Após 14 meses do desaparecimento da menina britânica, polícia encerra investigações por falta de provas
Agências internacionais
Segundo o escritório do procurador-geral Fernando Pinto Monteiro, a investigação de 14 meses não revelou evidências de que o crime tivesse sido cometido pelos três suspeitos: os pais da menina, Kate e Gerry McCann, e o britânico Robert Murat.
Madeleine desapareceu na noite de 3 de maio de 2007 - nove dias antes de seu aniversário de quatro anos - do apartamento onde dormia com os irmãos gêmeos, enquanto os pais jantavam com amigos em um restaurante próximo, no litoral do Algarve. O caso ganhou repercussão internacional, especialmente depois que a polícia qualificou os pais da criança como suspeitos.
A nota da Procuradoria afirma que o caso só poderá ser reaberto por iniciativa do Ministério Público ou requerimento de algum interessado "se surgirem novos elementos de prova que originem diligências sérias, pertinentes e coerentes".
A Polícia Judiciária portuguesa entregou aos procuradores no último dia 1º de julho o seu relatório final sobre a investigação, sem provas aparentes que tornem claras o paradeiro da menina, ou o envolvimento de Murat ou dos pais de Madeleine no desaparecimento.
O casal de médicos britânicos, pais da menina, e o outro suspeito do caso já obtiveram indenizações após abrirem processos contra vários jornais do Reino Unido por difamação.
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