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terça-feira, 4 de outubro de 2011

'Crime da orgia': jovem volta aos EUA


Estudante americana Amanda Knox era acusada de ter matado uma colega britânica por ela ter negado a fazer sexo
Amanda Knox chorou em seu retorno aos EUA / Kevin Casey/AFP 

A estudante americana Amanda Knox chegou nesta terça-feira à cidade de Seattle, um dia após ser declarada inocente, na Itália, do assassinato, em 2007, de sua companheira de quarto.

O voo da British Airways trazendo a jovem de 24 anos e sua família pousou no Aeroporto Internacional Seattle-Tacoma em meio a severas medidas de segurança e sob o olhar de centenas de jornalistas.

Amanda, que nasceu em Seattle, foi condenada a 26 anos de prisão por um tribunal italiano, mas apelou da sentença e obteve a liberdade nesta segunda-feira. A jovem americana e seu então namorado, Raffaele Sollecito, tinham sido condenados em primeira instância pelo assassinato da britânica Meredith Kercher na noite de 1º de novembro de 2007. Os dois sempre alegaram inocência.

Meredith Kercher, estudante de Leeds de 21 anos, foi encontrada parcialmente despida em uma poça de sangue, com o corpo retalhado por 43 facadas. A necropsia indicou que ela também havia sido violentada.

Segundo a acusação, Amanda e Sollecito mataram Meredith, enquanto Rudy Guédé, um marfinense condenado a 16 anos de prisão em um processo separado, segurava a jovem vítima, porque a mesma se recusara a participar de uma orgia. Todos estariam sob o efeito de drogas e álcool.

Ao desembarcar em Seattle, Amanda falou pela primeira vez sobre sua absolvição. Segurando as lágrimas, agradeceu a todos que acreditaram em sua inocência.

"O importante, para mim, é simplesmente agradecer a todos que acreditaram em mim, os que me defenderam, os que apoiaram minha família", disse. "Olhava para baixo de dentro do avião, e me parecia que nada era real (...) Minha família é o mais importante para mim agora. Só quero estar com eles."

O advogado da família, Theodore Simon, disse ter sido "uma árdua e penosa maratona de pesadelos de quatro anos, que nenhum jovem ou pai merece suportar (...) A família Knox mostrou uma paciência inquestionável e incomparável, uma valentia inalterável, dignidade, resistência e força, mas, principalmente, contou com sua fé em que essa condenação injusta não seria confirmada."












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