12 de março de 2010 • 08h12 • atualizado às 09h25
Glauco também era músico
Foto: Divulgação
O cartunista Glauco Villas Boas, 53 anos, foi morto a tiros na madrugada desta sexta-feira durante assalto a sua residência, no bairro de Santa Fé, em Osasco (SP). O filho de Glauco, Raoni Villas Boas, 25 anos, e o cartunista chegaram a ser encaminhados ao hospital Albert Sabin, mas não resistiram aos ferimentos.
A casa do cartunista foi invadida por dois homens armados, que tentaram levar vários pertences. Ao tentar convencer os marginais a desistir da ação, Glauco foi atingido por quatro tiros.
Glauco começou nos anos 70 no Diário da Manhã, de Ribeirão Preto (SP), com a tira Rei Magro e Dragolino. Em 1977, ano seguinte ao qual recebeu uma premiação no Salão de Humor de Piracicaba, estréia na Folha de S.Paulo com tiras esporádicas, ganhando espaço diário em 1984.
Na Folha, desenvolveu os personagens Geraldão, Casal Neuras, Doy Jorge, Dona Marta e Zé do Apocalipse. Fez parte do elenco de redatores da TV Pirata e de alguns quadros do programa infantil TV Colosso, ambos da Rede Globo.
Músico, também tocou em bandas de rock. Para o público infantil, leitor do suplemento semanal Folhinha criou o personagem Geraldinho, que é uma versão light (no traço e na temática) do seu personagem Geraldão.
Lançou ainda, em parceria com os cartunistas Angeli e Laerte, companheiros da revista Chiclete com Banana, os Los Três Amigos, personagens imorais e com histórias sarcásticas, que aparecem tanto na Folha quanto em publicações próprias.
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