EFE
Banco alemão acusa assessor de Dilma de fraude milionária, diz revista
São Paulo, 17 out (EFE).- O banco público alemão de fomento Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW) acusou o presidente de uma subsidiária da estatal Eletrobrás e assessor da candidata à Presidência da República Dilma Rousseff, Valter Luiz Cardeal de Souza, de apadrinhar uma fraude milionária, informou hoje a imprensa.
Um artigo publicado na mais recente edição da revista "Época", que começou a circular hoje, indicou que a instituição alemã instaurou perante a Justiça brasileira um processo contra Cardeal, acusado de conhecer sobre o esquema de fraude em créditos internacionais, que alcançaria os 157 milhões de euros.
De acordo com a revista, o KfW pede à Justiça uma indenização por parte da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), presidida por Cardeal e subsidiária da Eletrobrás.
O presidente da CGTEE é amigo pessoal de Dilma desde os anos 90 e chegou à estatal por recomendação da própria candidata quando ela era ministra de Minas e Energia no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Por sua vez, a revista "Veja" publicou hoje que o atual assessor da Casa Civil e homem de confiança de da candidata petista, Vladimir Muskatirovic, teria pedido R$ 100 mil para autorizar uma mudança societária na "TV Cidade", do Maranhão.
A acusação partiu do deputado Roberto Rocha (PSDB-MA), cuja família é sócia da emissora.
São Paulo, 17 out (EFE).- O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse neste domingo que, se for eleita no dia 31 de outubro, Dilma Rousseff (PT) pode empreender um moderado ajuste fiscal.
"Dilma não terá que fazer o ajuste que houve nos primeiros anos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando havia risco inflacionário. É evidente que, se tiver que fazer um ajuste fiscal, (Dilma) o fará. Acho que é preciso fazê-lo, mas não seria algo grande, não há risco inflacionário", assinalou Bernardo.
O ministro indicou à edição digital do diário "O Estado de S. Paulo" que esse moderado ajuste contribuiria para a queda da taxa de juros.
Bernardo, que pode ocupar a Casa Civil no caso de a candidata governista chegar ao poder, criticou também a política fiscal proposta pelo opositor, José Serra (PSDB).
Para Bernardo, as promessas do tucano de promover a queda das taxas de juros e aumentar o salário mínimo "não fecham as contas", criticando também a política cambial proposta pelo candidato da oposição.
"Temos uma taxa de câmbio flutuante, mas Serra tem a ideia de fixar o preço do dólar em relação ao real. Isso tem um custo, sem contar que abrirá a porta aos rumores do mercado, à especulação", explicou Bernardo.
Sphere: Related Content
Nenhum comentário:
Postar um comentário