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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Fumaça em bueiro assusta pedestres em Botafogo, no Rio


Light foi ao local e negou que houve problemas em um dos seus bueiros.
Incidente aconteceu entre as ruas General Polidoro e Assis Bueno.

Do G1 RJ


Mais um bueiro apresentou um problema na noite desta sexta-feira (5), em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro, um bueiro que fica na calçada soltou fumaça por volta das 20h entre as ruas General Polidoro e Assis Bueno. Pedestres que passavam pelo local se assustaram e acionaram o Corpo de Bombeiros.

A Light, entretanto, negou que tenha vazado fumaça de um dos seus bueiros.

De acordo com os bombeiros, as causas do incidente ainda são investigadas. O Centro de Operações informou, ainda, que área já foi isolada e equipes da Light, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica no Rio, foram acionadas para o local. Ainda não há informações sobre feridos.

Apesar do problema, de acordo com a prefeitura, o trânsito no local não foi interditado.

O G1 tentou entrar em contato com a Companhia Estadual de Gás (CEG), mas ninguém foi encontrado para comentar o caso.

No dia 18 de junho um bueiro explodiu em Botafogo, na Rua Camuirano, e atingiu uma loja de calçados, um carro e uma moto.

Monitoramento
O novo problema aconteceu no mesmo dia em que a prefeitura anunciou a contratação de uma empresa terceirizada para fazer o monitoramento dos bueiros na cidade do Rio. O anúncio prevê a inspeção de 10 mil bueiros por mês, mesmo que não haja risco de explosão. O serviço será realizado pela Concremat, contratada em caráter emergencial por seis meses. O contrato custará aos cofres públicos a quantia de R$ 4,242 milhões.

De acordo com a prefeitura do Rio, 12 equipes vão trabalhar em turnos diurno e noturno partir da próxima quinta-feira (11). O monitoramento será feito em caixas de inspeção e câmaras transformadoras. Os técnicos vão utilizar detectores para verificar a presença de gás inflamável e explosivos. A incidência de altas temperaturas também serão checadas com o apoio de um termovisor.

Caso seja comprovada a existência de gás, com possibilidade de explosão, os técnicos deverão avisar imediatamente o Centro de Operações Rio, concessionárias reponsáveis, agências reguladoras, o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-RJ) e o Ministério Público.

O trabalho será feito principalmente em áreas já apontadas como de maior risco de ocorrência de acidentes como Centro, Copacabana, Botafogo, Laranjeiras, Flamengo e Tijuca. Toda semana um relatório será elaborado e enviado à prefeitura. Já os casos de anormalidades serão informados diariamente.







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