AE - Agencia Estado
- O Banco Mundial reconhece que o sistema econômico mundial precisa ser repensado e um "novo Bretton Woods" precisa ocorrer para que nova etapa de cooperação possa existir entre os países. Um estudo ainda mantido em sigilo pelo Banco Mundial alerta que a atual estrutura internacional não é capaz de dar uma resposta aos desafios colocados pelo sistema financeiro que se implantou no mundo nos últimos anos.
No dia 1º de julho de 1944, em Bretton Woods, Estado de New Hampshire (EUA), foi iniciada uma conferência de 22 dias que acabou na criação do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do próprio Banco Mundial. Hoje, economistas do banco admitem a necessidade de uma revisão. "Hoje, o que temos no mundo são instituições que promovem a liberalização de vários setores do mercado. Há uma cooperação internacional para debater a abertura do sistema. O que precisamos é de uma entidade ou de relações entre as entidades existentes que promovam a cooperação em prol de regulações das atividades financeiras", alertou um dos economistas do Banco Mundial, Aaditya Mattoo. Ele é um dos responsáveis pelo estudo que deve ser publicado até o fim do ano como resposta à situação do setor financeiro.
"A reforma é a conclusão a que chegamos", disse. "O que veremos como conseqüências desses dias de crise será provavelmente uma reação favorável a uma maior regulação dos mercados. Pode ser que essa reação seja tardia. Mas é positivo pelo menos que ela esteja ocorrendo", afirmou. A avaliação dos economistas é que temas como o de um plano internacional, como o proposto pelos americanos, somente poderiam existir com uma coordenação já estabelecida entre as entidades. Mas, para que isso exista, deverá haver regras para as ações dos bancos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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No dia 1º de julho de 1944, em Bretton Woods, Estado de New Hampshire (EUA), foi iniciada uma conferência de 22 dias que acabou na criação do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do próprio Banco Mundial. Hoje, economistas do banco admitem a necessidade de uma revisão. "Hoje, o que temos no mundo são instituições que promovem a liberalização de vários setores do mercado. Há uma cooperação internacional para debater a abertura do sistema. O que precisamos é de uma entidade ou de relações entre as entidades existentes que promovam a cooperação em prol de regulações das atividades financeiras", alertou um dos economistas do Banco Mundial, Aaditya Mattoo. Ele é um dos responsáveis pelo estudo que deve ser publicado até o fim do ano como resposta à situação do setor financeiro.
"A reforma é a conclusão a que chegamos", disse. "O que veremos como conseqüências desses dias de crise será provavelmente uma reação favorável a uma maior regulação dos mercados. Pode ser que essa reação seja tardia. Mas é positivo pelo menos que ela esteja ocorrendo", afirmou. A avaliação dos economistas é que temas como o de um plano internacional, como o proposto pelos americanos, somente poderiam existir com uma coordenação já estabelecida entre as entidades. Mas, para que isso exista, deverá haver regras para as ações dos bancos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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