28/08 - 13:19 - Redação com agências
O virús da "gripe suína" (rebatizada de gripe A H1N1 pela OMS), que já fez cerca de 2.200 mortes em 177 países, tornou-se o vírus da gripe dominante no mundo, suplantando o da gripe sazonal, anunciou nesta sexta-feira a Organização Mundial de Saúde.
Nos diferentes lugares nos quais a epidemia se propagou ficou "comprovado que o vírus pandêmico H1N1 se instalou rapidamente e se converteu na cepa de gripe dominante em grande parte do mundo", explicou a OMS em comunicado.
Até agora, a organização considerava "provável" um domínio do H1N1 a partir deste inverno.
Segundo os dados publicados pela OMS nesta sexta-feira, a considerada desde o 11 de junho como a primeira pandemia do século 21 causou a morte de "pelo menos 2.185 pessoas" e 209.438 enfermos em mais de 177 países.
Casos no Brasil
O Ministério da Saúde apresentou um novo balanço de mortes decorrentes da "gripe suína" (rebatizada de gripe A H1N1 pela OMS) na última quarta-feira. Contabilizando as vítimas fatais registradas pelos Estados e pelo ministério, o País contabiliza mais de 582 mortes. Com isso, o Brasil passou os EUA com o maior número de vítimas fatais no mundo.
Na terça-feira, no entanto, o ministério afirmou que entre os dias 9 e 15 de agosto foi registrada uma diminuição no "número absoluto de casos graves" de "gripe suína". Isso levou o governo a afirmar que se trata de um indicativo ainda preliminar de que a doença pode estar recuando.
No comparativo com os 15 países com maior número de mortes, o Brasil tem a 7ª taxa de mortalidade - que representa o percentual de óbitos em relação à população de cada País.
De acordo com o Ministério da Saúde, com excessão da Costa Rica, os países com as maiores taxas de mortalidade estão no hemisfério Sul. O governo alega que "é no hemisfério Sul que a pandemia atualmente apresenta maior impacto por causa do inverno".
Nova onda
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que o País está se preparando para uma “segunda onda” da "gripe suína" em 2010. “Estamos investindo para estarmos preparados para uma segunda onda [da "gripe suína"] no ano que vem”, atenta o ministro.
A pasta promete investir em capacitação profissional, pesquisas, aumento de leitos, compra de equipamentos e de material para diagnóstico do vírus H1N1.
O ministro indicou que com a liberação de R$ 2,1 bilhões do governo federal até setembro para o combate à nova gripe serão comprados mais de 70 milhões de doses de vacina e mais de 10 milhões de kit de tratamentos. “Faremos uma licitação internacional para que o Brasil possa ter um estoque confortável”, promete Temporão.
(com informações da AFP e Agência Estado)
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