22.7.2010 - 11:18 | ||
Leslie Cia Silveira - editornet@liberal.com.br | ||
Desde o início dessa semana o INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) não pode mais cortar automaticamente o pagamento do auxílio-doença, pelo sistema de alta programada, nos casos em que o segurado solicita prorrogação do benefício. O direito ao auxílio-doença está garantido ao trabalhador que à espera da perícia médica entra com pedido de prorrogação. Na RPT (Região do Polo Têxtil) a fila para agendar a perícia varia de uma semana a 12 dias. A nova regra foi publicada segunda-feira no Diário Oficial da União. Conforme a legislação mais recente o corte do pagamento do benefício é proibido desde que o pedido por parte do trabalhador seja feito 15 dias antes de acabar a cobertura. Nas cinco cidades da RPT o tempo de espera por uma vaga para fazer perícia chega à 12 dias. A maior demora é registrada na agência de Americana, que abrange Nova Odessa. Conforme dados que constam no site da Previdência Social quem tentou fazer o agendamento ontem pelo sistema on-line recebeu a informação é que existe vaga apenas a partir do dia 2 de agosto. Nos postos do INSS de Sumaré e Hortolândia a próxima data para o solicitante ser consultado pelo médico do instituto visando à liberação do auxílio-doença, é 30 de julho em ambos os municípios. A espera nesses casos é de nove dias. Os trabalhadores de Santa Bárbara d´Oeste são os que estão conseguindo marcar perícia em um tempo mais curto. A próxima data, conforme o agendamento eletrônico do INSS, é dia 28 desse mês, quarta-feira, representando uma semana na fila. Esses prazos eram válidos para quem tentou fazer o agendamento ontem. Acontece que os prazos para agendamento em cada município mudam diariamente, conforme o índice de adesão à greve. 48% parado - O INSS informou que dos 25 peritos que trabalham na RPT, 12 estavam em greve, ontem, correspondendo a 48% do quadro de efetivo. Americana e Santa Bárbara d´Oeste tem oito peritos cada e ontem três não compareceram ao trabalho nos postos. Em Hortolândia a paralisação atingiu 50%. Dos quatro peritos dois não trabalharam. Em Sumaré as perícias são realizadas por cinco médicos, mas apenas três atenderam os trabalhadores ontem. Os peritos estão em greve faz um mês. A paralisação ocorre em protesto contra o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à proposta de redução da jornada de 40 para 30 horas semanais, sem corte nos salários. |
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Auxílio-doença será pago durante a espera pela perícia
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