Como é cuidar de um doente mental? Para responder a essa difícil pergunta, acompanhamos o dia a dia de centros de assistência no Distrito Federal e ouvimos famílias que alternam momentos de esperança, resignação e desespero Flávia Duarte Publicação: 12/10/2010 18:15 Atualização: 15/10/2010 21:49
A loucura sempre despertou curiosidade e investigação. Ao longo da história da humanidade, filósofos, médicos, analistas e cientistas tentaram defini-la. É a mente buscando entender a própria mente. Afinal, não saber exatamente o que a loucura significa é atestar que não há controle sobre ela e as reações que a desencadeiam. No percurso para desvendar suas causas e encontrar o caminho de volta à lucidez, o louco já visto como o resultado de manifestações divinas, feitiços e possessões de espíritos – malignos, obviamente. Apenas por volta do século 16, na Idade Moderna, os transtornos mentais começaram a ser associados a descompensações cerebrais. Quase 200 anos depois, a psiquiatria viria tratá-los como doença, passíveis de tratamento e, por que não, de cura.
Mas em pleno século 21, a saúde mental, mais precisamente a falta dela, continua carregada de preconceitos e estigmas. O desconhecimento sobre as reais causas, possibilidades de melhoras e a dificuldade de prever a resposta do paciente aos tratamentos leva muitas famílias ao desespero e decreta uma sentença de exclusão e sofrimento, tanto para vítimas quanto para os parentes.
A Revista conheceu esse drama de perto. Como as famílias convivem com seus doentes mentais? A primeira reação é a recusa de falar, de se identificar. Ninguém quer ser rotulado como “louco” ou parente dele. Tem a culpa, a vergonha, a sensação de impotência e o cansaço. Conversamos com médicos, acompanhamos reuniões de familiares cujos parentes estão em tratamento, visitamos os hospitais e centros terapêuticos para mostrar a rotina de quem está aprisionado nas próprias alucinações. O martírio dessas pessoas é compartilhado com aqueles que cuidam. Não é fácil lidar com mudanças de personalidade, agressividade ou até a indiferença de um filho, pai, mãe, mulher ou marido. E mais: enfrentar a frustração de saber que a cura, muitas vezes, não existe. Ainda que exista amor, a sanidade de toda família pode ficar comprometida. Só com apoio médico e psicológico constante, é possível encontrar forças para lidar com uma mente sem controle.
No dia a dia do hospital
No Hospital São Vicente de Paula, em Taguatinga, a loucura recepciona os visitantes. Os internos são separados em duas alas: homens de um lado, mulheres de outro. Lá dentro, há dormitórios e um gramado onde passam a maior parte do dia, protegido por cerca fina que separa aquelas pessoas do mundo considerado normal. De fora, é possível espiar a rotina desses pacientes. Uns caminham de um lado para o outro. Há quem tenha um olhar perdido, fixo no nada. Mulheres gritam quando veem alguém passando lá fora com algo que lhes chame atenção. De repente, alguém tira a roupa ou se deita no chão. Um tenta agredir um colega de internação. Outra dá comida para uma boneca. Cenas de uma rotina vista do lado de fora do alambrado.
Lá dentro, os vigilantes — chamados internamente de “anjos da guarda” — cuidam de tudo 24 horas por dia para evitar que algum paciente se machuque ou fira alguém. A agressividade pode ser um sintoma da doença mental. Um recém-chegado, por exemplo, teve que ser contido por três homens. Negro, forte, alto, apresentava comportamento arredio. Tentou pular a cerca. Antes, tinha empurrado um senhor, também doente, no chão. A vítima da agressão caiu, nem se moveu, pareceu anestesiado pela demência. Enquanto isso, o agressor lutava para não ser levado à força e medicado. Em outra ala, uma mulher, com menos de 30 anos e sem identidade, também teve que ser contida. Gritava ao ser amarrada na cama. Não foi ferida, apenas não queria estar ali. Naquele dia, havia se recusado a tomar os medicamentos e, desequilibrada, empurrou a médica e uma visitante contra a parede.
