LULALÂNDIA...
PF cumpre 38 mandados de prisão em 7 estados e no DF contra fraudes no PAC
Segundo a PF, é a maior operação realizada neste ano.
Operação João de Barro investiga desvio de verbas em construção de casas populares.
A Polícia Federal realiza nesta sexta-feira (20) a Operação João de Barro, que visa desarticular uma suposta quadrilha que teria desviado verbas de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para construção de casas populares.
Segundo a PF, se trata da maior operação realizada neste ano por conta do número de policiais envolvidos e da quantidade de mandados de prisão e busca e apreensão.
Cerca de mil policiais cumprem 38 mandados de prisão e 231 mandados de busca e apreensão em sete estados - São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Goiás e Tocantins - e no Distrito Federal. De acordo com a polícia, 119 prefeituras são alvos de ações.
A PF informou que já foram efetuadas prisões, mas ainda não há um número. Entre os detidos estariam empresários e servidores públicos.
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Todos os mandados de busca e apreensão, segundo a PF, foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal. Os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz Hermes Gomes da 2ª Vara de Governador Valadares (MG).
A suspeita é de que os projetos apresentados no suposto esquema de fraude somem R$ 700 milhões. Segundo nota divulgada, a desarticulação da suposta quadrilha pode impedir fraude em contratos que somam R$ 2 bilhões.
A Prefeitura de Divinópolis, que foi um dos alvos da ação dos policiais, divulgou nota na manhã desta sexta informando que os agentes estavam com mandado de busca e apreensão no setor de licitação e compras. "A PF busca informações sobre recursos federais. A Prefeitura facilita e contribui com os agentes federais na busca de prestar esclarecimentos, que possam ajudar nas investigações", informou a nota.
A fraude ocorreria na transferência de recursos repassados pelo governo federal em decorrência de convênios ou empréstimos cedidos pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
NO BRASIL DOS BRASILEIROS QUE FINANCIAM A LULALÃNDIA...
Ameaça de despejo interrompe aulas no Conservatório de Música de SP
Decisão da Justiça entrega à Prefeitura acervo de 7 mil volumes e o prédio da entidade.
Nova data para que a ação de despejo seja cumprida será marcada.
Alunos do Conservatório de Música de São Paulo foram obrigados nesta quinta-feira (19) a interromper uma prova e deixar a sala de aula devido à ação de fiscais da Prefeitura que estiveram no prédio para cumprir uma ordem de despejo. Uma placa que identificava o Conservatório foi arrancada pelos fiscais. Apesar da ameaça, a desocupação não ocorreu.
Veja o site do SPTV
A Prefeitura pretende desapropriar o prédio do Conservatório, tombado pelos órgãos de proteção do patrimônio histórico, para construir a Praça das Artes, no Centro da capital paulista. Funcionários já começaram a encaixotar os arquivos e instrumentos foram retirados das salas.
A desapropriação inclui toda Biblioteca de Música do Conservatório, considerada pelos professores uma das mais completas do país. Por causa da decisão judicial, a Escola de Música corre o risco de fechar. Segundo o Conservatório, seu acervo possui cerca de sete mil volumes, que foram avaliados pela Prefeitura em R$ 170 mil.
O Conservatório de Música de São Paulo tem 102 anos. O escritor Mário de Andrade já estudou piano e chegou a dar aulas no local. Devido à falta de colaboradores, as 23 salas, cada uma com um piano, recebem agora apenas 50 alunos.
A Secretaria Municipal de Cultura desconhece a tentativa de despejo desta quinta e diz que a ação foi cancelada na noite desta quarta (18), justamente pelo reconhecimento de que os alunos da entidade estão em semestre letivo até 27 de junho. A Justiça vai marcar uma nova data para que a ordem de despejo seja cumprida.
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