EVANDRO FADEL - Agencia Estado
CURITIBA - A menina Lavínia Rabech da Rosa, de nove anos, foi encontrada morta ontem, provavelmente por asfixia, dentro de casa, na Vila Esperança, no bairro Atuba, região norte de Curitiba. O acusado, Mariano Torres Ramos Martins, de 45 anos, foragido da Colônia Penal Agrícola, quase foi linchado por moradores da região, mas a polícia conseguiu retirá-lo com vida e encaminhá-lo para o Hospital Cajuru, de onde saiu para ser encarcerado por flagrante de homicídio. Ele nega.
Exames do Instituto Médico Legal (IML) vão indicar se houve abuso sexual. O laudo deve ficar pronto dentro de 30 dias. Se confirmada a violência sexual, este será o terceiro caso contra crianças no Paraná em cerca de dez dias.
O primeiro, de maior repercussão, foi o de Rachel Genofre, de 9 anos, encontrada morta por asfixia dentro de uma mala na rodoferroviária de Curitiba. Depois, foi encontrado o corpo de Alessandra Subtil Betim, de 8 anos, em Castro, morta por traumatismo craniano. Uma terceira vítima infantil foi Pâmela Diele dos Santos, em Querência do Norte. Segundo a polícia, ela foi morta por Manoel Tenório de Miranda, que já está preso e teria confessado o crime, dando como justificativa vingança contra a mãe da criança, que teria rejeitado um pedido de namoro. Não há confirmação de violência sexual contra a criança.
No caso de ontem, o tio da mãe de Lavínia, Jéferson dos Santos, disse que o padrasto da menina, Mário Luiz de Castro, está com a perna fraturada e dormia no sofá da casa. Ele não teria escutado nenhum barulho no quarto, onde estavam a menina, uma irmã de cinco anos, que nada sofreu, e a mãe, Maura Bela Rosa. Pouco antes, Maura teria saído para fazer um telefonema e comprar um lanche. Ela teria ficado cerca de meia hora fora da casa. Quando retornou, foi deitar-se com as duas crianças.
Logo depois, acordou e ouviu uma espécie de ronco embaixo da cama. Quando Maura se levantou, Martins teria saído de lá com uma faca nas mãos e escapado por uma janela. Ela saiu para tentar pegá-lo, mas não conseguiu. Ao retornar, teria chacoalhado as crianças com as mãos e percebido que Lavínia não respondia. Imediatamente saiu correndo da casa. "O pessoal das outras casas ouviu os choros e os gritos de que a Lavínia estava morta", relatou Santos. Os pais levaram a menina a um posto de saúde onde a morte foi confirmada.
Enquanto isso, outras pessoas acionaram a polícia, que enviou viaturas para o local. Martins foi encontrado por populares a poucas quadras da casa de Lavínia e recebeu alguns golpes, principalmente na cabeça. Ele somente conseguiu escapar com vida porque os policiais chegaram a tempo. De acordo com o tio de Maura, o acusado é conhecido dos moradores do bairro, pois vive na rua e sempre foi atendido quando pedia comida.
Exames do Instituto Médico Legal (IML) vão indicar se houve abuso sexual. O laudo deve ficar pronto dentro de 30 dias. Se confirmada a violência sexual, este será o terceiro caso contra crianças no Paraná em cerca de dez dias.
O primeiro, de maior repercussão, foi o de Rachel Genofre, de 9 anos, encontrada morta por asfixia dentro de uma mala na rodoferroviária de Curitiba. Depois, foi encontrado o corpo de Alessandra Subtil Betim, de 8 anos, em Castro, morta por traumatismo craniano. Uma terceira vítima infantil foi Pâmela Diele dos Santos, em Querência do Norte. Segundo a polícia, ela foi morta por Manoel Tenório de Miranda, que já está preso e teria confessado o crime, dando como justificativa vingança contra a mãe da criança, que teria rejeitado um pedido de namoro. Não há confirmação de violência sexual contra a criança.
No caso de ontem, o tio da mãe de Lavínia, Jéferson dos Santos, disse que o padrasto da menina, Mário Luiz de Castro, está com a perna fraturada e dormia no sofá da casa. Ele não teria escutado nenhum barulho no quarto, onde estavam a menina, uma irmã de cinco anos, que nada sofreu, e a mãe, Maura Bela Rosa. Pouco antes, Maura teria saído para fazer um telefonema e comprar um lanche. Ela teria ficado cerca de meia hora fora da casa. Quando retornou, foi deitar-se com as duas crianças.
Logo depois, acordou e ouviu uma espécie de ronco embaixo da cama. Quando Maura se levantou, Martins teria saído de lá com uma faca nas mãos e escapado por uma janela. Ela saiu para tentar pegá-lo, mas não conseguiu. Ao retornar, teria chacoalhado as crianças com as mãos e percebido que Lavínia não respondia. Imediatamente saiu correndo da casa. "O pessoal das outras casas ouviu os choros e os gritos de que a Lavínia estava morta", relatou Santos. Os pais levaram a menina a um posto de saúde onde a morte foi confirmada.
Enquanto isso, outras pessoas acionaram a polícia, que enviou viaturas para o local. Martins foi encontrado por populares a poucas quadras da casa de Lavínia e recebeu alguns golpes, principalmente na cabeça. Ele somente conseguiu escapar com vida porque os policiais chegaram a tempo. De acordo com o tio de Maura, o acusado é conhecido dos moradores do bairro, pois vive na rua e sempre foi atendido quando pedia comida.
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