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sexta-feira, 20 de junho de 2008

Polícia diz que líquido que jorrou do chão de casa em Jundiaí é sangue


Casal de aposentados percebeu o fenômeno no fim de semana e procurou a igreja.
Polícia Científica comprovou que material é sangue e vai fazer mais exames.
Do G1, em São Paulo*
Foto: Carlos Sousa Ramos/AE
Casa no Jardim Bizarro é investigada: moradores suspeitam que líquido que jorra do chão fosse sangue humano. Polícia Científica confirmou a suspeita. (Foto: Carlos Sousa Ramos/AE)

A Polícia Civil investiga um mistério relatado por um casal de aposentados de Jundiaí, a 60 quilômetros de São Paulo. Moradores do Jardim Bizzaro, eles pediram ajuda da Igreja Católica e da Polícia para desvendar um mistério que afirmam ter começado no fim de semana: um líquido vermelho verte do chão do banheiro, da cozinha e da sala da residência. Um exame da Polícia Científica da cidade divulgado na quarta-feira (18)confirmou que o material recolhido no local é sangue humano. Nesta quinta-feira (19), policiais voltaram à casa.

Os moradores relataram que o fenômeno ocorre por volta das 18 horas. O proprietário da casa, um funcionário público aposentado com 71 anos que preferiu não divulgar seu nome, e a mulher, uma aposentada de 65 anos, suspeitavam que o líquido seja sangue.

Segundo declarações do aposentado à Agência Estado, o líquido - sem um cheiro característico - jorrou do banheiro. "Quando eu tomo banho não acontece nada. Quando ela (a mulher) vai tomar banho, começa", afirmou. O líquido verte não somente do rejunte, mas da superfície do piso e em alguns pontos da casa chega a jorrar a até dez centímetros de altura do chão. "Não sabemos o que é, mas não ficamos com medo."

O aposentado disse ser o primeiro proprietário da casa, construída em 1964. Embora tenha dois cachorros, ele também não acredita que o líquido possa ser sangue de alguma presa de seus animais de estimação. O proprietário afirmou não ter a intenção de quebrar o piso para verificar a origem do líquido misterioso.

Católico, o casal pediu ajuda ao pároco do bairro, que orientou os aposentados a registrarem um boletim de ocorrência. O delegado do 6º Distrito Policial (DP) de Jundiaí, Marco Antonio Ferreira Lopes, chegou a afirmar antes da conclusão dos laudos que iria arquivar o caso, pois não havia interesse policial.

Para a equipe da TV Tem, o delegado seccional de Jundiaí, José Antônio dos Santos, confirmou o teor do laudo da Polícia Técnica. A polícia deve realizar agora exames para comparar o material com o tipo sangüíneo dos moradores da casa

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