Rio - Desaparecido desde o último dia 19 de fevereiro, quando voltava de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, o corpo do empresário Crispim Gomes da Silva, de 44 anos, foi resgatado por bombeiros do 4º GMAR (Itaipu) e da Patrulha Naval do Sudeste, do 1º Distrito Naval (Rio de Janeiro) às 13h30 deste sábado, próximo a arrebentação da praia de Ponta Negra, em Maricá. O corpo do marinheiro Carlos Henrique Lopes de Sales, 24 anos, que acompanhava Crispin a bordo da lancha pesqueira cabromar 3710, rumo ao Iate Clube Jurujuba, em Niterói, foi encontrado pouco tempo depois na praia de Jaconé. De acordo com a subsecretaria de Defesa Civil de Maricá, as prováveis causas teriam sido o mar agitado e uma pane no motor da lancha, que juntas culminaram no rompimento do casco e no consequente naufrágio. A hipótese de falha no motor foi levantada pela família, pois Crispin teria comunicado que iria parar em Arraial do Cabo para fazer reparos no alternador de um dos motores da lancha. A Capitania dos Portos do Rio determinou a abertura de um Inquérito, cuja conclusão está prevista para daqui a 90 dias.
Em avançado estado de decomposição, os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal de Itaboraí, onde Crispin foi reconhecido por um amigo, graças à altura de 1,86 m, ao corte de cabelo e ao relógio Citizen.O empresário, que morava em Boa Viagem, em Niterói, e era proprietário há 16 anos da fábrica de bolsas Mix Bag no Mutuá, em São Gonçalo. Ele deixou dois filhos do primeiro casamento. O marinheiro Carlos Henrique deixou órfã uma filha de um ano e um mês.
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