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sexta-feira, 20 de junho de 2008

OSESP - PODCAST

Sinfonia No. 3 em ré maior, Op. 29 - Polonesa

29/05/2008 às 18:48

Pyotr I. Tchaikovsky

II alla tedesca
V finale

John Neschling regente
Osesp
Gravada em outubro de 2005 na Sala São Paulo
Comentário do diretor artístico e regente titular John Neschling
Em breve, esta obra será lançada em CD pelo selo Biscoito Fino

fautista_e_cellista_s.jpgMaestro Neschling comenta a Sinfonia nº 3 - Polonesa, de Tchaikovsky, escrita no início da carreira do compositor. Apesar das influências russas do final do século XIX, é uma valsa em cinco movimentos quase melancólica, já demonstra a aproximação de Tchaikovsky com a tradição da música ocidental. Sinfonia pouco executada e com técnicas típicas do compositor, como a orquestração com cordas e sopros em uníssono, faz parte da série de CDs com as sinfonias de Tchaikovsky que serão lançados em parceria com o selo Biscoito Fino.

Abertura do Festival Acadêmico, op.80

24/04/2008 às 17:51

Johannes Brahms

John Neschling regente
Osesp
Gravada em julho de 2004 na Sala São Paulo
Em breve, esta obra será lançada em CD pelo selo Biscoito Fino

foto: André Conti
foto: André Conti

Brahms a qualificou como “um pot-pourri de canções estudantis à la Suppé”. Composta no verão de 1880, foi uma retribuição ao título honoris causa que recebera da Universidade de Breslau no ano anterior. O texto do diploma dado a Brahms o reconhecia como “o mais famoso compositor alemão vivo de música séria”, mas de séria, a Abertura não tem nada.

A Abertura do Festival Acadêmico é obra engenhosa em seus econômicos 10 minutos, pois utiliza uma série de canções estudantis bastante populares na época ―daí a referência a Franz von Suppé, célebre autor vienense de operetas, incluindo Os alegres Estudantes, de 1863, que contém uma dessas canções de estudantes aproveitada por Brahms na sua Abertura. Entretanto, a composição vai além da mera colcha de retalhos que aparenta ser, ao incluir um coral luterano nos trompetes, um hino à beleza e até uma canção marota, usada como mote nas temporadas de “caça aos bichos” ou calouros, nas universidades alemãs: ela começa gaiata nos fagotes e depois se espalha por toda a massa sinfônica.

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Judas, Mercator pessimus

03/04/2008 às 15:07

José Maurício Nunes Garcia

Naomi Munakata regente
Coro da Osesp
Gravado em 18 de outubro de 2003

jose_mauricio_nunes_garcia.jpgDo moteto Judas, Mercator pessimus, sabemos a data da composição, 1809, e a destinação, para o Ofertório da Missa de Quinta-feira Santa, através de manuscrito de Bento das Mercês —cantor da Capela Imperial e colecionador de José Maurício—, pertencente à Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Apesar de intitulado moteto a seis vozes, é, de fato, a cinco, com dobramento de baixo em algumas passagens. A composição segue a divisão do texto litúrgico, originalmente um Responsório das Matinas de Quinta-feira Santa, sobre o episódio da traição de Judas. Iniciado homofonicamente, a segunda parte, correspondente ao coro, nos Responsórios, é um fugato, que alterna com o Versículo, cantado por quatro solistas.

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Entrevista com Mônica Salmaso

12/03/2008 às 19:34

Chiclete com Banana (trecho)
Almira Castilho e Gordurinha
Gravada em 14 de dezembro de 2006
Lançado em CD pelo selo Biscoito Fino

banda_matiqueira_s.jpgNo intervalo do concerto que se transformou no terceiro CD da série Osesp e Banda Mantiqueira (selo Biscoito Fino), o Maestro John Neschling entrevista a cantora paulistana Mônica Salmaso.

Acostumada a pequenas formações, como duos e quintetos, Mônica fala sobre o inusitado de cantar com a Orquestra e a Banda, sobre sua trajetória profissional e o mercado musical no Brasil.

