SIMONE MENOCCHI - Agencia Estado
SÃO JOSE DOS CAMPOS - Um grupo de 500 sem-teto do município paulista de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, invadiu hoje o estacionamento do hipermercado Carrefour, às margens da Via Dutra. O protesto, que durou cerca de duas horas, foi em apoio à Jornada Nacional Contra a Alta dos Alimentos, realizado por movimentos populares urbanos de sete Estados do país. A manifestação na cidade foi organizada pela Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas).
Com faixas, homens, mulheres e muitas crianças saíram por volta no início do dia do acampamento Pinheirinho, onde moram desde 2004, em uma caminhada de oito quilômetros até o supermercado. Em gritos de guerra, como "a fome não pode dar lucros", eles chegaram ao estacionamento e tomaram o pátio. Apesar de pacífico, o protesto foi acompanhado com atenção por policiais militares. Desde 2004, cerca de mil famílias moram no acampamento Pinheirinho, em uma área abandonada pelo empresário Naji Nahas.
No mês passado, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (filiado ao Conlutas) também organizou uma manifestação no estacionamento do mesmo hipermercado contra a alta dos preços. Segundo a assessoria de imprensa da entidade, o Carrefour foi escolhido por simbolizar os muitos grupos transnacionais que lucram com a centralização da comercialização dos alimentos, penalizando os trabalhadores. "O trabalhador e o povo não podem pagar pela crise, enquanto o governo dá dinheiro para as empresas, deixando o povo desprotegido e vítima da alta dos preços", disse o coordenador regional do Conlutas, Luiz Carlos Prates.
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No mês passado, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (filiado ao Conlutas) também organizou uma manifestação no estacionamento do mesmo hipermercado contra a alta dos preços. Segundo a assessoria de imprensa da entidade, o Carrefour foi escolhido por simbolizar os muitos grupos transnacionais que lucram com a centralização da comercialização dos alimentos, penalizando os trabalhadores. "O trabalhador e o povo não podem pagar pela crise, enquanto o governo dá dinheiro para as empresas, deixando o povo desprotegido e vítima da alta dos preços", disse o coordenador regional do Conlutas, Luiz Carlos Prates.
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