A contenção é um dos métodos usados para acalmar pacientes fora de si. Eles são amarrados pelos pés e pelas mãos em uma cama. É aplicado o medicamento calmante. A equipe médica e de enfermeiros fica em vigília para se certificar de que o remédio está fazendo efeito. Só depois, o paciente, antes agitado, é liberado das amarras. O procedimento deixa alguns familiares preocupados. “Por que meu irmão está todo machucado?”, pergunta a irmã de um rapaz de 28 anos ao médico de plantão. Durante a contenção, eles se debatem, reagem e podem apresentar marcas no corpo. Mas é um mal necessário nos casos extremos. “Essas cenas são resquícios de um sistema manicomial de funcionamento que é combatido pela proposta da reforma psiquiátrica em curso no país, com a criação de serviços substitutivos como o CAPs e as Residências terapêuticas, que já somam 1.500 no Brasil”, avalia o diretor do São Vicente de Paula, o psiquiatra Ricardo Lins, também gerente de Saúde Mental da Secretaria de Saúde no Distrito Federal.
Na ala de internação, só estão os casos graves e crônicos. São 127 leitos disponíveis e todos estão sempre ocupados. Para ser internado, o paciente deve estar em crise, colocando a própria vida ou a de outra pessoa em risco. “Ele é trazido pela ambulância, pelos bombeiros ou por ordem judicial, no caso de um paciente que responde a algum processo”, explica o médico Ricardo Lins. O SAMU e os bombeiros são chamados por familiares ou qualquer testemunha, quando algum doente está em surto psicótico, agredindo pessoas na rua ou em casa. Há os que vão por conta própria, alegando ouvir vozes e entrando em paranoia.
Ao chegar para a consulta, o paciente é cuidadosamente avaliado pelos médicos que definem se há ou não a necessidade de permanecer no hospital. Em casos de internação compulsória — sem o consentimento do paciente — , o Ministério Público deve ser comunicado em até 72 horas. Caso contrário, pode ser considerado cárcere privado. O rigor na avaliação é também para evitar um severo efeito colateral: as famílias que desejam se livrar do doente mental. Em vésperas de carnaval, de festas de fim de ano ou de uma viagem, algumas chegam a suspender a medicação ou a simular um surto para justificar a internação e deixá-los sob a custódia do Estado.
No plantão
Para a família de um paciente com transtorno mental, a internação pode ser a solução para controlar uma crise mais severa. Porém, voltar para a casa sem ele não é certeza de tranquilidade. Em um plantão de rotina no São Vicente de Paula, a psiquiatra Jussane Cabral Mendonça faz uma ronda pelas alas dos internos, recebe os novos pacientes e encaminha os outros que não têm indicação para estar ali. Depois, atende os familiares no consultório, mobiliado apenas com uma mesa e uma cadeira. O primeiro que entra ali pergunta por que o irmão não está em uma ala separada dos outros pacientes. “Tem gente ali que parece psicopata. Parece que já matou, roubou ou é drogado”, diz a moça ao visitar um parente.
Mas a única separação possível é entre homens e mulheres. O hospital não tem espaço para deixar os mais graves longe dos mais controlados. Por isso, o objetivo é que eles saiam logo e sejam acompanhados pelas unidades de saúde mental perto de onde moram, sob os cuidados da família. Enquanto estão ali, só resta o olhar vigilante dos anjos da guarda e o cuidado dos parentes que aproveitam a visita para conferir se tudo está bem.