Sinfonia No. 4 em fá menor, Op.36

06/03/2008 às 6:00

Piotr I. Tchaikovsky

I andante sostenuto / moderato con anima
III scherzo: pizzicatto ostinato
IV finale: allegro con fuoco

tchaikovsky_s.jpgAo final do século XIX, a sinfonia, tal como ainda a concebiam Tchaikovsky, Dvorák e mesmo Brahms, era já matéria de desconfiança por parte de público e crítica. Os meandros desta forma musical eram plenamente previsíveis e os gêneros mais cruelmente opostos a ela estavam em plena efervescência: o poema sinfônico, a ópera, a música wagneriana. Algo teria de se acrescentar ao enredo remoído em uma história que se aproximava dos 200 anos. A música de pretensos significados, que extrapola o jogo de suas próprias estruturas para nos fazer mergulhar nas incertezas das sensações psíquicas, constituía o mainstream. Mas era assim mesmo que Tchaikovsky queria ver sua obra sinfônica definida: “É certo que minha sinfonia se trata de música programática, apenas torna-se impossível descrevê-la com palavras…” E em seguida ele se refere ao transbordamento da alma como o elemento propulsor do que seria a mais lírica entre as formas musicais. Leia mais…

CD Hinos Brasileiros

28/02/2008 às 12:14

cd-hinos-300_s.jpg

Clique aqui para
baixar o CD integral
e o encarte!

Patrocinador da gravação do CD


Músicas:
01. Hino Nacional Brasileiro - versão instrumental
02. Hino Nacional Brasileiro - versão com coro
03. Hino da Independência
04. Hino da Bandeira Nacional
05. Hino da Proclamação da República

A Osesp e a revista Nova Escola disponibilizam os hinos brasileiros gravados pela Osesp sob regência do maestro John Neschling. O download é gratuito e também é possível baixar o encarte para montar o CD.

logo_nova_escola.jpgNo site da Nova Escola, professores ainda encontram um plano de aula exclusivo para trabalhar os hinos com seus alunos.

Aproveite essa contribuição da Osesp e da Nova Escola com a educação no Brasil.

Entrevista com Fábio Zanon

21/02/2008 às 16:17

Gravada em 11 de junho de 2005

fabio_zanon_s.jpgA origem do violão; a introdução do violão no Brasil; como iniciou na carreira Fábio Zanon, um dos violonistas brasileiros mais destacados da atualidade em entrevista ao maestro John Neschling, logo após a apresentação em que ambos interpretaram o Concerto para Violão de Francisco Mignone.

Sinfonia No. 4 em ré menor, op. 120

15/02/2008 às 13:43

Robert Schumann

I Ziemlich langsam – lebhaft (attaca)
III Scherzo (attaca)
IV Lebhaft

John Neschling regente
Osesp
Gravado ao vivo em março de 2006 na Sala São Paulo

foto: Archiv für Kunst und Geschichte
foto: Archiv für Kunst und Geschichte
“Clara, hoje estou no sétimo céu. Uma sinfonia de Franz Schubert [a Grande, em dó maior] foi tocada no ensaio [da Orquestra da Gewandhaus]. Os instrumentos soam como vozes humanas (.) Senti-me inteiramente feliz, e só desejei duas coisas: que você seja minha mulher e que eu possa escrever sinfonias como esta”.

A carta foi escrita por Robert Schumann à sua amada Clara Wieck em 11 de dezembro de 1839. Ele realizou seus dois desejos nos dois anos seguintes: em setembro casou-se com Clara, mesmo contra a vontade do pai dela; e em 1841 embrenhou-se no mundo orquestral com êxito: escreveu a Sinfonia nº 1, Op.38; a Abertura, Scherzo e Finale, Op.52; e a Fantasia para Piano e Orquestra, que depois se tornou o primeiro movimento de seu Concerto para Piano, Op.54.

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Olha a lua

07/02/2008 às 16:00

John Neschling

John Neschling regente
Osesp
Gravado ao vivo em agosto de 2002 na Sala São Paulo
Comentário do diretor artístico e regente titular John Neschling

olha_a_lua.jpgA valsa Olha a Lua é apresentada por seu compositor durante ensaio aberto para a Turnê Estados Unidos 2002. Com parceria de Geraldo Carneiro, foi escrita em 1979 para o musical Lola Moreno. Na peça encenada no Rio de Janeiro, estrelavam Lucélia Santos, Ney Latorraca, Grande Otelo e outros atores que despontavam no teatro brasileiro, como Cláudia Gimenez e Diogo Vilela.

Posteriormente, Olha a Lua foi gravada em concerto com participação de Luciana Souza e da Banda Mantiqueira, lançado em CD pelo selo Biscoito Fino.

Encantamento

30/01/2008 às 10:58

Camargo Guarnieri

Victor Hugo Toro regente
Osesp
Gravado ao vivo em junho de 2007 na Sala São Paulo
Comentário do diretor artístico e regente titular John Neschling

foto: André Conti
foto: André Conti
Encantamento, composta em 1941 por encargo da União Panamericana de Compositores, é uma belíssima ária de forma ternária escrita originalmente para violino e piano, com uma sonoridade de caráter impressionista nos seus extremos e uma seção central de raízes folclóricas nordestinas e intensa força rítmica. A versão orquestral foi estreada em São Paulo no ano seguinte, regida pelo próprio Guarnieri.

