Acesso à Cidade Universitária deve ser feito pelos portões 2 e 3.
Funcionários em greve reivindicam aumento salarial.
Os trabalhadores em greve da Universidade de São Paulo (USP) bloquearam a entrada principal da Cidade Universitária, no Butantã, Zona Oeste de São Paulo, às 7h desta quinta-feira (17).
O protesto era acompanhado pela guarda universitária e era pacífico. Quem precisa entrar na universidade deve, portanto, evitar a Rua Alvarenga e seguir para os portões 2 e 3, localizados, respectivamente, nas avenidas Professor Mello Moraes e Corifeu de Azevedo Marques.
Os funcionários reivindicam um aumento salarial de 6%, como concedido aos professores em fevereiro, além dos 6,57% concedidos a todos os servidores das universidades. Os trabalhadores da USP estão em greve desde 5 de maio. Unicamp e Unesp aderiram ao movimento em 12 de maio.
A reitoria permanece invadida desde 8 de junho, devido ao corte dos dias parados de cerca de mil funcionários em greve.
Em nota, o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) afirmou que os reitores não se negam a fazer a "interlocução com funcionários, docentes e alunos e têm adotado continuamente essa prática nas universidades estaduais paulistas". No entanto, de acordo com a nota, "invasões e depredação do patrimônio público impedem o diálogo franco, civilizado e produtivo."
A reitoria da USP enviou nota à imprensa em que afirma que uma reunião foi marcada para a próxima segunda-feira (21) com representantes do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp). No texto, a reitoria se compromete ainda a pagar os dias cortados dos trabalhadores em greve em até quatro dias úteis se voltarem ao trabalho.