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DA EFE
O fotógrafo sul-africano desaparecido na Líbia, Anton Hammerl, morreu baleado pelas forças do ditador líbio, Muammar Gaddafi, no mesmo dia de seu desaparecimento, informou sua família nesta sexta-feira.
"Em 5 de abril, Anton foi baleado pelas forças de Gaddafi em um local muito remoto do deserto líbio. Segundo as testemunhas, seus ferimentos eram tão graves que não pôde sobreviver sem atendimento médico", assinala sua família em uma nota no Facebook.
O texto indica que sua família recebeu ontem a "devastadora notícia" da morte do fotógrafo e assinala que "as palavras não são suficientes para descrever o incrível trauma que a família Hammerl está enfrentando".
Segundo o site do diário sul-africano "The Star", para o qual trabalhava Hammerl, os repórteres americanos James Folley e Clare Morgana Gillis, libertados na quarta-feira em Trípoli e que ontem chegaram à Tunísia, informaram na noite desta quinta a esposa de Hammerl, Penny Sukraj, da morte do marido.
Associated Press/Saturday Star | ||
O fotógrafo sul-africano Anton Hammer, morto na Líbia pelas forças do ditador Muammar Gaddafi |
Folley e Clare foram libertados junto com o britânico Nigel Chandler e o fotógrafo espanhol Manu Bravo.
Tanto Bravo quando Folley e Clare estavam com Hammerl quando o fotógrafo foi ferido no abdômen perto da cidade líbia de Briga, segundo disse ao periódico uma amiga da família, Bronwyn Friedlander.
A família lembra que desde que Hammerl desapareceu tinha mantido a esperança de encontrá-lo, pois autoridades líbias lhes asseguraram que o fotógrafo estava com eles.
Por esse motivo, consideram "de uma crueldade intolerável que as autoridades leais a Kadafi conhecessem a sorte de Anton todo este tempo e tenham optado por escondê-la".
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