Camargo ocupa uma posição importantíssima no cenário musical brasileiro. Seu interesse pelo folclore nacional foi despertado por Mário de Andrade, que nele via um compositor imbuído das raízes brasileiras, em contraposição ao academicismo europeu. Sua busca criativa foi marcada pela música folclórica e popular e, em mais de meio século de atividade foi um dos mais prolíficos e criativos compositores, com obras de grande sensibilidade, inspiração e virtuosismo, evocando os ritmos particulares e sonoridades que caracterizam a música brasileira de uma forma muito original.

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Entrevista com Gilberto Mendes

22/01/2008 às 12:30

Gravada em 27 de julho de 2006

gilberto_mendes_2.jpgO compositor brasileiro Gilberto Mendes, entrevistado pelo Maestro John Neschling, fala sobre sua trajetória musical, influências e técnicas de composição, no dia em que a Osesp apresentou em 1ª audição mundial a sua obra Alegres trópicos. Um Baile na Mata Atlântica.

Documentário Osesp

10/01/2008 às 14:45

A estação da antiga Estrada de Ferro Sorocabana, após completo restauro e adaptação, abriga desde 1999 o Complexo Cultural Julio Prestes e a Sala São Paulo, sede da Osesp. Veja o documentário e saiba um pouco mais sobre a sua Orquestra.

The old train station, after being totally restored, holds since 1999 the Julio Prestes Cultural Complex where the Sala São Paulo was built to become the headquarters of São Paulo Symphony Orchestra – Osesp. Watch the documentary video and learn a bit more.

Suíte Bucólica

17/12/2007 às 15:02

Luciano Gallet

Victor Hugo Toro regente
Osesp
Gravado ao vivo em outubro de 2006, na Sala São Paulo
Comentário do diretor artístico e regente titular John Neschling

foto: João Musa
foto: João Musa
Em suas conversas com Claude Rostand, o compositor francês Darius Milhaud faz questão de apontar como ‘decisivos’ os anos que passou no Rio de Janeiro, em 1917/18, como secretário do então embaixador francês no Brasil, o poeta Paul Claudel: “Os trópicos marcaram-me profundamente (…) realçaram em mim toda minha latinidade natural, e isto até o paroxismo (…) de resto, por ser músico, nos países latinos o folclore me atrai mais, sejam as serenatas sardas, o cante jondo espanhol, os viras e fados portugueses, o imenso folclore brasileiro e mexicano que permite pesquisas apaixonantes e achados frutuosos freqüentes”. Leia mais

Romeu e Julieta - Abertura Fantasia

11/12/2007 às 12:52

Pyotr I. Tchaikovsky

John Neschling regente
Osesp
Gravado em agosto de 2006 na Sala São Paulo
Lançado em CD pelo selo Biscoito Fino

Mili Aleksêievitch Balakirev (1837-1910) é um compositor cujo nome é bem mais conhecido do que sua música. Se, de suas composições, hoje em dia, apenas a fantasia oriental Islamey aparece de quando em vez em recitais pianísticos, ele teve uma inegável importância como organizador e agitador da vida musical russa na segunda metade do século XIX, sendo identificado como o ‘cabeça’ do chamado Grupo dos Cinco (em russo, Mogútchaia Kútchka, ou Grupo Poderoso).

Foi o crítico Vladimir Stassov quem, em 1867, deu essa designação aos compositores que se aglutinavam em torno de Balakirev, e que, seguindo os passos de Glinka e Dargomijski, buscava uma maneira especificamente russa de fazer música, oposta a tendências “europeizantes” (para alguns, o conflito também pode ser visto como um embate entre o “radicalismo” dos Cinco versus o “academicismo” de seus opositores).

Faziam parte do grupo, radicado em São Petersburgo, Borodin, César Cui, Mussorgski e Rimski-Kórsakov, mas jamais Tchaikovsky. Pelo contrário: aluno de Nikolai Zaremba e Anton Rubinstein, “ocidentalizantes” aficionados da escola germânica, Tchaikovsky foi alvo de ataques dos Cinco –sua cantata de formatura, por exemplo, recebeu de Cui uma crítica severa.

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Episódio Sinfônico

03/12/2007 às 13:49

Francisco Braga

John Neschling regente
Osesp
Gravado ao vivo em fevereiro de 2004 na Sala São Paulo

A obra Episódio sinfônico, escrita em 1898 quando o compositor residia na Alemanha, foi inspirada num poema de um dos representantes da poesia do período romântico brasileiro, Gonçalves Dias:

“Só tu, Senhor, só tu no meu deserto
Escutas minha voz que te suplica;
Só tu, nutres minha alma de esperança;
Só tu, oh meu Senhor, em mim derramas
Torrentes de harmonia, que me abrasam.
Qual órgão, que ressoa mavioso,
Quando segura mão lhe oprime as teclas,
Assim minha alma quando a ti se achega
Hinos de ardente amor disfere grata:
E, quando mais serena, ainda conserva
E flúvios deste canto, que me guia
No caminho da vida áspero e duro.
Assim por muito tempo reboando
Vão no recinto do sagrado templo
Sons, que o órgão soltou, que o ouvido escuta”.

