A Defesa Civil de Petrópolis apresentou, na quinta-feira, o projeto do Sistema de Alerta e Alarme por Sirenes. Ele corresponde a 40 pontos de instalações de torres a serem distribuídos nas 114 áreas de risco existentes nos cinco distritos do município devido à chuva.
O coordenador da do órgão municipal, coronel Carlos Francisco de Paula, disse que "as torres serão colocadas em pontos estratégicos para que a sirene seja acionada mediante previsão de chuva acentuada, após análise de risco feito por nossa equipe. Determinadas pessoas receberão treinamento para alertar as demais a saírem de suas casas e irem para os pontos de apoio, que são os estabelecimentos em áreas seguras definidos no Plano de Contingência do município".
Os bairros mais vulneráveis são: Quitandinha, com 4 aparelhos; Bingen e Itaipava, incluindo o Vale do Cuiabá, com 3 cada; Alto Independência, Morin e Retiro, 2 cada um. O projeto será analisado pelo Estado para sua posterior implantação, o que já ocorre na capital.
Tragédia na região serrana
As fortes chuvas que atingiram a região serrana do Rio de Janeiro nos dias 11 e 12 de janeiro de 2011 provocaram enchentes, deslizamentos de terra e mataram oficialmente 905 pessoas. Mais de 300 foram consideradas desaparecidas. As cidades mais atingidas pelos temporais foram Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto. De acordo com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), chuvas com tal intensidade ¿ algumas estações registraram quase 300 mm de precipitação em 24 horas - têm probabilidade de acontecer apenas a cada 350 anos.
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