O aditamento, garantido por uma brecha do contrato, será repartido entre as três empresas contratadas para fazer campanhas publicitárias no período de março de 2008 a março de 2009. No início do ano, as agências foram escolhidas numa lista de 30 empresas para dividir um bolo de R$ 150 milhões.
A Matisse, do publicitário Paulo de Tarso Venceslau, fez a campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva em 1989 e trabalha com o governo desde 2003. A Propeg, do publicitário baiano Fernando Barros, se especializou em campanhas do ex-senador Antonio Carlos Magalhães e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Barros, que sempre foi atacado pelos petistas da Bahia, é visto como uma pessoa de boas relações com o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. Já a 141 Brasil, de Mauro Motoryn, fez campanhas da Central Única dos Trabalhadores e do Ministério do Turismo. A agência chegou a ser citada na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios.
O governo argumenta que aditou em 25% o contrato de publicidade para desenvolver campanhas de órgãos sem agências, como o Ministério da Justiça, a Secretaria de Direitos Humanos e a Secretaria de Juventude, de onde sairão os recursos. As novas campanhas vão abordar temas como a redução de mortes no trânsito com a Lei Seca, o ProJovem e o registro civil de nascimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (AE)
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