Uma das acusadas pelo crime havia perdido um bebê e, para manter seu casamento, queria 'repor' a criança
Efe
Apesar da situação, a mãe e a criança foram salvas, e estão internadas em um hospital da cidade de Duitama, onde aconteceu o crime, na última segunda-feira.
Um investigador do caso assinalou que a jovem de 16 anos, que estava grávida, perdeu o bebê após sofrer uma queda, e como não queria romper a relação sentimental com o pai da criança, quis "repor" a criança.
Segundo o jornal "El Tiempo", as duas menores encontraram a jovem grávida em um galpão abandonado onde supostamente aconteceria a entrevista. Aparentemente, quando a vítima chegou ao local, uma das meninas amarrou suas mãos e pés, enquanto a outra a ameaçava com uma faca.
O coordenador da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Duitama, Ernesto Giraldo, disse que ficou espantado, pois nenhum órgão da mãe, além do útero, foi comprometido.
Segundo Giraldo, a situação é ainda mais impressionante por que supostamente "a paciente supostamente estava acordada, e se debatia para que as jovens não retirassem a seu filho", disse Giraldo. Por isso, as autoridades investigam a possível participação de pelo menos mais uma pessoa, com conhecimentos em cirurgia, na execução do crime.
A paciente foi submetida a várias transfusões de sangue e está em observação. Pelas condições de higiene do procedimento, o ferimento pode infeccionar.
Clara Inés Zambrano Córdoba, mãe da menina de 14 anos, disse que sua filha chegou em à casa com uma criança envolvida em uma manta, que supostamente era da prima, que lhe pedia ajuda para cuidar do bebê, que estaria doente. Clara levou o bebê, uma menina, ao Hospital de Duitama, onde se recupera satisfatoriamente.
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