Pelo segundo dia consecutivo, cobradores e motoristas de ônibus de Campinas (a 93 km de São Paulo) cruzaram os braços e deixaram de circular pelas ruas da cidade nesta terça-feira. Conforme a Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas), 36 dos 807 ônibus que compõem a frota circulavam às 10h.
Estimativa da empresa aponta que ao menos 300 mil pessoas são afetadas pela paralisação. Para auxiliar no transporte, foram disponibilizados 80 micro-ônibus para atuar nas linhas operadas exclusivamente por ônibus.
A Justiça determinou, porém, que 70% da frota esteja nas ruas no horário de pico e 50% nos demais horários. Às 10h, apenas 4,6% dos ônibus rodavam na cidade, segundo a Emdec.
Conciliação
Em reunião no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região na noite de ontem (11), empresários e representantes dos grevistas não chegaram a um acordo para o fim da greve.
Os trabalhadores do transporte urbano reivindicam piso salarial de R$ 780 para cobradores, aumento de 7% sobre os salários dos motoristas --que é de R$ 1288,14, piso diferenciado para motoristas de veículos articulados e vale-refeição de R$ 10.
Na audiência, os empresários apresentaram contraproposta de piso salarial para os motoristas no valor de R$ 1.374,01 (aumento de 6,6%), piso para os cobradores de R$ 560,47 e vale-refeição de R$ 8,50.
Por conta do impasse, as partes voltam a se reunir no TRT na tarde de hoje para tentar chegar a um acordo.
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