Dezesseis pessoas ficaram feridas hoje, duas delas gravemente, em conseqüência dos disparos que um militar efetuou, aparentemente por engano, durante uma exibição pública em um quartel de Carcassone (sul), informaram as autoridades.
Um dos feridos é uma criança de 3 anos cuja vida corre perigo, disse o governador do departamento de Aude, Bernard Lemaire, em declarações ao canal "France 2".
Das 16 pessoas atingidas pelas balas, quatro eram crianças e um era um militar do 3º RPIMa (Regimento de Pára-quedismo da Infantaria da Marinha) de Carcassone, afirmou Lemaire.
O governador explicou que o acidente, que aconteceu por volta das 18h (13h de Brasília), teve sua origem em um "erro" cometido por um soldado, que carregou sua arma --uma metralhadora-- "com balas de verdade", e não com munição de festim.
O militar foi imediatamente detido e está sendo interrogado pelos agentes da Polícia Judiciária, que investigam se o ato foi intencional.
"A pergunta que se faz é se o gesto foi criminoso. Por enquanto, ninguém pode responder, mas a tese que predomina é a de um erro", comentou Lemaire.
Quando soube do acidente, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse que compartilhava "a dor" com as famílias das vítimas por "este drama" e que faria todo o possível para que os feridos ficassem bem.
Sarkozy, que enviou imediatamente ao quartel de Carcassone o seu ministro da Defesa, Hervé Morin, afirmou em comunicado que espera os resultados das investigações.
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