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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Sogra é suspeita de tentar matar nora grávida em São José dos Campos, SP



Segundo vítima, sogra teria desconfiança da paternidade do bebê.
Após ser atingida, mulher dirigiu na contramão na Via Dutra e sofreu acidente.

Do G1 SP, com informações do VNews

Após ser atingida, mulher fugiu e sofreu acidente (Foto: Reprodução/VNews)Após ser atingida, mulher fugiu e sofreu acidente
(Foto: Reprodução/VNews)
Uma mulher foi presa sob a suspeita de tentar matar a tiros a sua nora, uma grávida de 28 anos, na última quinta-feira (29), em São José dos Campos, em São Paulo. O marido da vítima, investigado por uma possível colaboração no crime, também foi detido. Segundo a grávida, que mesmo atingida conseguiu fugir, o motivo da tentativa de assassinato foi a desconfiança da sogra sobre a paternidade do filho que ela espera.
A mulher ficou internada por quatro dias em um hospital da região. Após a alta, Francineri Alves afirmou nesta segunda-feira (3) que foi baleada seis vezes pela sogra quando estava dentro do seu carro, sendo que um dos tiros quase atingiu o bebê que está esperando. "A mãe dele [do marido] já veio com uma arma na minha frente. Ela disparou tudo o que ela tinha de munição e ele bem atrás dela, olhando. Eu fingi que estava morta, caí no banco do passageiro e tentei fugir quando eu vi que eles já tinham ido embora", disse.
Depois de sobreviver aos disparos, Francineri conseguiu ligar o carro e dirigir. O marido e a sogra a seguiram. Tentando escapar, a mulher entrou na contramão da Via Dutra e bateu o carro em um caminhão. Segundo ela, o socorro foi muito rápido. A sogra e o marido foram presos.
Investigações
O inquérito policial deve ser concluído ainda nesta semana e encaminhado à Justiça. Francineri está acompanhando as investigações para saber o que vai ser feito com os suspeitos de terem tentado matá-la. "Espero que se faça justiça e que eles me deixem em paz para eu recomeçar minha vida com os meus filhos", disse.
O advogado de defesa de mãe e filho presos afirma que eles são inocentes e que as prisões são arbitrárias.

Baleada pela sogra, grávida tenta fugir e sofre acidente em SP
04 de outubro de 2011 11h11 atualizado às 11h22


Após uma semana internada, por ter sido baleada e sofrer um acidente, uma gestante de 27 anos teve alta na segunda-feira da Santa Casa de São José dos Campos, no Vale do Paraíba em São Paulo. Francineri Alves Lira, grávida de quatro meses, foi vítima de uma emboscada armada pela sogra e o marido no último dia 27.
De acordo com a polícia, uma fofoca de uma cunhada de Francineri teria feito com que o marido pensasse que o filho que ela esperava era do patrão da gestante, que é passadeira. Na noite do dia 27 de setembro, Emerson Neves, 38 anos, ligou para a esposa e pediu que ela fosse buscá-lo no trabalho.
Quando a passadeira chegou ao local, Emerson disse que o casal iria até a casa de um amigo em um bairro próximo. Em uma rua paralela à via Dutra, o marido mandou Francineri parar o carro e descer. Nisso, Emerson e sua mãe, Elza Neves, que estava escondida no veículo, desceram. Elza portava uma pistola calibre 635.
Francineri ficou assustada, mas não saiu do carro. A sogra então disparou contra a gestante, que foi atingida por três tiros. Mesmo ferida, a passadeira conseguiu arrancar com o carro e fugir. Durante a fuga, ela invadiu a via Dutra na contramão e acabou colidindo com um caminhão.
Após a batida, a gestante foi socorrida e contou à Política Rodoviária Federal o que tinha acontecido. A 5ª Delegacia de Polícia de São José dos Campos foi acionada e no dia seguinte a mãe de Francineri, dona Francisca Alves, prestou depoimento confirmando a história.
O delegado Mauro de Almeida solicitou a prisão preventiva de Emerson e Elza por tentativa de homicídio. Eles acabaram presos no mesmo dia e foram encaminhados para unidades prisionais da região. A arma utilizada não foi encontrada e ambos negam o crime.
Francineri teve de passar por uma cirurgia para retirar uma das balas, que atravessou seu pulmão. Ela, que tem dois filhos pequenos com Emerson, e o bebê passam bem. Conforme a polícia, o patrão de Francineri chegou a ser ouvido e a suspeita levantada pela cunhada da gestante de que ele seria o pai do bebê foi descartada.









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