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quarta-feira, 17 de março de 2010

Criança de 1 ano é retirada à força de cigana no interior de SP


Mãe e filha pediam esmola no centro de Jundiaí.
Desespero de mãe e filha foi registrado em vídeo.

Do G1, em São Paulo, com informações da TV Tem


Uma criança de 1 ano foi retirada à força da mãe na segunda-feira (15) por uma guarda municipal em Jundiaí, a 58 km de São Paulo. Filha de uma cigana, a menina permanecia nesta terça (16) em um abrigo na cidade.

O desespero da mãe e da criança foi registrado em vídeo. As imagens mostram a menina sendo puxada por uma guarda, que a leva no banco da frente de um carro da prefeitura até um abrigo.

A separação aconteceu por decisão de um juiz da Vara da Infância e da Juventude. Segundo o juiz Jefferson Barbin Torelli, a mãe da menina e outra cigana que tem uma filha de 12 anos vão responder por ter submetido as crianças a vexame. As duas foram vistas pedindo esmola com as filhas no centro de Jundiaí.

Para o juiz, a menina de 1 ano estava exposta a risco. A outra cigana que também foi detida, porém, não teve a filha apreendida e saiu da delegacia acompanhada da garota.


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Justiça manda separar criança de 1 ano de mãe cigana em Jundiaí, SP

Plantão | Publicada em 16/03/2010 às 20h00m

TV TEM

SÃO PAULO - Uma criança de um ano foi retirada do colo da mãe por uma guarda municipal dentro de uma delegacia em Jundiaí, cidade a 83 quilômetros de São Paulo. Filha de uma cigana, a menina foi levada para um abrigo por determinação da Justiça. Segundo o juiz Jefferson Barbin Torelli, a mãe da menina e outra cigana que tem uma filha de 12 anos, estavam pedindo esmola nos semáforos da região e usavam a criança para sensibilizar os motoristas. Isso caracterizaria exploração.

A mãe da criança e a outra mulher prestaram depoimento e foram liberadas pela polícia. Agora, a Justiça vai decidir se a menina de um ano tem condições de ser criada pela mãe.

Imagens feitas na delegacia mostram uma guarda municipal tirando a criança do colo da mãe. A criança grita e a mãe se desespera. Mas a guarda não se sensibiliza e tira a criança da mãe à força.

- Dentro das condições naquele momento, não havia outra saída - disse a representante do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Solange Giotto.

Para ela, se houve trauma, ele poderá ser superado.

- Tudo isso vai se resolver de acordo com o tratamento que essa criança vai ter durante a vida, se ela for bem acolhida - disse a representante do conselho municipal.

O inspetor da guarda municipal Cassio Nicola nega que tenha havido violência no episódio.

- Houve mais de uma hora de negociação. Tentamos explicar para a mãe o que estava acontecendo, que a criança seria separada dela - disse o inspetor.

O inspetor disse que a necessidade de cumprir a decisão judicial obrigou a esta situação.

- A necessidade obrigou a essa situação de tumulto na delegacia.

A criança foi levada numa viatura e colocada no banco da frente. O inspetor da guarda municipal disse que , em seguida, a viatura estacionou e a menina passou para o banco traseiro.


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