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sábado, 21 de junho de 2008

Carla Bruni não fará shows enquanto Sarkozy for presidente


Primeira-dama da França afirmou que nem todas suas posições políticas coincidem com a de seu marido

Associated Press


Com Sarkozy presidente, Carla Bruni fica fora dos palcos

Associated Press

Com Sarkozy presidente, Carla Bruni fica fora dos palcos

PARIS - Enquanto Nicolas Sarkozy for presidente da França sua mulher, a cantora Carla Bruni, não fará shows. Como primeira-dama, Carla Bruni-Sarkozy disse que sua carreira está suspensa enquanto Sarkozy estiver no poder. O novo álbum da cantora deve chegar às lojas no próximo mês, segundo a Carla Bruni declarou ao jornal Liberation, afirmando que vai seguir promovendo suas músicas pela televisão.

'Mas não posso me permitir dar show, que exigem um aparato de segurança que, na minha opinião, seria escandaloso', disse a primeira-dama da França. 'Vou voltar a fazer show quando meu marido não for mais presidente', acrescentou.

A ex-modelo e cantora de 40 anos se casou com Sarkozy em fevereiro. Em entrevista, a primeira-dama da França disse que nem todas suas posições políticas coincidem com as de seu marido. Sarkozy é de direita, mas Carla Bruni mesmo não tendo posições firmes, suas 'reações instintivas tendem à esquerda.'

'Não é uma ideologia ou um sistema... Tenho a impressão de que as pessoas que estão totalmente de um lado ou de outro pensam com a metade do cérebro', disse.

O álbum da cantora causou polêmica com uma música em francês que diz 'é minha droga/ mais mortal que a heroína afegã/ mais poderosa que a cocaína colombiana'. Fernando Araújo, chanceler colombiano, afirmou que 'na boca da esposa do presidente da França, essa afirmação é muito dolorosa para a Colômbia'

ISSO ME FAZ LEMBRAR ...


12 de novembro de 2007

Ministro Gilberto Gil fala sobre o Mais Cultura

Ação investirá R$ 4,7 bilhões na área cultural do país

Na sexta-feira passada, 9 de novembro, às 19h50, foi veiculado em Rede Nacional de Televisão pronunciamento do ministro da Cultura, Gilberto Gil.

Como parte das celebrações da Semana Nacional da Cultura, ele dirigiu-se à população brasileira para falar sobre o Programa Mais Cultura, da Agenda Social do Governo Federal.

A ação, que será desenvolvida nos próximos três anos, beneficiará a área cultural do país com investimentos de R$ 4,7 bilhões.

Leia o pronunciamento ou assista o vídeo abaixo.


Google Vídeo:
“Impacto das novas tecnologias na sociedade
deve ser discutido politicamente”

Gilberto Gil é um dos três ministros nomeados por Lula da Silva que se mantém em funções desde a tomada de posse do seu primeiro governo, em Janeiro de 2003. A política de apoios que implantou no Ministério da Cultura incentivou a produção cultural em vastas regiões do Brasil, sobretudo nas áreas populares, fazendo da música, do cinema, da literatura de expressão portuguesa as preferidas dos brasileiros.

Gilberto Gil esteve recentemente em Serpa para participar no V Encontro de Culturas. O músico apresentou o novo trabalho "Banda Larga Cordel" na praça grande da cidade, o governante despachou assuntos do ministério da Cultura na sala de visitas da estalagem. "Ambos" conversaram com o "Diário do Alentejo".

Em vésperas de completar 66 anos, Gilberto Gil mantém uma vitalidade de menino, demonstrada no palco com um espectáculo cheio de energia e revelada na conversa através do entusiasmo com que fala da vida. Afável no trato, fala pausadamente, não para calcular as palavras como os políticos experientes mas por temperamento e respeito para com o interlocutor.

O sr. veio a Serpa para participar num evento chamado Encontro de Culturas. Tem ideia do que se trata?

Tenho, embora não pormenorizada. É um festival baseado numa rede internacional estimulada pelo Município de Serpa, ideia excelente que demonstra a vontade em cruzar culturas, aproximar povos. Serpa tem essa vontade e colocou-a em prática, isso é o mais importante.

Em termos culturais, o que conhece de Serpa?

É uma cidade que vive a sua cultura de uma forma muito intensa e que a procura promover. Fiquei até ansioso para ver como um público que sente tanto a sua cultura vai receber a minha música, que é tão diferente.

Vai apresentar o seu novo trabalho "Banda Larga Cordel", o primeiro disco de inéditos desde que tomou posse no primeiro governo de Lula, em 2003. O trabalho no ministério da Cultura é assim tão intenso?

Não interrompi completamente a actividade, embora nos primeiros quatro anos não tenha gravado. Depois fiz pequenas giras, lancei dois discos ao vivo com músicas já existentes, mas só agora, de facto, voltei à actividade plena com temas inéditos.

O título "Banda Larga" remete para as novas tecnologias. Aliás, o disco já está disponível na Internet. Enquanto ministro da Cultura, como vê este novo suporte para a música?

A relação entre a cultura digital, digamos assim, e a música é, de facto, o tema central a partir do qual o CD se desenvolve. Neste campo, como em qualquer outro, tem de haver uma aplicação equilibrada das novas tecnologias da informação. Há vantagens e inconvenientes e a forma como a sociedade as absorve deve ser discutida politicamente.

É ministro há seis anos e meio. Conseguiu "mexer" com a cultura brasileira?

