Gates: Na lista geral, ele continua o mais rico |
De acordo com a lista da Forbes, quatro irmãos estão entre os novos bilionários brasileiros: Constantino de Oliveira Júnior, Henrique Constantino, Joaquim Constantino Neto e Ricardo Constantino aparecem em 698º lugar no ranking das maiores fortunas.
A família Constantino controla a Gol, descrita pela revista americana como a “primeira companhia aérea de baixo custo de sucesso no Brasil”. Cada um dos quatro irmãos tem uma fortuna estimada pela Forbes em US$ 1,1 bilhão.
Outros dois novos bilionários brasileiros apontados na lista são sócios fundadores da empresa de cosméticos Natura: Luiz Seabra e Guilherme Leal. Eles ocupam o 562º lugar no ranking e cada um tem uma fortuna estimada pela revista em US$ 1,4 bilhão.
Outra nova fortuna brasileira no ranking, estimada em US$ 1,2 bilhão (642ª posição), é a da família Steinbruch, da matriarca Dorothéa e do empresário Benjamin, que controla o Grupo Vicunha e possui 40% das ações da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional).
O grupo dos novos bilionários brasileiros, de acordo com a lista da Forbes, é completado por Elie Horn, acionista controlador da incorporadora e construtora imobiliária Cyrela Brazil Realty, com uma fortuna avaliada em US$ 1,3 bilhão. Horn é o 606° no ranking.
Câmbio
Praticamente todas as outras oito fortunas brasileiras, que já apareciam no ranking da Forbes no ano passado, aumentaram, de acordo com a nova lista. Apenas a situação do banqueiro Julio Bozano permaneceu a mesma, com US$ 1,6 bilhão (486ª posição).
Um dos motivos que podem ter contribuído para o crescimento da fortuna dos bilionários brasileiros na lista da revista americana é a forte valorização do real em relação ao dólar no ano passado.
De acordo com a Forbes, a maior fortuna brasileira pertence aos irmãos Joseph e Moise Safra, donos do Banco Safra. Com US$ 7,4 bilhões, a dupla aparece em 69º lugar na lista dos mais ricos do mundo.
O ranking indica que a fortuna do empresário Antonio Ermírio de Moraes e de sua família, que controla o Grupo Votorantim, cresceu de US$ 2,5 bilhões para US$ 3,2 bilhões e pulou da 243ª posição para o 214º lugar na lista deste ano.
Já a riqueza do empresário Abílio Diniz, do grupo Pão de Açúcar, aumentou de US$ 1,3 bilhão para US$ 1,6 bilhão. Com isso, Diniz saltou do 507º lugar para a 486ª posição no ranking de 2006.
Aloysio Andrade Faria, que vendeu o Banco Real, em 1998, para o ABN Amro, também ficou mais rico, segundo a Forbes. Sua fortuna, estimada no ano passado em US$ 2,1 bilhões, agora é avaliada em US$ 3,8 bilhões. Faria, no entanto, caiu quatro posições no ranking da revista e ocupa o 174º lugar na lista deste ano.
Outros três bilionários brasileiros também voltam a aparecer na lista deste ano. Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Sicupira, ex-donos do Banco Garantia que tinham participação acionária na AmBev e se beneficiaram da união entre a empresa brasileira e a belga Interbrew, também aumentaram suas fortunas.
Lemann aparece na 200ª posição no ranking, com US$ 3,4 bilhões – no ano passado, era o 228º, com US$ 2,6 bilhões. Telles ocupa o 512º lugar, com US$ 1,5 bilhão (542º, com US$ 1,2 bilhão, em 2005). E Sicupira é apontado como o 606° mais rico do mundo, com US$ 1,3 bilhão (no ranking anterior, aparecia em 620º, com US$ 1 bilhão).
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