JOÃO CARLOS DE FARIA - Agencia Estado
TAUBATÉ - Em São José dos Campos, a 97 km de São Paulo, moradores de apartamentos localizados entre o 17º e o 22º andar do Condomínio Edifício Nacional, na região central da cidade, também sentiram os reflexos do terremoto ocorrido no Chile. O chileno Lucas Herrera, de 72 anos, é natural de Concepción, a 115 km de Santiago, onde está o epicentro do terremoto, e foi um dos que relataram a ocorrência de tremor no prédio.
Morador do 22º andar, o mais alto do prédio, ele disse que já estava dormindo, por volta das 3h30, enquanto sua esposa assistia televisão, quando o apartamento começou a balançar e o lustre a tremer. "Ela me acordou e logo depois, uns cinco minutos, o prédio novamente balançou e aí eu registrei em vídeo, com a máquina fotográfica", narrou.
Acostumado a esse tipo de fenômeno, Herrera, a esposa Ester Gonzalez, de 69 anos, e uma filha, ambas também chilenas, preferiram ficar no apartamento. "Se acontecesse alguma coisa não daria tempo de chegar ao térreo", justificou. Segundo ele, o que deixou a família preocupada foi a diferença entre as construções aqui do Brasil e aquelas de seu país. "Lá é tudo muito mais reforçado e as construções são preparadas para esse tipo de ocorrência", disse. No Brasil há 34 anos, Herrera disse que assistiu ao maior terremoto que atingiu seu país e sua região, em 21 de maio de 1960. "Lá os abalos são uma rotina e a gente costuma nem dar bola para um tremor como esse que vivemos nessa madrugada", afirmou.
De acordo com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros de São José dos Campos, nenhuma ocorrência ou chamada relacionada ao fenômeno foi registrada pela madrugada ou durante o dia. Em outras cidades da região também não houve noticias de possíveis tremores.
Morador do 22º andar, o mais alto do prédio, ele disse que já estava dormindo, por volta das 3h30, enquanto sua esposa assistia televisão, quando o apartamento começou a balançar e o lustre a tremer. "Ela me acordou e logo depois, uns cinco minutos, o prédio novamente balançou e aí eu registrei em vídeo, com a máquina fotográfica", narrou.
Acostumado a esse tipo de fenômeno, Herrera, a esposa Ester Gonzalez, de 69 anos, e uma filha, ambas também chilenas, preferiram ficar no apartamento. "Se acontecesse alguma coisa não daria tempo de chegar ao térreo", justificou. Segundo ele, o que deixou a família preocupada foi a diferença entre as construções aqui do Brasil e aquelas de seu país. "Lá é tudo muito mais reforçado e as construções são preparadas para esse tipo de ocorrência", disse. No Brasil há 34 anos, Herrera disse que assistiu ao maior terremoto que atingiu seu país e sua região, em 21 de maio de 1960. "Lá os abalos são uma rotina e a gente costuma nem dar bola para um tremor como esse que vivemos nessa madrugada", afirmou.
De acordo com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros de São José dos Campos, nenhuma ocorrência ou chamada relacionada ao fenômeno foi registrada pela madrugada ou durante o dia. Em outras cidades da região também não houve noticias de possíveis tremores.
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