Um pessoas que não se identificou enviou uma carta à TV Record de Belo Horizonte em que afirma ter presenciado agressões contra Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, no sítio do jogador em Esmeraldas (MG).
Na carta, de cinco páginas, a pessoa relata o que ocorreu no sítio. Segundo reportagem exibida no "Jornal da Record" desta quinta-feira, a autora da carta diz que tem medo de procurar a polícia. Ela chegou a agendar uma entrevista com a emissora, mas não compareceu. A carta foi encaminhada à polícia.
"Eu estava no sítio do Bruno no dia em que a Eliza chegou. Ela não estava machucada. Quando ela chegou e não viu o Bruno, começou a gritar com o Sérgio e o Macarrão. Dizia a todo tempo que iria contar tudo à polícia e à imprensa se o jogador não aparecesse. O Júnior levantou e deu dois tapas na cara dela. Ela começou a gritar, e Sérgio levou ela para um quarto sozinha, e mandou que eu cuidasse da criança. Disse a ela que só ia ter a criança de volta quando se acalmasse. Na hora do almoço comeu pouco, porque estava com medo da comida estar envenenada. Por volta das 16h, Bruno chegou. Ela estava amamentando a criança comigo na sala. Assustado, Bruno perguntou para Macarrão o que significava aquilo. Quando ele perguntou quem levou ela pra lá, Macarrão respondeu: 'Eu e Júnior'. Bruno, nervoso, dizia: 'Quero que vocês levem ela daqui. Agora não quero esta mulher aqui. Ela já acabou com a minha vida uma vez e não vai acabar de novo'. Ele disse para o Macarrão: 'Você querem acabar com a minha carreira, com minha vida? Não quero nem saber disso. Vai embora, não me ligue. Resolvam vocês, o problema é de vocês. Esta mulher já fez merda de mais na minha vida'. Bruno foi até a varanda e chamou um táxi pelo celular e foi embora. Júnior foi atrás dele, e pediu para não falar nada pra ninguém que ele estava em Minas. Depois que Bruno foi embora, eles ficaram muito nervosos, e Eliza a todo instante ameaçava Macarrão".
Em outro trecho, a pessoa afirma que um ex-policial de nome Emerson, chamado por Macarrão de Neném, foi até o sítio. Para a polícia, o ex-policial conhecido como Neném é Marcos Aparecido dos Santos, que está preso pela suspeita de executar Eliza.
"Foi então que já era noite quando um carro Siena preto chegou no sítio e entrou um homem magro, careca, negro, chamado Emerson. O Macarrão chamava ele de Neném. Ele foi ao encontro de Eliza e perguntou: 'Quanto você quer pra ficar calada?'. 'R$ 50 mil e um apartamento aqui perto do Bruno'. Ele respondeu: 'Não tenho nada a ver com o Bruno, só comigo, sua cadela. Quem contou para você sobre nossa ação?'. Ela não respondeu. Sérgio entregou a ela um celular. Ela ligou para uma amiga e disse, na presença de todos: 'Está tudo bem. Estou conseguindo tudo, até o apartamento que eu falei. Me espera aí, que até no fim de semana estarei aí'. Quando ela desligou o celular, eles queriam que ela falasse com quem estava falando, e ela não quis falar. E Neném agarrou seus cabelos e bateu nela com socos e chutes. O nariz dela começou a sangrar, e eles mandaram que eu cuidasse dela. Coloquei gelo, mas o olho dela estava muito roxo. Neném foi, e falou: 'Acabou, agora é com a gente'. No outro dia, por volta das 3h, Neném me chamou, me deu R$ 5.000 e mandou eu sumir. Seis horas depois, Dayanne e uma outra mulher pegaram a criança e saíram muito rápido. Eliza começou a chorar, queria fugir pela janela. Eles pegaram ela, amarraram ela, e eles seguiram no Siena preto. Neném, Eliza, Macarrão, Sérgio, e um homem que dirigia o carro. Vitor mandou eu arrumar a casa antes de ir embora. Quando eu acabei, ele não deixou eu ir embora, mandou eu dormir lá. No outro dia, um carro cinza me levou para uma casa num lugar muito longe. Quando eu cheguei lá, estava Eliza, muito machucada, sem dois dentes na frente, roupa rasgada, chorando muito, e me pediu muita água. Perguntei a ela quem tinha feito aquilo e ela me respondeu: 'O Neném. Eles vão me matar, me salva'. Fiquei muito nervosa, não sabia o que fazer pois estava sendo vigiada. Fazia tudo que eles me mandavam".
A carta precisa apenas uma data: no dia 1º de julho a suposta testemunha diz que mandaram que ela ficasse calada caso fosse interrogada pela polícia. Segundo os trechos da carta divulgados na reportagem, a autora não deixa claro se Eliza foi morta.
"Neném e Maria Cláudia, sua mulher, saíram em um carro verde. Este carro é importado. Eliza foi no porta-malas. Ela está sem dentes, e usa uma peruca loira, e está muito magra. Ela quer seu filho. Neném é um ex-policial e está com ligação direta com a polícia. Quando a polícia está perto de chegar perto deles, os próprios policiais avisam, e eles vão pra outro lugar".
(NÃO TEM COMO ESCAPAR DE POSTAR SOBRE ESSE CASO, A CADA MOMENTO APARECE UMA NOTICIA NOVA! PARCE FILME DE HORROR!)