AE-AP - Agencia Estado
JERUSALÉM - O grupo humanitário israelense B''Tselem divulgou hoje um vídeo no qual um soldado israelense atira na perna de um palestino detido durante uma manifestação na Cisjordânia. No vídeo, a vítima do disparo tem os olhos vendados, as mãos amarradas e parece totalmente dominada por outros soldados. Pouco depois da divulgação, o comando militar israelense anunciou a abertura de uma investigação para apurar o caso.
O B''Tselem identificou a vítima como Ashraf Abu Rahma, um palestino de 27 anos que protestava contra a barreira de segurança que Israel vem construindo na Cisjordânia. De acordo com o grupo, Abu Rahma foi alvejado na perna com uma bala de borracha, mas não precisou ser hospitalizado. O palestino atacado pelo soldado não estava disponível para comentar o incidente. O episódio foi registrado em vídeo por uma garota palestina que acompanhava a manifestação e a posterior atuação dos soldados.
Por meio de um comunicado enviado à Associated Press, o Exército israelense qualificou o episódio como uma "total violação" das regras de conduta e segurança da corporação e informou que a polícia militar está investigando o caso.
Israel começou a construir uma barreira de 680 quilômetros de extensão em 2002 sob a alegação de que o emaranhado de cercas, muros e trincheiras é necessário para impedir incursões de militantes radicais palestinos em seu território. Entretanto, a barreira de segurança invade em diversos pontos a Cisjordânia e deixa aldeias palestinas no "lado israelense" da barreira.
Os palestinos denunciam a barreira como uma tentativa israelense de tomar territórios nos quais a Autoridade Nacional Palestina (ANP) pretende fundar um Estado independente e soberano, inviabilizando sua emancipação.
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O B''Tselem identificou a vítima como Ashraf Abu Rahma, um palestino de 27 anos que protestava contra a barreira de segurança que Israel vem construindo na Cisjordânia. De acordo com o grupo, Abu Rahma foi alvejado na perna com uma bala de borracha, mas não precisou ser hospitalizado. O palestino atacado pelo soldado não estava disponível para comentar o incidente. O episódio foi registrado em vídeo por uma garota palestina que acompanhava a manifestação e a posterior atuação dos soldados.
Por meio de um comunicado enviado à Associated Press, o Exército israelense qualificou o episódio como uma "total violação" das regras de conduta e segurança da corporação e informou que a polícia militar está investigando o caso.
Israel começou a construir uma barreira de 680 quilômetros de extensão em 2002 sob a alegação de que o emaranhado de cercas, muros e trincheiras é necessário para impedir incursões de militantes radicais palestinos em seu território. Entretanto, a barreira de segurança invade em diversos pontos a Cisjordânia e deixa aldeias palestinas no "lado israelense" da barreira.
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