Espero que a actividade ministerial tenha tido impacto. O cinema acelerou seu processo de revitalização. A produção artística em geral, especialmente nas áreas populares que não tinham muita visibilidade, passaram a tê-la. Houve fortalecimento do património, tanto material como imaterial, com particular intensificação no campo da música…

O impacto das suas políticas tem sido positivo ou esperava mais?

Tenho a impressão de que o impacto é positivo. Acho que no conjunto da actividade cultural brasileira os benefícios sãoevidentes. Posso dizê-lo por dentro, de quem entende a sua actividade, e igualmente pela opinião pública. Também nas relações com o exterior a actividade cultural brasileira se tem intensificado de uma maneira positiva.

Fórum permanente para o português

Acordo ortográfico sempre em aberto

ministro da Cultura do Brasil é uma das personalidades mais autorizadas para falar do acordo ortográfico. Gilberto Gil defende-o, embora se pronuncie apenas do ponto de vista político. Não se detém nas questões linguísticas uma vez que, enquanto responsável pela cultura do país onde mais se usa e divulga a língua portuguesa, a sua perspectiva é a do papel do português no contexto universal.

O acordo ortográfico, apesar de já ter sido aprovado no Parlamento, em Lisboa, tem sido alvo de críticas por parte de alguns intelectuais portugueses, os quais se afirmam dispostos a fazer tudo para que as novas regras não cheguem a entrar em vigor. Qual a sua posição?

Quanto à necessidade da existência de acordos ortográficos acho que é pacífico. O português é uma língua de cultura muito forte, com presença significativa no Mundo e falada por muitos países. Tem um grande acervo e é marcante na literatura desses países, na política, nas ciências, no campo artístico, enfim, em toda a cultura que está sob o manto da língua portuguesa. Portanto interessa muito a Portugal, ao Brasil, a todos os países de língua portuguesa e ao próprio Mundo que a língua portuguesa seja cuidada.

É isso que o acordo faz, cuidar da língua?

Exactamente. Os acordos ortográficos são momentos em que se decide cuidar da língua, actualizá-la, melhorá-la, dotá-la de elementos mais adequados para a modernidade, para os processos de avanço em geral por que passa a Humanidade. A língua tem que estar viva, atenta a todas essas questões. Acho, realmente, que os acordos ortográficos são um desses momentos de atenção para com a língua. Para mim é, portanto, pacífico que devam existir os acordos.

Então, por que razão há quem não esteja de acordo?

Outra questão é como são feitos. Se o são de uma maneira melhor ou não tanto, é outra coisa, é técnica, dos agentes, de quem o propõe e como se faz e isso está sujeito a críticas, elogiosas ou não.

O acordo vai implantar-se com facilidade?

Aqui estamos perante uma terceira questão, que é a capacidade do acordo vingar, de atender às necessidades do dinamismo da língua. Quanto a isso, a minha opinião é de que, para além de reuniões num dado momento, para criar esse acordo, ele deveria estar submetido a um processo permanente de avaliação. É o que eu chamaria de acordo permanente, através de uma comissão institucionalizada, o acordo deveria estar constantemente aberto.

Aberto, como?

O acordo ortográfico não é uma coisa que se dá num momento, ele é constante e deveria haver um fórum que fosse tão vivo quanto a língua, que estivesse permanentemente a receber os insumos novos, a estabelecer as políticas relativas às questões ortográficas ou outras, aos usos escritos e aos usos falados, aos impactos das novas tecnologias na língua, às novas possibilidades de uso e de transformação da língua a partir de coisas tão novas e importantes como a Internet. Tenho a impressão de que um fórum permanente estaria, hoje, mais de acordo com as necessidades.

Entrevista de João Matias

Fotos de Andrea Gurgel e Teotônio Roque


20/06/2008 - 11h04




Gilberto Gil estréia canal no YouTube

Segunda-feira, 21 de janeiro de 2008 - 15h43


Reprodução
Internet é didática para gravadoras, diz Gil / Reprodução
Internet é didática para gravadoras, diz Gil

SÃO PAULO - Primeiro músico brasileiro a ter canal no YouTube, Gil defende troca de músicas online.

O ministro da Cultura, Gilberto Gil, estreou parceria com o Google Brasil para ter um canal no YouTube. Inicialmente, o canal conta com 107 vídeos do compositor. A idéia é que o canal concentre vídeos históricos de Gil e de sua nova turnê para divulgar o álbum Banda Larga Cordel. Fãs de Gil poderão postar vídeos no canal também.

Segundo o compositor, o canal servirá de espaço para publicar músicas inéditas de seu novo álbum, novos clipes e imagens de suas viagens e shows. Ao falar de seu novo trabalho musical, Gil afirmou que Banda Larga é seu “último álbum produzido em CD”. “É uma tendência inevitável a virtualização das músicas e sua distribuição na internet”, avalia Gil.

O ministro acredita que, no futuro, os músicos distribuirão músicas exclusivamente em formato digital e crês que as faixas serão disponibilizadas uma a uma ou em grupos de duas ou três faixas e não mais em uma mídia física com 14 ou 20 músicas.

Para fechar a parceria com o Google e disponibilizar faixas no YouTube, Gil modificou regras de seu contrato com a gravadora Warner. O ministro disse, no entanto, que manterá a parceria com o selo internacional. Na opinião do ministro é “didático” para as grandes gravadoras experimentarem distribuir músicas pela internet.

O presidente do Google no Brasil, Alexandre Hohagen, disse que é a primeira parceria da empresa com músicos no Brasil, mas que pretende ampliar esse tipo de experiência. Nos Estados Unidos, diversos músicos e celebridades de outras áreas artísticas já possuem canal no YouTube.



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