Entra outro familiar na sala de Jussane. Um homem jovem traz os documentos do irmão doente. Carrega também uma angústia comum às famílias: saber onde encontraram o parente. “A gente procurou por ele em todos os hospitais, ele estava sumido. Como foi trazido para cá?”. A médica lê o prontuário e não pode acalmá-lo. O documento diz apenas que ele foi transferido do hospital de Santa Maria. O rapaz insiste que o irmão tem consulta no Hospital de Base e precisa sair de lá. “Ele precisa ser tratado. Você quer tirá-lo daqui e correr o risco?”, pergunta a médica. Sem saber o que fazer, ele desiste e deixa o parente internado. Muitos doentes mentais saem de casa, fogem e não sabem como voltar. Na rua, alguém identifica um comportamento incomum e chama a polícia ou os bombeiros, que os levam para o hospital. Enquanto isso, a família segue com a busca incessante pela vizinhança, polícia e hospitais.
Enquanto Jussane dá continuidade ao atendimento, os internos passeiam pelos corredores do São Vicente. Quase todos levam junto ao corpo uma sacola com os poucos pertences. Não desgrudam de bem tão precioso. “É para ninguém levar”, explica Cleonice (**), 32 anos, internada por causa do transtorno bipolar, uma doença que divide o comportamento do paciente em dois extremos: a euforia e a depressão. Ambos momentos podem ser perigosos. A depressão porque muda a perspectiva sobre a vida e a vontade de viver. A euforia porque provoca sentimentos de tamanha confiança em si mesmo, que pode colocar a pessoa em risco, além de provocar comportamentos agressivos.
A mãe foi quem a levou. Cleonice diz que andava muito nervosa, irritada. “Tinha a força de um touro”, define. Ainda assim, queria entender o que estava fazendo do hospital. Enquanto conversa, pisca lentamente os olhos. Sente muito sono, efeito do remédio. Aparentemente lúcida, tem uma voz grave e discurso bem articulado. Diz que vende pirulito, chocolate e salada de frutas onde mora. Vive sozinha, sabe que é bipolar e conta com a vigilância e carinho da mãe. Quando o ex-marido descobriu a doença, foi embora. Há dois anos, Cleonice foi internada no mesmo local por causa de um crise. Passou um mês no hospital. “Entrei em um túnel muito escuro”, lembra. Teme que dessa vez aconteça a mesma coisa. “Quero um tratamento que tenha começo, meio e fim.” Tenta sair da crise com a ajuda dos remédios. A visita diária da mãe lhe dá forças para não desistir.
(*) Nome trocado para preservar o paciente
Da internação para a casa
Ali no São Vicente o horário de visitas é das 15h30 às 16h30, nos fins de semana e feriados, inclusive. Uma hora diária para acompanhar os progressos do familiar doente. Às vezes, o parente chega mais cedo ou vai embora mais tarde. Nesse caso, fica do lado de fora da grade, só espiando. Os vigias pedem para não ficarem perto, conversando fora do horário, para não atrapalhar os horários e a rotina do tratamento.
Quando a família chega para visitar, o doente não sai. O visitante é quem entra. Logo é recepcionado por outros pacientes, especialmente pelos mais carentes, que não têm quem olhe por eles. Pedem objetos pessoais, atenção. Puxam assunto, alguns desconexos, outros não. Alguns apenas tristes, com histórias de abandono e esquecimento.
Em uma tarde de segunda-feira, Clarice Baião, 60 anos, se escondia atrás de uma árvore na entrada do hospital. Vez ou outra, lançava uma olhadela no pátio. Seu neto, Renato (*), tem 18 anos e estava internado desde o sábado anterior. O adolescente ouve vozes, de repente tem crises de risos. “Ri tanto que não consegue parar. A barriga até dói”, descreve Clarice. Seu quadro mescla as alucinações provocadas pela esquizofrenia com comportamentos infantis, quase de uma criança, resultado do retardo mental. Ela quer levá-lo para casa. “Não quero deixar meu neto tão novinho, tão inocente no meio desses homens grandalhões”, comentou, angustiada. O menino estava lá há três dias, já tinha mudado a medicação e apresentava o comportamento controlado. Clarice disse que tinha condições de cuidar dele em casa. Assinou um termo de compromisso e o levou para casa.
