Empresa teria pago propina de 7,5% para contrato de R$ 110 milhões.
Segundo o jornal, documento se refere a contrato com a Eletropaulo.
Do G1, em São
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Documento de promotores suíços mostram que a multinacional francesa Alstom, especializada em transportes e energia, acertou o pagamento de propina de 7,5% de um contrato no valor de R$ 110 milhões - R$ 8,2 milhões - a alguém do governo de São Paulo em outubro de 1997, quando o estado era governado pelo PSDB, informou reportagem publicada nesta sexta-feira (20) ao jornal "A Folha de S.Paulo".O documento, que se refere, segundo o jornal, a um contrato da Eletropaulo com uma empresa do Grupo Alstom, trata do fornecimento de seis transformadores para uma subestação da região do Cambuci, na capital paulista.
De acordo com a "Folha", o documento aponta que a propina seria utilizada para três finalidades: "as finanças do partido, o tribunal de contas e a secretaria de energia".
O jornal informa que na época citada pelo documento, o secretário de Energia era David Zilbersztajn, ex-genro do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso.
Zilbersztajn disse à "Folha" que jamais negociou contratos e que não conhece as pessoas que seriam intermediárias do suposto pagamento de propinas. "Tenho todo o interesse em esclarecer essa história. (...) A secretaria não tinha alçada sobre contratos das empresas."
Em nota divulgada no mês passado, a Alstom reconheceu que a empresa está sendo investigada, mas destacou que até o momento não é acusada formalmente. Sphere: Related Content
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