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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Não há motivo para pânico, diz governador de São Paulo

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), afirmou nesta quinta-feira (7) que não há motivo para pânico em razão da confirmação de dois casos de gripe suína no Estado. "Não é uma gripe letal. Ela provoca vítimas, mas não em uma incidência alta. Ela vai ser combatida como grave, mas não há motivo para pânico", afirmou Serra

Segundo o governador, o importante agora é que as pessoas que acreditem possuir os sintomas da gripe procurem um médico para evitar espalhar a doença. "Os dois pacientes de São Paulo já estão curados. Os comunicantes [pessoas que tiveram contato próximo com os infectados] foram procurados e examinados e a gripe foi descartada."

Luiz Roberto Barradas Barata, secretário de Estado da Saúde, afirmou que não divulgará o nome dos pacientes infectados para preservá-los. "Acredito que novos casos vão surgir, e o sistema está em alerta para tratar esses pacientes e monitorar os comunicantes", explicou o secretário.

Barradas disse ainda que não há nenhuma possibilidade de que esses dois pacientes possam transmitir a doença. "Já descartamos cerca de 40 casos [no Estado]. Acredito pouco que o vírus esteja circulando", afirmou. "As pessoas têm que ter prudência, não pânico."

Casos curados
Em nota, a Secretaria de Saúde de São Paulo afirmou hoje que dois pacientes confirmados nesta quinta-feira (7) no Estado como infectados pelo vírus da nova gripe H1N1 estão curados.

Segundo a secretaria, um deles é um homem de 24 anos que esteve na Cidade do México entre os dias 17 e 22 de abril e apresentou sintomas dois dias após sua chegada. O paciente ficou internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas por dez dias, sob supervisão e monitoramento, e está curado.





"Não há motivo para pânico", diz Serra

  • "Não é uma gripe letal. Ela vai ser combatida como grave, mas não há motivo para pânico", diz Serra

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O outro paciente também é homem, de 48 anos, esteve em Miami e Orlando entre os dias 19 e 28 de abril. Apresentou os primeiros sintomas em 29 de abril e foi atendido no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, medicado e mantido sob monitoramento. O paciente também se curou, segundo a secretaria.

A secretaria informou ainda que há em São Paulo outros oito pacientes sob suspeita, cujos resultados dos exames devem ser conhecidos em alguns dias, e outros sete em monitoramento. Cerca de 150 leitos de isolamento estão distribuídos nos HCs de São Paulo, Ribeirão Preto e Campinas e Instituto Emílio Ribas caso haja novos casos da doença.

Também foram estabelecidas oito unidades que irão funcionar como referência para o atendimento de possíveis suspeitas. Os locais ficarão de prontidão para identificar qualquer caso, comunicar o fato imediatamente ao Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria e colher materiais para exames.

Das oito unidades, três ficam na capital: Hospital das Clínicas de São Paulo, Instituto Emílio Ribas e Hospital São Paulo. No litoral a unidade de referência é o Hospital Estadual Guilherme Álvaro, em Santos. Já no interior há o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, Hospital das Clínicas de Campinas, Hospital Estadual de Bauru e Hospital de Base de São José do Rio Preto. Os exames são realizados no Instituto Adolfo Lutz, órgão da Secretaria.

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