O primeiro empréstimo externo do Brasil foi obtido em 1824, no valor de 3,7 milhões de libras esterlinas e ficou conhecido como "empréstimo português", destinado a cobrir dívidas do período colonial e que na prática significava um pagamento a Portugal pelo reconhecimento da independência. Depois disso o Brasil, independente, passou a ter mais e mais dividas como em 1906, no valor de 12 milhões de libras, com o “Convênio de Taubaté”, um acordo feito com os governadores de MG, RJ e SP, que, a partir de empréstimos tomados no exterior, comprariam e estocariam o excedente da produção de café.
A continuidade do pagamento da dívida externa é muito questionada no Brasil por alguns grupos e estudiosos, alegando que os encargos governamentais com pagamentos de dívidas comprometem o orçamento das áreas sociais.
Em 21 de fevereiro de 2008 o Banco Central do Brasil informou que o Brasil possui recursos suficientes para quitar a sua dívida externa. Pois o país registrou reservas superiores à sua dívida externa do setor público e do setor privado. Foi a primeira vez na história do País que o Brasil deixou de ser devedor líquido. Com o aumento mais forte dos ativos externos do País, a posição credora do Brasil no exterior ficou em 6,983 bilhões de dólares em janeiro de 2008 [2].
A dívida externa para junho de 2010, somou US$225 bilhões, elevando-se US$6,8 bilhões em relação à posição estimada para o mês anterior[3].
Dívida externa brasileira sobe para US$ 225 bilhões em junho
Em maio, o BC estimava a dívida em US$ 218,329 bilhões.
Reservas internacionais cresceram e atingiram US$ 253 bilhões.
A dívida externa brasileira subiu em junho para US$ 225,172 bilhões, conforme estimativas divulgadas nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central (BC). Em maio, o BC estimava a dívida brasileira com o exterior em US$ 218,329 bilhões. Em março, último dado fechado pela autoridade monetária, a dívida externa somou US$ 211,532 bilhões.
A autoridade monetária também informou que as reservas internacionais cresceram US$ 3,3 bilhões na comparação com maio, e chegaram a US$ 253 bilhões.
No mês, o BC comprou US$ 1,9 bilhão no mercado de câmbio à vista. As receitas de juros somaram US$ 309 milhões, enquanto as demais operações externas, que incluem principalmente as variações de preços e de paridades, elevaram o estoque em mais US$ 1 bilhão.
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