Renato sabia que a avó foi buscá-lo. Só não imaginava que ela o vigiava de longe. Ele olhava para frente. Com um olhar parado, quase sem piscar. Parecia em outro mundo. Mas só na aparência. Era ansiedade de voltar para o colo da família. Dias depois, a Revista foi ver como estava Renato em casa. Avisado da visita, ele aguardava na janela. Seu olhar continuava o mesmo. Suave, mas fixo, sempre direto nos olhos da outra pessoa. Ele conta que o remédio tem lhe dado tremores. Depois, fica calado e o olhar insistente. Não fala mais nada, mas entende qualquer coisa que lhe solicite.
Clarice faz carinho no neto. Risonha não se queixa da vida. É uma mulher de fibra. Cuida do menino desde que tinha 13 anos e começou a apresentar os sintomas. Não estranhou. O pai dele, filho dela, também tem a doença. Não só ele. O marido de Clarice também já foi internado várias vezes em hospitais psiquiátricos. “Já vi vários na minha família com fraqueza na mente”, simplifica.
Ela cuida de todos. Sem perder a saúde. Um calmante vez ou outra a ajuda recuperar as energias. A fé em Deus também. “Tenho o dom da alegria. Sou conformada. Dou amor, comida, remédio e carinho a eles”, diz. “Entendo que se podemos adoecer dos olhos, do coração, podemos adoecer da mente também”, acrescenta.
O filho dela, hoje com 40 anos, também tem problemas mentais. “Nunca soubemos o diagnóstico”, conforma-se. O moço está em casa na hora da entrevista, mas não sai do quarto. Ela evita falar do problema dele, com medo que ele escute e se aborreça. Só comenta que era saudável, trabalhava, se casou. Aos “vinte e poucos anos”, começou a ficar depressivo, apático. Nunca mais foi o mesmo.
O patriarca da família, seu Emílio Baião, aos 65 anos, ouve as histórias e pede para contar a sua. Simpático, o pedreiro nem de longe parece ser o homem que na década de 1960 tomava choques elétricos e quebrava os hospitais. Naquela época, ouvia vozes. Esteve em centros de macumba, igrejas, hospitais. Diziam que “estava com espírito”. Depois, o diagnóstico piorou: era louco mesmo e ponto final. Seu Emílio se lembra de ouvir vozes, ver anjos e “assombrar” a mulher, Clarice. No dia do casamento, alguém imaginário dizia que deveria ferir os padrinhos. Não o fez, mas tinha que lutar contra a própria mente. Por anos, conviveu com as assombrações. Tomou remédios, melhorou, teve recaídas. A mulher estava sempre junto. “E ela ia desistir do nosso amor?”, pergunta-se. Clarice não desistiu e há mais de duas décadas não vê o marido ter crises.
Ele trabalha e leva uma vida normal. Por isso, Clarice acredita na recuperação do filho e do neto. Quando vê Renato repetir o mesmo comportamento do avô, gritando de madrugada, fugindo de vozes, ela sabe o que fazer. “Pego o rosto dele e assopro no ouvido: ‘Jesus, ponha palavras bonitas nessa mente”. Ela diz que Renato se acalma e as vozes cessam.
O conflito familiar
Muitos pacientes que chegam aos hospitais psiquiátricos para serem internados são acompanhados por familiares, desesperados por não saberem como lidar com a doença. Em alguns casos, os doentes representam de fato um risco para o cuidador ou têm comportamentos inaceitáveis. “Muitas famílias são agredidas pelos doentes. Eles também podem ter atitudes perversas, como molestar crianças, abordar sexualmente a mãe, a irmã ou ter comportamentos bizarros, como defecar em potes de cafés”, relata a psicóloga Elyn Navia.
