Controladoria Geral da União aponta irregularidades que teriam custado pelo menos R$ 23 milhões aos cofres públicos
Rio - Relatório preliminar da fiscalização feita pela
Controladoria Geral da União (CGU) em seis hospitais federais do Rio de
Janeiro (Andaraí, Bonsucesso, Ipanema, Lagoa, Servidores e Cardoso
Fontes) revelou indícios de irregularidades em todos eles. A Polícia
Federal abriu inquéritos com base no relatório.
Os problemas seriam superfaturamento — como adiantou o ‘Informe do DIA’ em 24 de agosto —, além de licitações dirigidas e pagamentos sem contratos para os serviços de lavanderia, alimentação, limpeza e vigilância.
A fiscalização da CGU foi pedida em abril pelo próprio Ministério da Saúde, que desconfiou da discrepância de preços dos serviços pagos aos hospitais. Os prejuízos aos cofres públicos causados pelas irregularidades seriam de pelo menos de R$ 23 milhões entre 2007 e 2011.
Lanches superfaturados
O Ministério da Saúde no Rio de Janeiro também pagava por funcionários que não existiam — fato constatado nos hospitais da Lagoa, Andaraí e Cardoso Fontes.
A CGU encontrou fraudes até na pesagem de roupas que iam para lavanderia do Hospital Cardoso Fontes: a entrada de roupa limpa na unidade seria sempre maior do que a saída de roupa suja.
No Servidores, o fornecimento de alimentação custou quase cinco vezes mais do que em outras unidades. E a quantidade de lanches fornecidos é bem maior do que o número de pessoas atendidas de fato na unidade.
O próximo passo da CGU é concluir o relatório relacionado à compra de medicamentos e insumos dos seis hospitais federais.
Dados do relatório da CGU
Hospital da Lagoa
Pagou mais de R$ 6 milhões após fim de contrato de refeições. Gastou com serviço de limpeza e funcionários inexistentes.
Servidores
Superfaturamento na lavanderia e no fornecimento de refeições e lanches.
Cardoso Fontes
Pagava por 88 funcionários de limpeza, mas 64 trabalhavam. Superfaturamento nesse serviço.
Bonsucesso
Fraude na licitação para os seviços de lavanderia e limpeza; pagamento para ‘funcionários fantasmas’.
Ipanema
Superfaturamento na vigilância e na alimentação.
Andaraí
Falta de licitação e pagamentos para serviço de vigilância inexistente.
Os problemas seriam superfaturamento — como adiantou o ‘Informe do DIA’ em 24 de agosto —, além de licitações dirigidas e pagamentos sem contratos para os serviços de lavanderia, alimentação, limpeza e vigilância.
A fiscalização da CGU foi pedida em abril pelo próprio Ministério da Saúde, que desconfiou da discrepância de preços dos serviços pagos aos hospitais. Os prejuízos aos cofres públicos causados pelas irregularidades seriam de pelo menos de R$ 23 milhões entre 2007 e 2011.
Lanches superfaturados
O Ministério da Saúde no Rio de Janeiro também pagava por funcionários que não existiam — fato constatado nos hospitais da Lagoa, Andaraí e Cardoso Fontes.
A CGU encontrou fraudes até na pesagem de roupas que iam para lavanderia do Hospital Cardoso Fontes: a entrada de roupa limpa na unidade seria sempre maior do que a saída de roupa suja.
No Servidores, o fornecimento de alimentação custou quase cinco vezes mais do que em outras unidades. E a quantidade de lanches fornecidos é bem maior do que o número de pessoas atendidas de fato na unidade.
O próximo passo da CGU é concluir o relatório relacionado à compra de medicamentos e insumos dos seis hospitais federais.
Dados do relatório da CGU
Hospital da Lagoa
Pagou mais de R$ 6 milhões após fim de contrato de refeições. Gastou com serviço de limpeza e funcionários inexistentes.
Servidores
Superfaturamento na lavanderia e no fornecimento de refeições e lanches.
Cardoso Fontes
Pagava por 88 funcionários de limpeza, mas 64 trabalhavam. Superfaturamento nesse serviço.
Bonsucesso
Fraude na licitação para os seviços de lavanderia e limpeza; pagamento para ‘funcionários fantasmas’.
Ipanema
Superfaturamento na vigilância e na alimentação.
Andaraí
Falta de licitação e pagamentos para serviço de vigilância inexistente.
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