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segunda-feira, 21 de julho de 2008

Laudo de fragmentos do carro da engenheira não é conclusivo, diz polícia


Segundo delegado, material encontrado no motor não é suficiente para análise.
Patrícia Amieiro desapareceu na madrugada de 14 de junho.
Alba Valéria Mendonça Do G1, no Rio
Jornal Nacional
Rede Globo
Patrícia desapareceu quando retornava para casa, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste (Foto: Reprodução da TV)
Os laudos dos fragmentos de bala retirados do motor carro da engenheira Patrícia Amieiro Franco, que está desaparecida desde 14 de junho, segundo o delegado da Divisão Anti-Seqüestro (DAS), Marcos Reimão, não são conclusivos. Ou seja, apenas com os fragmentos não é possível identificar de qual arma foram disparados.

O delegado também já recebeu o laudo da mancha encontrada no banco da patrulha da PM que estava no local onde o carro da engenheira caiu. Reimão disse que pediu uma análise minuciosa do documento para saber se a mancha é do sangue de Patrícia.

“Até agora, o conjunto de indícios que conseguimos coletar são insuficientes para determinar o que aconteceu com a Patrícia. Como começamos a investigar o caso 15 dias depois do ocorrido, muitas provas foram destruídas pela ação do homem e pela natureza. Isso dificulta muito mais o trabalho. Mas continuamos investigando”, garantiu o delegado.

Na madrugada de 14 de junho, quando retornava de um show na Zona Sul para a casa onde mora com os pais, na Barra da Tijuca, da Zona Oeste, a engenheira perdeu o controle do carro na saída do Túnel do Joá e caiu numa ribanceira, no Canal da Barra. Desde então, Patrícia está desaparecida. Os pais da engenheira pediram ajuda ao governador Sérgio Cabral para tentar descobrir o paradeiro da filha.

De acordo com o depoimento dos quatro policiais militares que registraram a ocorrência, Patrícia poderia ter sido projetada do carro no momento da queda. Mas até o momento, mesmo depois de realizadas buscas na orla do Rio até Saquarema, na Região dos Lagos, nenhum corpo foi encontrado.

Perícia feita no carro da engenheira encontrou três perfurações a bala, de calibres ponto 40 e 9mm ou 380. Os fragmentos recolhidos não puderam ser confrontados com o exame de balística para determinar a arma de onde os tiros teriam partido.

Outros três fragmentos de bala foram retirados do motor do carro. Mas os laudos também não foram conclusivos e não puderam ser comparados com a perícia feita nas armas dos policiais militares.

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