O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, afirmou ontem que prefere morrer a se render ao governo golpista liderado por Roberto Micheletti. Zelaya foi destituído em 28 de junho e, desde a última segunda-feira, 21, se refugia na Embaixada do Brasil em Honduras, que permanece cercada por forças de segurança locais. "Morreria em pé, mas não de joelhos diante de uma ditadura", afirmou Zelaya em entrevista concedida à Rádio Fórmula, do México.
O presidente deposto disse ainda que existem "três instrumentos internacionais" que poderiam "solucionar o problema em cinco minutos" - em referência à ONU (Organização das Nações Unidas), à OEA (Organização dos Estados Americanos) e às tentativas de mediação do conflito promovidas pela secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, junto ao presidente costa-riquenho, Oscar Árias.
Sobre as eleições do dia 29 de novembro, que foram convocadas pelo governo golpista, Zelaya ressaltou que "não estão sendo levadas adiante pela maioria do povo". Segundo ele, se o pleito for realizado, haverá um "aprofundamento da crise" política no país, e o governo Micheletti se "isolaria ainda mais do mundo".
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