A Secretaria de Saúde, do Paraná confirmou 2.853 casos de influenza A (H1N1) – gripe suína – no estado. Desse total, 165 são gestantes. Segundo o boletim, divulgado na noite de ontem (24), até agora 154 pessoas morreram em decorrência de complicações da doença, das quais oito estavam grávidas. A região de Curitiba continua com o maior número de casos confirmados (888).
O Ministério Público do Trabalho (MPT) no Paraná recomendou, na última sexta-feira (21), aos empregadores de Curitiba, da região metropolitana da capital e do litoral o afastamento imediato das gestantes que prestam serviços nas suas dependências por 15 dias, no mínimo.
De acordo com a procuradora do Trabalho Viviane Weffort, esse período não pode ser considerado férias e as gestantes não poderão sofrer prejuízo da remuneração ou de qualquer direito decorrente do contrato de trabalho por causa do afastamento. Segundo a procuradora, se descumprirem as recomendações, as empresas ficam sujeitas às penalidades cabíveis.
A Secretaria de Saúde do Paraná também recomendou na semana passada o afastamento temporário das gestantes de suas atividades profissionais e estudantis. A medida, definida em conjunto com a Secretaria da Administração e da Previdência, prevê o retorno em 31 de agosto e está sendo aplicada às servidoras estaduais.
Agência BrasilFale com o Ministério
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