta viagem de férias de duas semanas com o filho ao Brasil. Eles viviam na cidade de Titon Falls, Estado de New Jersey (EUA). Ao desembarcar no País, contudo, Bruna telefonou ao marido avisando que o casamento estava acabado e que não voltaria aos Estados Unidos.

A partir disso, foi travada uma batalha judicial pela guarda do garoto, na época com 4 anos. No Brasil, a Justiça reconheceu o divórcio pedido por Bruna sem a concordância de Goldman. Diante das leis americanas, eles permaneciam casados. Livre do compromisso com Goldman, Bruna se casou novamente com o advogado João Paulo Lins e Silva, mas no parto do segundo filho ela morreu, em 2008.

Diante da ausência da mulher, David Goldman veio ao Brasil na tentativa de levar o filho de volta aos Estados Unidos. Desde então, ele brigou pela guarda do garoto nos tribunais brasileiros, contra o padrasto de Sean e seus avós maternos.





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