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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

#DILMA #LULA #DILMANAO : Braço direito de Dilma Valter Cardeal é homem forte também na Belo Monte



Publicada em 17/10/2010 às 23h45m

O Globo

BRASÍLIA - Valter Luiz Cardeal de Souza é um homem poderoso no setor elétrico. Braço direito da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, em sua trajetória como gestora na área energética, ele está à frente de um dos maiores projetos de infraestrutura do país: a hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Em julho, Cardeal foi eleito presidente do Conselho de Administração da Norte Energia S.A., empresa que vai construir e operar a usina orçada em R$ 19 bilhões, valor tido como conservador pelo setor privado e que poderá chegar a R$ 25 bilhões.

Cardeal é atualmente diretor de Planejamento e Engenharia da Eletrobras, empresa que, inclusive, já presidiu interinamente. Ele é também presidente do Conselho de Administração de duas empresas vinculadas ao sistema Eletrobras: a Eletrosul Centrais Elétricas S.A., responsável pela geração e transmissão de energia na Região Sul e em Mato Grosso do Sul, e a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), subsidiária que opera termelétricas no Rio Grande do Sul.

O currículo de Cardeal no setor elétrico inclui ainda passagens pela presidência do Conselho de Administração de outras duas gigantes do setor: Furnas e Eletronorte. Não à toa que um empresário da área resumiu ao GLOBO, em julho, logo após a escolha de Cardeal para presidir o Conselho de Administração da Norte Energia, qual será o papel dele à frente do terceiro maior empreendimento hidrelétrico do planeta:

- A diretoria executiva faz o que o conselho determina. Cardeal será o olho do dono na empresa, por quem passarão todas as diretrizes de Belo Monte -- disse o empresário.

Em sua página na internet, a Eletrobras dá detalhes da bagagem profissional de Cardeal. Ele é formado em Engenharia Elétrica e Eletrônica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), em Porto Alegre. Já atua no setor elétrico há 32 anos. Cardeal é funcionário da Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE) desde 1971, onde ocupou, entre outros cargos, o de diretor das áreas de geração, transmissão e distribuição de energia.

Quando Dilma Rousseff foi secretária de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, durante o governo de Olívio Dutra (PT), de 1999 a 2002, Cardeal era diretor da CEEE. Após assumir o Ministério de Minas e Energia em 2003, Dilma trouxe o técnico para o governo federal. Dilma deixou o Ministério de Minas e Energia em junho de 2005, no auge do escândalo do mensalão, para assumir a Casa Civil - de onde havia sido demitido o então ministro José Dirceu.

O consórcio Norte Energia tem a seguinte composição: Eletronorte com 19,98%; Eletrobras e Chesf com 15% cada; Fundação Petrobras de Seguridade Social e Participações Bolzano com 10% cada; Gaia Energia e Participações com 9%; Caixa Fundo de Investimento em Participações Cevix com 5%; Construtora Queiroz Galvão e OAS, com 2,51% cada; Fundação dos Economiários Federais com 2,5%; Contern, Cetenco Engenharia, Galvão Engenharia, Mendes Júnior Trading e Engenharia e Serveng-Civilsan S.A. Empresas Associadas de Engenharia com 1,25% cada; Siderúrgica Norte Brasil e J. Malucelli Construtora de Obras com 1% cada, e J. Malucelli Energia com 0,25%.








Sexta-feira, 15/10/2010, 02h58
Lula lança plano para Xingu e revida críticas


O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva chegou a Belém na tarde de ontem e participou de dois eventos oficiais no Hangar Centro de Convenções, antes de ir para o comício em Ananindeua. Lula fez o lançamento do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Xingu e participou da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Palma de Óleo.

Lula chegou à capital às 14h30 e seguiu para o Hangar, onde participou, às 15h, da apresentação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Xingu (PDRS), região onde será construída a Hidrelétrica de Belo Monte. A solenidade, que lotou o auditório, teve a participação dos ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, e da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, além dos deputados federais Elcione Barbalho, Paulo Rocha e Gerson Peres e do prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho.

O presidente defendeu os investimentos para a Amazônia, pois considera que não começamos a explorar “nem 1% da riqueza da biodiversidade que temos aqui”. Ele falou que o projeto da Usina de Belo Monte foi feito democraticamente e que quem é contra o projeto, é porque “quer ser do contra”. “Nesse projeto, todo mundo foi ouvido. Mesmo aqueles que querem ser moucos sem serem moucos. Além daqueles que querem ser contra só por ser do contra”.

Lula declarou que inaugurou no Brasil um outro jeito de governar, oferecendo oportunidade para as pessoas crescerem na vida e, em duas partes do discurso, relembrou que só tem “77 dias de governo”. “É preciso dar alternativa para as pessoas viverem dignamente de forma legal. O legado que quero deixar é que as pessoas mais humildes podem chegar à Presidência da República”, reiterou. Por fim, prometeu continuar na política mesmo depois de sair do cargo. “Não pensem que vão se ver livres de mim. Vou continuar fazendo política”. Na saída, houve grande tumulto de pessoas querendo chegar perto do presidente.