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Sinfonia No. 5 em Dó Menor, Op.67

27/11/2007 às 11:01

Ludwig van Beethoven

I Allegro con brio
III Allegro
IV Allegro

John Neschling regente
Osesp
Gravado em setembro de 2005 na Sala São Paulo
Lançado em CD pelo selo Biscoito Fino

Beethoven começou a escrever sua Quinta Sinfonia em 1805, imediatamente após ter terminado a Terceira. Entre as duas há uma óbvia afinidade expressiva, um sentimento de exaltação impossível de definir em palavras, mas usualmente descrito pelo termo ‘heróico’ que, por isso mesmo, Beethoven associou à Terceira.

A idéia central da Quinta é tão poderosa e avassaladora que é difícil entender como Beethoven conseguiu interromper a composição e deixá-la de lado durante todo o ano de 1806, para só retomá-la em 1807. Felizmente, no início de 1808 a obra estava pronta e foi dedicada ao conde Razumovsky e ao príncipe Lobkowitz, dois dos principais mecenas de Beethoven na fase intermediária de sua carreira.

O que teria levado Beethoven a interromper a composição da Quinta? Não temos informações concretas mas podemos fazer algumas especulações. Leia mais…

Suíte Vila Rica

14/11/2007 às 16:45

foto: Arquivo IEB/USP
foto: Arquivo IEB/USP
Camargo Guarnieri

I Maestoso
IV Scherzando
V Agitado
VI Alegre
VII Valsa
VIII Saudoso
IX Humorístico

John Neschling regente
Osesp
Gravado ao vivo em abril de 2007 na Sala São Paulo

Camargo Guarnieri nasce em 1907, em Tietê, cidade do interior do Estado de São Paulo, e bem jovem passa a figurar nos repertórios das salas de concerto. Os críticos logo percebem que a música desse paulista não se deixa dominar pelo exotismo evidente encontrado em ritmos de dança e nos instrumentos populares, como bem observou seu contemporâneo e amigo Aaron Copland:
“O que mais me agrada na sua música é a sua expressão emotiva sadia – é uma exposição sincera do que um homem sente… Sabe como modelar uma forma, como orquestrar bem, como tratar eficientemente o baixo. O que atrai na música de Guarnieri é o seu calor e a imaginação que vibra com uma sensibilidade profundamente brasileira. É, na sua expressão mais apurada, a música de um continente ‘novo’, cheia de sabor e de frescura”.
De fato, Camargo Guarnieri nutre grande afeição pela polifonia e, talvez por esse motivo, já maduro vai para a França aperfeiçoar-se com Charles Koechlin, lá permanecendo entre 1938 e 1939. Estimulado por esse importante e breve contato passa a compor sinfonias alcançando renome e premiações importantes com o Concerto nº 1 para violino (1942), as Sinfonias de nº 1 (1944) e de nº 2 (1946), e o Choro para piano e orquestra (1956), para citarmos apenas algumas obras.

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Hino Nacional Brasileiro

12/11/2007 às 14:39

Francisco Manuel da Silva/Osório Duque Estrada

John Neschling regente
Osesp
Coro da Osesp
Gravado em fevereiro de 2002 na Sala São Paulo

Na aguda tonalidade de si bemol maior, a versão original celebra o Sete de Abril de 1831, quando D. Pedro I abdicou em favor de seu filho, D. Pedro II, monarca nascido no Brasil. Muito embora a música para o poema de Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva, intitulado Os Bronzes da Tirania, tenha sido reconhecida como Hino Nacional, não houve lei no Império que a oficializasse. Com a República, em 1890, ela foi formalmente adotada. Em 1922, quase um século após sua composição, com novos versos escritos por Joaquim Osório Duque Estrada e o acréscimo do refrão “Ó Pátria amada, idolatrada, salve! salve!”, o Ouviram do Ipiranga passou a ser o poema oficial do Hino Nacional. Somente em 1942, estabeleceu-se a orquestração de Antônio de Assis Republicano, na propícia tonalidade de fá maior (tanto sob o ponto de vista vocal como sinfônico). A partitura utilizada aqui é da Criadores do Brasil, a editora da Osesp, sob minha revisão musicológica.

Rubens Ricciardi, compositor e professor titular da USP.

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