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domingo, 27 de setembro de 2009

Notícias » Mundo » Mundo "Minha candidata é a Dilma", diz Chávez
















O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse neste sábado que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, é sua candidata para as eleições brasileiras de 2010.

"Dilma será a próxima presidente do Brasil", afirmou Chávez em seu discurso na abertura da 2ª Cúpula América do Sul-África, realizada em Isla Margarita, na Venezuela.

"Sei que vão me acusar de ingerência, meu coraçãozinho é quem está falando", disse. "Minha candidata é a Dilma."

A ministra tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disputar a Presidência pelo PT.

Lula, que participa da Cúpula na Venezuela, sorriu ao ouvir o discurso do colega. Chávez lamentou o término do mandato do presidente brasileiro.

"Mas Lula não se irá, ele fica, assim como Néstor Kirchner (ex-presidente da Argentina), que se foi, mas não se foi", afirmou Chávez, em referência à eleição da presidente Cristina Kirchner como sucessora do marido.

Sul-Sul

Durante a sessão plenária dos chefes de Estado, Chávez defendeu a multipolaridade nas relações internacionais e disse ser "vital" a união entre a América do Sul e a África.

Lula, em seu discurso, disse acreditar "no poder de transformação de uma parceria entre regiões que vivem realidades semelhantes e enfrentam problemas comuns".

Críticas ao chamado "modelo imperialista" como causa do subdesenvolvimento das duas regiões foram mencionadas na maioria das intervenções dos chefes de Estado.

A presidente argentina, Cristina Kirchner, disse que o desafio dos dois continentes é o de modificar os velhos modelos de cooperação até agora implementados.

"No século 20, o que importava era vender, e não fazê-lo sob um conceito de cooperação, de transferência de tecnologia, que é o que nós estamos impulsionando", afirmou.

Projetos

A preocupação levantada pela maioria dos mandatários é a de como concretizar mecanismos viáveis de integração para fortalecer o eixo sul-sul.

Chávez, que antes da Cúpula disse que do encontro sairia um plano de trabalho para os próximos 10 anos, pediu a criação de uma comissão de ministros que se dediquem exclusivamente à implementação de projetos de desenvolvimento comum.

"Temos que elevar o nível e dar mais solidez à cooperação", disse.

Nos últimos seis anos, o comércio entre América do Sul e África foi ampliado de US$ 6 bilhões para US$ 36 bilhões, dos quais o Brasil tem sido o principal beneficiário.

Neste mesmo período, o intercâmbio comercial Brasil-África saltou de US$ 5 bilhões, registrados em 2002, para US$ 26 bilhões em 2008.

O primeiro encontro da ASA foi realizado em Abuja, na Nigéria, em 2006. Na reunião deste sábado, os presidentes decidiram que a próxima Cúpula será em 2011, na Líbia.


Conversa entre Lula e Chávez vaza e expõe divergências

AE - Agencia Estado


SÃO PAULO - Uma ?barbeiragem? da equipe de som que montou as instalações do encontro em Salvador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o líder venezuelano, Hugo Chávez, permitiu que parte da conversa reservada entre os dois fosse transmitida para o público externo. Diante da dificuldade de se chegar a um acordo para a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, Lula prometeu ao colega venezuelano que, se conseguir eleger sua sucessora, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, todos os problemas serão superados e o projeto sairá do papel. ?Se eu conseguir eleger a Dilma, vou ser o presidente da Petrobras. E você, Gabrielli (José Sérgio Gabrielli, presidente da estatal), vai ser meu assessor, e o acordo será fechado?, disse o presidente, em tom de brincadeira, sem saber que a ironia estava sendo ouvida por toda a imprensa, na sala ao lado, por meio do equipamento de tradução simultânea montado para a entrevista que seria concedida logo depois. O vazamento da discussão entre os dois presidentes e Gabrielli permitiu que os jornalistas acompanhassem as dificuldades de negociação, no encontro reservado entre os três. Houve insistentes e inúmeras reclamações de Chávez, além de sua decepção com os novos entraves na discussão. Quando os assessores dos dois presidentes descobriram que os jornalistas estavam ouvindo a reunião reservada, houve enorme alvoroço e preocupação. Representantes do governo brasileiro exigiram que a empresa que havia fornecido o equipamento tomasse os fones da imprensa. Eles mesmos auxiliaram na execução da tarefa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.






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