O PDRS, feito em parceria entre cerca de 40 órgãos governamentais, incluindo o governos federal, do Pará e prefeituras dos dez municípios que serão impactados pela construção da usina, deve apresentar ações de regularização fundiária, licenciamento ambiental, capacitação, ampliação de escolas e universidades públicas e um plano de transportes rodoviário e hidroviário, para preparar a região para os grandes impactos do empreendimento. Projeto terá investimento de R$ 1,5 bilhão.

Novo híbrido de dendê

Logo em seguida, ainda no Hangar, o presidente participou da segunda reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Palma de Óleo, que apresentou o novo híbrido de dendê BRS Manicoré. Ali, ele afirmou que o governo estava certo em acreditar no biocombustível e no zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar e do dendê, além de afirmar que, com a competitividade no setor, o Brasil poderá ganhar “inimigos”. “Vamos criar inimigos, que irão dizer que estamos invadindo a Amazônia e que não poderíamos existir nesse mercado”, garantiu. “Mas, não existe nenhum país que consiga competir com o Brasil em terra, água e sol”.

O híbrido de dendê BRS Manicoré foi desenvolvido a partir do cruzamento entre o dendezeiro de origem africana (Elaeis guineensis) e o originário na região amazônica caiaué (Elaeis oleifera). A planta ocupa menos espaço de produção e pode ser usada em áreas desmatadas, além de evitar anomalias, como o amarelecimento fatal da plantação. (Diário do Pará)



15.10.10 às 01h42

Lula reforça importância de Dilma no governo do PT

Presidente lembrou Ulysses Guimarães ao criticar opositores que atacam candidata

Brasília - Diante da diminuição da vantagem de Dilma Rousseff (PT) sobre seu adversário, José Serra (PSDB), nas recentes pesquisas de intenção de voto na corrida presidencial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez questão de reforçar a importância de sua ex-ministra-chefe no governo do PT. Em comício em Ananindeua, o segundo maior colégio eleitoral do Pará, Lula reafirmou que Dilma “coordenou todos os programas, coordenou nosso governo”.

“Um governo só é digno desse nome quando governa por 190 milhões de brasileiros. É esse o nosso projeto”, sustentou a candidata. “Somos um tipo de gente que acha que continuar é avançar”.

Lula também criticou os opositores que atacam Dilma, classificando-os como “parte da elite que fazia acusações a Ulysses Guimarães” — um dos principais políticos que lutaram contra a ditadura.

Antes do comício, Lula esteve no lançamento, em Belém, do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Xingu, que prevê investimentos em obras como a Usina de Belo Monte.

Em Brasília, Dilma também assegurou a importância do desenvolvimento sustentável para o PT. Ela defendeu o Plano Amazônia Sustentável (PAS) — elaborado por Marina Silva (PV) quando era ministra do meio ambiente de Lula. “É uma questão de justiça com Marina. Os fundamentos do PAS são absolutamente vitoriosos no processo de redução do desmatamento e desenvolvimento da Amazônia”.

Apoio do PP

Foi neste evento em Brasília que Dilma Rousseff recebeu o apoio informal do Partido Progressista (PP) para o segundo turno. No entanto, ao lado do presidente da legenda, Francisco Dornelles, a petista cometeu a gafe de chamá-lo de “Partido Popular”.

Religiosos: aliança pela neutralidade

Lideranças do PT se mobilizam para convencer líderes religiosos de todo o País a ficarem neutros no segundo turno. O objetivo é minar o movimento anti-Dilma, iniciado em igrejas de São Paulo, que orienta fiéis a não votarem na candidata, por sua posição diante de temas polêmicos, como o aborto.

“Estamos conversando com católicos e evangélicos para não se posicionarem a favor deste ou daquele candidato. É absurdo confundir culto religioso com atividade partidária”, criticou Jorge Bittar, deputado federal reeleito pelo PT-RJ.

Michel Temer (PMDB), vice na chapa de Dilma, tratou do mesmo assunto em reunião ontem com o secretário-geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Dimas Lara Barbosa. “Pedimos que a Igreja Católica continue disseminando a ideia de que a pessoa decida por suas próprias convicções”.

Ligado à Igreja Católica, o deputado federal reeleito Paulo Teixeira (PT-SP) contou que 40 padres e 40 pastores confirmaram presença no comício do presidente Lula em São Miguel Paulista.

Presidente se compara a Jesus e a Tiradentes

Antes do comício no Pará com Dilma Rousseff (PT), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de um evento oficial como presidente da República, no qual não podia citar Dilma. Mas mesmo assim, ele defendeu sua candidata, usando como exemplo a própria história. Lula lembrou que foi vítima de mentiras em todas as eleições que disputou (1989, 1994, 1998, 2002 e 2006) e comparou-se a Jesus Cristo e Tiradentes.

“Eu tinha barba e, por isso, diziam que eu era comunista. E os mentirosos não tinham coragem de dizer que Jesus Cristo também tinha barba comprida, nem Tiradentes, que também tinha”, disse o presidente, em Teresina (PI).

Em outras duas ocasiões Lula citou Jesus e afirmou que governar é “ser como uma mãe, cuidar de todos”. O presidente destacou que em suas eleições presidenciais teve que falar sobre aborto. “Quantas vezes tive que responder sobre coisas que não são de responsabilidade da Presidência. As pessoas do contra jogavam a casca de banana para a gente pisar e cair”, disse.



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