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sábado, 21 de junho de 2008

John Neschling decide deixar a Osesp em 2010




da Folha de S.Paulo

O maestro John Neschling comunicou, nesta quinta (19), que não renovará seu contrato com a Osesp em 2010, confirmaram à Folha dois integrantes do Conselho de Administração da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a mais importante do país.


Maestro John Neschling comunicou que não renovará seu contrato com a Osesp em 2010


Maestro John Neschling comunicou que não renovará seu contrato com a Osesp em 2010

O comunicado foi feito em carta ao presidente do conselho, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso. Segundo um conselheiro, já se pensa num substituto para Neschling --à frente da orquestra desde 97. O primeiro nome a surgir foi o do consagrado argentino naturalizado israelense Daniel Barenboim.

Reunidos na quinta-feira, conselheiros defenderam uma "transição harmoniosa". Em orquestras importantes, a troca de um diretor artístico é anunciada com bastante antecedência. Seu contrato acaba em 31 de outubro de 2010, mas ele deverá ficar até dezembro.

O governador José Serra, que não integra o conselho, vinha lutando pela saída de Neschling desde que assumiu, em 2007





Sobrinho-neto do compositor Arnold Schoenberg e do maestro Arthur Bodanzky, John Neschling nasceu no Rio de Janeiro em 1947. Muito cedo, começou a estudar piano e seguiu a vocação para regência com Hans Swarowsky, em Viena, e com Leonard Bernstein, em Tanglewood. Dentre os concursos internacionais de regência que venceu, destacam-se os de Florença (1969), da Sinfônica de Londres (1972) e do La Scala (1976).
Em 1973, de volta ao Brasil, assumiu a direção dos teatros municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Na Europa, foi diretor artístico do Teatro São Carlos, de Lisboa; do Teatro de Sankt Gallen (Suíça), do Teatro Massimo (Palermo) e da Ópera de Bordeaux, além de ter sido regente residente na Ópera de Viena. Nos Estados Unidos, estreou em 1996 conduzindo Il Guarany, de Carlos Gomes, na Ópera de Washington, com Plácido Domingo no papel de Peri.

À frente da Osesp desde 1997, tem somado importantes conquistas que marcam uma nova fase na história da Orquestra. Em 1999 iniciou a gravação de CDs e, no ano seguinte, inaugurou o Centro de Documentação Musical Maestro Eleazar de Carvalho. Agregou o antigo Coral Sinfônico do Estado, atual Coro da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo; e formou os coros de Câmara, Juvenil e Infantil da Osesp. Implantou ainda o Serviço de Voluntários, a Coordenadoria de Programas Educacionais e a editora Criadores do Brasil.
Com a Osesp, fez turnês pela América Latina, Estados Unidos, Europa e neste ano prepara uma grade turnê pelo Brasil.
Nas últimas duas temporadas, John Neschling regeu orquestras como a Sinfônica da RAI de Turim; a Orquestra Nacional da Bélgica; a Orchestre de la Suisse Romande, a Academia de Santa Cecília, de Roma; a Orquestra da Rádio Nacional Polonesa; e a Orquestra da Rádio e TV Suíça, de Lugano.

No momento, Neschling trabalha na elaboração da Temporada 2005 da Osesp e, paralelamente aos compromissos com a Orquestra, mantém intensa atividade no exterior.

Dedica-se também à composição para cinema e teatro, sendo o autor das trilhas sonoras dos filmes Pixote, O Beijo da Mulher-Aranha, Lúcio Flávio - o Passageiro da Agonia, Gaijin, e Os Condenados e da minissérie Os Maias. Mais recentemente, compôs a música do filme Desmundo, de Alain Fresnot, e a música incidental da telenovela Esperança.


Príncipe assiste a concerto ao lado de FHC; veja imagens

da Folha Online

Casa cheia na Sala São Paulo para assistir a uma apresentação da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Na platéia, o príncipe herdeiro do Japão Naruhito, acompanhado de representantes do país no Brasil e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que hoje preside o Conselho de Administração da Fundação Osesp, e da ex-primeira dama, Ruth Cardoso.

O concerto, que faz parte de uma série que celebra o centenário da imigração japonesa, foi regido pelo maestro John Neschling. Veja imagens do espetáculo neste videocast.

A orquestra abriu a apresentação da noite desta quinta-feira com a execução dos hinos nacionais do Brasil e do Japão.

O príncipe Naruhito é um apreciador da música erudita. Ele já se apresentou em concertos de câmara, quando estudava na Inglaterra. O compromisso fechou a agenda do príncipe, em seu terceiro dia de visita ao Brasil.

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