Em alguns momentos, a família está completamente fragilizada, desgastada emocionalmente. Algumas, inclusive, querem abandonar seu parente. Deixam-no no hospital e não vão visitá-lo. Se pudessem, nem levavam de volta para casa. Alguns até tentam, mas os hospitais logo reagem e mobilizam assistentes sociais e o Ministério Público para que intervenham e faça com que os responsáveis assumam o papel de cuidadores.
“Na verdade, para que esse paciente melhore, ele precisa de uma estrutura afetiva, de alguém que cuide, dê atenção, olhe nos olhos dele”, afirma Elyn. Exatamente para evitar que a família coloque sob os médicos a responsabilidade de oferecer esse apoio emocional a quem está em tratamento, a clínica não fornece roupas ou material de higiene pessoal aos internos. É uma forma de obrigar as famílias a visitá-los e se preocuparem com o bem-estar deles.
Cuidando de quem cuida
Uma das dificuldades enfrentadas pelas famílias é justamente receber um apoio profissional para aprender a enfrentar a doença dentro de casa. Nos hospitais particulares, há reuniões e encontros com as famílias, que aprendem sobre o transtorno mental e dividem suas angústias e apreensões com pessoas que vivem o mesmo drama.
No sistema público de saúde, eles contam com os chamados Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que oferecem um serviço de saúde mental para doentes severos e persistentes. O objetivo é evitar as internações e oferecer atendimento àqueles que saíram dos hospitais. No Distrito Federal, há seis unidades de CAPS, entre eles os especializados em álcool e drogas, os que atendem adultos e o especializado em adolescentes.
“Nosso objetivo é ampliar em todas as cidades o número de ambulatórios e unidades de serviço mental para que essas pessoas recebam atendimento perto de casa”, explica o médico Ricardo Lins, gerente de Saúde Mental da Secretaria de Saúde no DF. “Mas a família precisa acompanhar e se responsabilizar por esse tratamento para termos sucesso”, acrescenta. Ao todo, cerca de 90 mil atendimentos ambulatoriais são feitos por ano no DF e Entorno.
Muitos pacientes que recebem alta das internações logo estão de volta aos hospitais. Os motivos são variados: ou não receberam os devidos cuidados em casa e entraram novamente em crise, ou o ambiente familiar é o gerador da descompensação emocional ou é melhor ficar no hospital do que ao lado da família. Nesse último caso, alguns simulam surtos só para que os bombeiros ou a polícia os levem de volta ao hospital, onde têm atenção, comida e medicamentos garantidos.
Por notar essa trajetória viciante, a assistente social Anunciação Castro Alves decidiu visitar as famílias e descobrir a razão de tanto desnorteamento. “Há muita resistência dos parentes em ficar com o paciente porque não sabem como lidar com ele. Não é só dar medicação”, afirma a especialista. “Mas eles também precisam de apoio, afinal a família também está muito adoecida”, acrescenta.
Foi por causa de tal constatação que surgiu, há sete anos, o Programa Vida em Casa, hoje vinculado à Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Uma equipe formada por terapeuta ocupacional, enfermeiro, psicólogo, psiquiatra, técnico de enfermagem e assistente social visita as famílias inscritas no programa. Assim, é feito um diagnóstico e identificado o que aquela família precisa para que o tratamento do paciente tenha resultados.
Anunciação explica que muitos desconhecem a dosagem correta dos remédios. Já é um avanço se tomam a medicação correta. O mais comum ainda é terem várias medicações em uso, de receitas mais antigas, defasadas. O resultado é que o paciente não melhora, só aumentando o estigma e as dificuldades de convivência com a família. “Se ele está medicado, não vai viver em crise. Pode ter uma vida controlada”, explica.
Ajustada a medicação, o próximo passo é ajudar pacientes e familiares a buscarem seus direitos e benefícios garantidos por lei (no caso de limitações provocadas pela doença). Depois, é hora de ensinar aquela família a enfrentar os medos trazidos pelos transtornos mentais. “Já fui a casa de pacientes que viviam trancados em espécie de jaulas, dentro de casa, porque a família tinha medo deles”, comenta a assistente social.
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