LOST é hoje uma série que aprendeu a explorar seus méritos narrativos à máxima capacidade, especialmente quando está se aproximando de um final de temporada. Em mais um episódio épico, vimos os caminhos e destinos se convergerem neste “início de fim”. O que importou na primeira parte de There’s no Place Like Home foi a ponte que começou a ser montada para os bombásticos acontecimentos do final, trilhando possibilidades imprevisíveis. Como é bom ser ignorante assistindo LOST, sem ter a mínima idéia da forma que as coisas irão tomar. O episódio já começou com uma cena que nós somente poderíamos esperar ver no final de toda a série: a coletiva de imprensa dos sobreviventes do vôo 815.
Mas no lugar de alegria e festa, o evento foi marcado pela angustia de seis pessoas que não podem revelar o que aconteceu de forma alguma, porque a história ainda não acabou. Pra mim o flashfoward mais significativo foi o de Sun, que finalmente encontrou sua redenção ao enfrentar o seu pai pela primeira vez na vida. Ironicamente, a despeito de tudo que ela passou, a coreana somente conseguiu o respeito do velho comprando participação acionária nas indústrias Paik com a própria indenização que recebeu. Jack descobriu sobre o seu parentesco com Claire e Aaron intempestivamente (pois ao que tudo indica a loira deve mesmo ter morrido), Sayid reencontrou-se com Nadia (embora sabemos que isso não ficará assim por muito tempo) e Hurley se viu novamente assombrado pelos números malditos.
Na ilha e em seus arredores uma seqüência de encontros e desencontros continuou a ligar os pontos entre o presente e o futuro dos grupos, que muitas vezes têm interesses divergentes. A Orquídea é o destino da vez, uma estação que já sabemos estar ligada a experimentos com tempo e espaço. Cheio de referências à mitologia de toda a série (em especial o "live together, die alone"), o episódio teve seu ponto alto com o retorno dos Outros, que pareciam estar apenas aguardando a inevitável hora de agir com aquele clássico cerco a Kate e Sayid. E mais uma vez é a astúcia e a genialidade de Benjamin Linus (novamente se deixando capturar) que poderá salvar o dia nesta inimaginável jornada, já que ele sempre tem um plano B (só Locke não aprendeu isso até agora). LOST está em seu melhor momento de todos os tempos e, nas palavras de Jack, “nós temos que voltar”! Começo a ficar deprimido porque estamos tão próximos do final, e me refiro ao derradeiro encerramento de daqui a dois anos!
domingo, 29 de junho de 2008
LOST no AXN: Caminhos Convergentes
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LOST
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